A musa de Bloody Painter

Capítulo 15 - "Flecha"

Estava imóvel a pensar em uma solução para sair desta situação quando comecei a ouvir passos mais próximos.

Fiquei cerca de 3 minutos sem ouvir nada até que vi a maçaneta da porta ser aberta...

Burra! Burra! Burra! Burra!

Esquecime da chave na porta e assim ela fica visível...

A porta foi aberta e revela o Bloody que olha para o cómodo de olhos arregalados.

- De onde é que isto veio?

- Acho que sempre esteve aqui...

- Temos de contar ao Pai! - ele disse pronto sair mas antes que conseguisse fazê-lo, impedi-o ao segurar o seu pulso.

- Não! Não contes isto ao Pai ou à mais ninguém ... Eu preciso de saber mais sobre este lugar... De alguma forma ele está ligado a mim e posso sentir isso... Sei que é egoísta mas se mais alguém souber vai deixar de ser "meu"... E sei que o meu pai ou a minha mãe podem proibir-me o acesso a ele.

Por alguns instantes ele só me encarava seriamente.

- Com uma condição!

- Qual?

- Deixas-me utilizar este espaço também!

- Tens o resto da Mansão inteira!

- Os moradores deste lugar são extremamente barulhentos! É desconsentrante para desenhar ou pintar oque quer que seja! E aqui em cima não se ouve nada que se passa lá em baixo!

- Ok! Temos negócio?- perguntei ao estender a mão para um aperto de mão.

- Temos negócio! - ele respondeu e segurou a minha mão.

Cerca de 30 segundos depois ele ainda não tinha soltado a minha mão e olhei para cima para encara-lo, foi aí que os olhares se cuzam... Isto é constrangedor...

Parece que ambos acordaram no mesmo instante e soltamos as mãos.

- Eu vou mostrar-te como esconderes e encontrares este lugar.... Depois de tirares a chave da fechadura talvez a porta transformar-se num quadro... Agora experimenta...

Ele tirou a chave e como imaginei a porta transformar-se num quadro.

- OK... A chave estava escondida... Aqui! - disse depois de afastar o tapete e levantar a tábua.

- Como é que encontraste esta chave? - ele pergunta.

- Hm.. Como esplicar?.... Ela meio que chamou-me... Não foi bem ela... Foi uma voz na minha cabeça... - disse sem olhar para a cara dele.

- Ok! - ele respondeu enquanto abria a caixa e guardava a chave.

- Oque? Não me vais chamar de louca?

- Katrina... Nós, torturamos fisica e mentalmente, desmebramos pessoas vivas e uma boa parte de nós são demónios ou foram pessoas que estiveram algum tempo num hospital psiquiátrico... Achas mesmo que existe alguém normal aqui?

- Não... Bloody?

- Sim...

- Foste tu que deste-me a lâmina Vorpal e aquela boneca da Alice? - depois de perguntar vi-o engasgar-se com o nada.

- Do que é que estás falar? - ele pergunta recompondo-se.

- Tu sabes bem do que que eu estou a falar...- disse ao mesmo tempo que retiro a faca de dentro da bota.

- Continuo sem perceber... - a mim não enganas Helen Otis!

- Deixa-me refrescar-te a memória.. - disse e logo de seguida rodieio-o com as minhas flechas oque faz com que ele arregala-se os olhos.

- Woou..

- Tudo bem não quereres falar... Mas não sais daqui até dizeres a verdade... Podes bem tentar sair... Mas se tocares nessas flexas a dor será insuportável e a medida que o tempo passa as flexas vão ficar maiores! Bem podes tentar teletrasportar-te mas será inútil mesmo que a teu poder esteja no máximo! Então? Refresquei-te a memória?

Ele simplesmente tentou passar por cima das flechas mas elas obdecem-me e se eu quero que fiquem maiores elas vão ficar maiores!

Depois de ver as flechas crescer subitamente Bloody aproximou a mão de uma das flecha para arranca-la do chão mas vi que ele hesitou.

- Tens certeza que queres tocar nelas? - olhei para ele seriamente.

A verdade é que eu própria não tenho certeza se ele pode toca-las mas tenho de o convencer a responder a minha pergunta.

- Tudo isto para descobrires quem é que te deu uma faca!? Tu tens sérios problemas!

Olhei-o friamente e criei uma nova flecha apontando-a para a garganta dele.

- Tens noção que sou imortal?

- Mas não és imune à dor! E estas flechas podem matar-te! E para teu azar eu tenho boa mira.

- Oque é queres?

- A verdade!

Ele continua calado e puxo mais a corda do arco ameaçando largar.

- Ok! Ganhas-te! Fui eu! Satisfeita? - ele disse ao erger as mãos em sinal de rendição.

- Como é que entraste?

- Eu sou um Creepypasta! E não deixar muitos registos é comigo! Para além disso... Tive a ajuda da Sally!

- Porque é que simplesmente não deixaste na porta como qualquer um faria?

- Eu não sou qualquer um! Já respondi as tuas perguntas! Podes soltar-me?

Olhei-o diretamente nos olhos e aproximei-me começando a tirar as flechas para abrir passagem até que derrepende o meu pai(Slender) entra rapidamente (pela porta porque pelos vistos aqui em cima o teletrasporte não funciona) e olha para nós (pelo menos eu acho que olha).

- Eu nem quero saber oque é que vocês estão a fazer aqui! Nós temos um problema! Venham comigo! - ele disse e nós apressamo-nos em segui-lo até o escritório dele onde já estavam o Ticci Toby e a Clock.

- Na noite da vossa missão retiramos todas as evidências da nossa presença ( os corpos ficam!) excepto uma! A flexa que a Katrina lançou continua lá! Não a conseguimos tirar! Só a Katrina as pode tirar! Então temos de resolver isso rapidamente antes que os humanos descubram que mataste alguém! Porque como tens uma vida fora das paredes da massão seria fácil apanharem-te! Com certeza deixaste DNA nela! Temos de esperar anoitecer para que possa-mos voltar sem que ninguém perceba a nossa presença! Oqur nos resta é esperar que os humanos não a encontrem! Porque se acontecer com certeza terá um monte de câmer...

Antes que ele pode-se acabar a mimha mãe entra rapidamente na sala!

- Slender! Vamos tarde! Eles decobriram-na!

Vi-o ligar rapidamente a TV e vimos a minha flecha.

"Flecha misteriosa encontrada perto dos corpos de polícias assassinados num beco de Madrid"

Continua...

Oi oi pequenos killers!

Peço muitissimas desculpas pelo atraso!

Estava sem criatividade nenhuma e muito ocupada para escrever!

O capítulo não é grande coisa mas espero que gostem!

E já agora... Feliz Natal e Feliz Ano Novo atrasado ❤️

10/01/20

1067 palavras