A musa de Bloody Painter

Capítulo 13- "Primeira Missão {PARTE 2}"

Esperamos mais um tempo e as vítimas estavam prestes a passar por aqui.

Eu estava posicionada próximo ao fundo do beco onde a pouquíssima luz me atinja.

Clock e Toby estavam escondidos atrás de umas caixas perto da entrada do Beco.

Bloody estava bem no fundo do beco num lugar escuro onde não é possível vê-lo.

Para chamar a atenção das vítimas fiz barulho raspando a lámina da kunai contra a parede.

Eles entraram para ver oque se passava e reconheceram-me graças a pouca claridade dos postes de luz a uns metros consideráveis.

- Carmen? - o polícia que consegui convencer graças a sensualidade perguntou confuso.

Eu simplesmente sorri.

- Na verdade meu caro Juan....
Soy Katrina!
La Deusa de los muertos... E creio que chegou a hora de visitarem os confins do inferno ..

- Bela partida Carmen... - uma mulher do grupo de alvos disse.

- Já corrigi... Não sou Carmen... Sou a Katrina!

- E oque pretendes fazer sozinha!? - um deles perguntou a rir.

- Não estou sozinha... Pronto para uma obra de arte?

Bloody saiu do fundo do beco lentamente e simplesmente concordou com a cabeça.

- Aquele é.. - um dos policías reconheceu o Bloody.

- Sim... Aquele é o Painter... - outro completou.

- Ela está relacionada com as creepypastas!

- Sou muito mais relacionada com eles do que a tua pequena mente humana possa imaginar...

( A turtura começa aqui! Quem não se sentir confortável a ler esta parte do capítulo então, por favor pule algumas páginas até reencontrar letras a Negrito!)

Dito isto lancei a kunai contra o peito de um deles e os outros olharam para o companheiro que estava a beira da morte mas não mostraram sentimento algum por ele.

- São dois contra quatro! Vão perder!

- Na realidade.. - Clock disse enquanto saia do esconderijo com Toby...- São quatro contra quatro... Acho que está equilibrado!

Pensei no arco nas minhas mãos e quando ia colocar os dedos na corda uma flecha formou-se na minha mão tal como o meu pai disse.

Posicionei a flecha e mirei rápidamente no coração de Juan mas quando lancei passou perto do coração simplesmente o ferindo de maneira grave e dolorosa... Mesmo assim continua em pé.... Como?

Juan arrancou a flexa do peito e sentiu bastante dor ao toca-la... Acho que os humanos não podem toca-las...

Mesmo assim ele conseguiu...

Depois arrancou a minha kunai do peito do colega de trabalho ferido e andou para atacar-me.

Agora cada um de nós tinha um oponente.

Lancei outra flecha mas falhei acertando as caixas.

( fixem essa flecha na vossa memória! Nada é por acaso do destino!)

Já vi que as flechas ferem gravemente... Mas não matam ao atingirem um ponto qualquer! Tem de ser num ponto vital... Como todas as armas...

Como ele já está muito próximo lançar uma flecha ou uma faca não faz qualquer diferença.... Então tirei a lâmina vorpal.

Mas enquanto tirava acabei por picar o dedo na shuriken o que me destraiu dando tempo ao meu oponente que me magoa-se a outra mão .

- Tão fraca! Achas mesmo que és pário para mim? Não passas de uma lacaia!

O que ele disse deixou-me com muita raiva despertando novamente aquela ardência nos olhos e o cabelo branco... O que fez com que o polícia se assusta-se e corre-se rápidamente para trás.

- Mas que criatura é essa?

- Criatura!? Quem pensas que és humano!?- A minha raiva só aumentou tomando quase que por completo conta de mim.

Está descontrolado... O meu corpo está a mover-se por vontade própria....

O meu corpo está a correr contra o oponente numa grande velocidade.

Quando percebi já estava em cima da vítima imoblizando-a e fazia um corte desde a garganta até à boca do estômago devagar fazendo-o gritar de dor.

- Apetecem e estudar os órgãos humanos... - agora até fala por mim...

O meu corpo foi tirando os seus órgãos um à um até deixar só o coração que após algumas batidas na minha mão foi esmagado pela mesma dando um fim na vida de Juan próximo ao seu companheiro que foi o primeiro.

- Katrina mantém a calma! - ouvia a voz de Clock atrás de mim mas o meu corpo reagiu sozinho e tentou ataca-lá.

- Precisamos do Slender! - ouvi Bloody dizer mas continuava a tentar atacar a Clock.

Agora eu já tentava atacar todos.

Até que o meu pai apareceu com o Dr Smiley.

- Katrina! Para com isso! - o meu pai disse mas eu só o consigo ver e ouvir... Não consigo agir... O lado híbrido está a dominar o meu corpo neste momento...

Estava como uma raposa em posição de ataque.

Com muito esforço consegui controlar a minha fala e dizer só uma palavra... 'Ajuda'

- Está a ser dominada! - Meu pai disse para o dr Smiley. - Katrina! - ele disse é encarei-o - Se te acalmar es eu dou-te chocolate!

Pouco a pouco a energia começou a abrandar e fiquei em pé mas mesmo assim não era eu a agir.

Estava quase a conseguir controlar-me mas senti algo perfurar fortemente o meu braço que fez com que a raiva volta-se e voltamos a estaca zero.

Tinha uma kunai enfiada no braço mas perece que a dor só fez efeito no momento em que estava mais calma.

Quem lançou a lâmina foi o primeiro polícia que pensamos que estava morto.

As minhas unhas transformaram-se em garras afiadas e tinha a mandíbula superior a arder...

Ataquei o homem brutalmendo deixando depois de alguns segundos um corpo completamente mutilado e ensanguentado.

- KATRINA! - firei-me e vi a minha mãe. - Acalma-te... Está tudo bem...

Distraida com as palavras da minha mãe não me apercebi que o Dr Smiley estava muito próximo a mim e ingetou algum tipo de calmante forte no meu pescoço.

Mesmo assim tentei me rebater mas durou pouco porque fiquei inconsciente devido ao calmante.

( A tortura deste capítulo acaba aqui!)

Acordei com o corpo todo dorido... Olhei a volta e percebi que estava numa cama da ala hospitalar da Mansão...

Vi Nurse Ann a arrumar umas coisas.

- Nurse...

- Acordaste... Ótimo... Vou chamar o Slenderman... - Ela disse dando pausas entre as frases... Ela assusta-me um pouco...

Ela saiu do quarto e eu fiquei a tentar lembrar do que aconteceu depois de estar quase calma e senti uma dor no braço, mas só consegui lembrar de uma dor na mandíbula superior, um corpo mutilado e uma dor no pescoço.

Estava a tentar lembrar e ouvi uma voz conhecida.

- Katrina!

Continua...

05/05/19

🗡️1085 palavras🗡️