Essência

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OI gentiiiiii, como ceis tão? Espero que bem porque eu to mais animada que nunca pra continuar essa story, então bora lá.


Ariana POV

Estava preparada para dormir quando ouço batidas em minha porta, uma hora dessas? Resolvi checar, vestia apenas minha blusa específica para dormir. Fui até a porta e abri me deparando com Camila, franzi o cenho para sua súbita aparição. A latina me examinou de cima a baixo até pairar seu olhar sobre minha expressão confusa, o acontecimento de mais cedo ainda vívido em minhas memórias.

- Desculpe, eu não deveria estar te incomodando uma hora dessas. Disse coçando a cabeça sem jeito. – Mas eu precisava pedir desculpas pelo que aconteceu mais cedo. Abracei meu corpo negando.

- Está tudo bem, não precisa se preocupar. E eu provavelmente iria ficar me revirando na cama. Não era mentira, eu estava mesmo muito alerta, pensando sobre tudo. – Estou sem sono de qualquer maneira, mas o que deseja?

- Eu estava pensando se você gostaria e sair. Expeliu mexendo suas mãos inquieta.

- Como assim sair? Para o jardim? Não seria uma boa ideia depois do ocorrido lá, meus lírios teriam que esperar muito para que eu voltasse a vê-los, Camila negou me deixando mais imersa em minha confusão.

- Hm, na biblioteca você me contou que não sabia como iria comandar um país sem ao menos conhece-lo. Então, estou te oferecendo a oportunidade de ver com seus próprios olhos como é para fora desses muros. A incredulidade estampada em meu rosto.

- Está louca? Se te pegarem você perde o emprego! Pontuei tentando livrá-la de sua insanidade, mas teimosa do jeito que é apenas deu de ombros.

- Vale o risco... – o sorriso presunçoso pairando sobre seus lábios, ela é maluca! – Então? O que me diz de um pouco de diversão vossa majestade? Fez uma reverência galanteadora e me esticou a mão direita, enquanto a esquerda pairava sobre a base de suas costas.

- Eu não sei se é uma boa ideia Camila. Relutei.

- Um pouco de adrenalina não irá te matar. Voltou a sua posição original, ela mantinha o sorriso cafajeste em sua feição, pedi minha cabeça para o lado cedendo o que a fez sorrir mais amplamente.

- Deixe-me por uma roupa adequada e depois podemos partir. Camila negou e eu a fitei curiosa.

- Suas vestes são peculiares demais para o mundo normal, já providenciei tudo que precisará para essa noite majestade. Ri de sua tolice.

- Devo lembra-la que estamos sobre uma constituição e não mandato de rei ou rainha como em uma monarquia tradicional.

- Oh, perdoe meu equívoco senhora, sou apenas uma mera serviçal, não tive tempo de me dedicar aos estudos tão devotamente quanto a senhorita. Bati de leve em seu ombro sorrindo.

- Pois se já tem tudo organizado o que estamos esperando? Camila pareceu voltar a realidade e pegou minha mão, confesso que esse gesto simples me deixou sem ar por um momento, de duas uma, ou eu estou com problemas sérios de asma, ou essa latina jogou algum feitiço em mim. Camila me guiou com cuidado até a saída da mansão e uma vez que passamos pela porta de entrada, adentramos um carro blindado e partimos em direção aos portões. Meus nervos estão aflorados, eu anseio esse momento desde que me entendo por gente, poder vivenciar a realidade de meu povo, é isso que eu quero, é isso que governar significa para mim, ser como eles e não se isolar e manter o contato distante. Paramos ao lado da cabine do porteiro/ segurança daquele posto e Camila abaixou o vidro do volvo para conversar com o senhor.

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