CAPÍTULO 16 ( PARTE 2 )

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POV ARIANA GRANDE

- Mas pai, eu não fiz nada! - digo desesperada.

Depois do acontecido, meus pais deixaram eu ir para o colégio.

Tomamos café em silêncio, eles não olharam em nenhum momento na minha cara.

Minha mãe em todo momento chorava baixinho e meu pai somente ficou pensativo em silêncio.

Meu pai esperou eu chegar do colégio para brigar comigo, já que minha mãe não demonstra nenhuma reação além de chorar baixinho.

Eu não a culpo, imagina para uma mãe ver/pensar uma filha transando? Deve ser perturbador.

- Você tem noção do que fez Ariana? Olha o estado da sua mãe! - diz meu pai andando de um lado para o outro.

Nesse momento estamos na sala, minha mãe está sentada no sofá  enquanto eu estou em outro.

Ela não olhou na minha cara dês do acontecido.

Ela nunca foi a mãe mais presente do mundo, mas ela sempre foi uma ótima mãe, mesmo longe.

Meus pais sempre me deram a maior confiança que alguém poderia ter, e agora sinto que isso não existe mais.

Eu sou a culpada de tudo, se eu pudesse voltar atrás... Eu jamais chegaria perto do Justin porque ele é o motivo disso tudo.

Eu nem sei o porquê que ele fez isso.

Idiota!

Nesse momento eu estou chorando muito, eu não sei o que pode acontecer, meus pais nunca ficaram tão bravos assim comigo.

- Você quebrou todo o voto de confiança que um dia dei a você Ariana! - meu pai fala com desgosto.

Ele senta ao meu lado no sofá, mas não me permito olhá-lo, eu não consigo.

Eu estou com vergonha de mim mesma, embora eu não tenha feito nada.

Meu pai respira fundo e vira para mim.

- Olha para mim, Ariana! - o tom bravo é evidente em sua voz.

E assim faço, olhos para ele vendo todo seu desgosto em seu olhar.

Desvio meu olhar para minha mãe que observava a situação mas quando percebe que estou olhando a mesma desvia o olhar.

Meu coração se despedaça mais e mais.

- Você sabe o que ele é? Digo... Com o que ele trabalha? - agora ele tenta ter controle em sua voz.

- Ele é com você! - falo rápido.

O tom de surpresa é evidente em sua face.

- Mas eu nunca matei, muito menos torturei Alguém! - diz em defesa

- E quem me garante isso? - falo realmente incomodada com esse assunto.

- Você tem a minha palavra filha - fala calmo.

- E eu posso confiar na palavra de um bandido? Porque pelo o que sei.. vocês são tudo farinha do mesmo saco.

Meu pai arregala os olhos e imediatamente me arrependo de ter falado isso.

Engulo em seco.

- Pai me desc... -

- Está apaixonada por ele...- diz me interrompendo.

Arregalou os olhos.

- O que? Não! - falo rapidamente.

- EU VOU MATAR ESSE FILHO DE UMA PUTA, ALÉM DE TRANSAR COM MINHA FILHA EM BAIXO DO MEU TETO A FAZ FICAR CAIDINHA POR ELE! -

Ele me olha com  um certo desprezo.

- E você! Trate de ficar longe dele se não quiser ir para um convento! -

- Cadê seu celular? - pergunta.

- Aqui - entrego-o.

Ele pega o mesmo e o joga na parede.

- Apartir de hoje você não vai nem olhar nos olhos dele! Vou cuidar para que você não encontre ele nem no colégio, vou mudar seus horários! - diz  meu pai.

- Você vai ficar sem celular por tempo indeterminado. -

Assinto sem ter muito o que fazer e subo para meu quarto.

Entro no meu quarto e vou em direção ao meu banheiro.

Tiro minhas roupas e tomo um banho gelado.

Isso iria ajudar a relaxar.

Deixo todo meu estresse sair pelo ralo, respiro fundo e encosto a cabeça na parede.

Depois de um tempo saio do banho, me enrrolo com a toalha e seco meus cabelos com o secador.

Logo após visto meu pijama e me permito descansar.

***



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