Após roubar o celular de Hayden Foster, um dos jogadores de futebol mais populares de San Diego High School, Dasha Hamilton se vê encurralada e acaba se tornando alvo de importuno do rapaz e de seus colegas. Entretanto, a garota, que não costuma dem...
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Quando ouvi a porta da minha casa bater fortemente, gerando um barulho alarmante, foi que soube que nada de bom estava por vir. Logo em seguida vi Dasha marchando, furiosa, com seus olhos que haviam ganhado um tom mais escuro, procurando algo e parando em mim após vasculhar a sala.
Por um momento, a garota pareceu estar surpresa com a presença do Collerman e do Greg sentados em um dos sofás da minha sala, mas por nenhum segundo sua expressão de fúria foi embora.
Assim que tirou os olhos deles, que olhavam a garota parecendo igualmente surpresos e entretidos com a surpresa, Dasha me lançou uma mochila preta que até então carregava sobre os seus ombros. Eu segurei o objeto e franzi o cenho. Que porra era que ela tinha?
- Drogas Hayden? Sério? - Levantou a voz pela primeira vez, me fazendo entender automaticamente o que havia causado toda aquela confusão. - Porque diabos você me mandou para a casa de um traficante de merda?
- Como? Isso não é droga. - Falei tentando amenizar a situação.
Eu não me drogo. Quer dizer, eu fumo uns cigarros de vez em quando, mas não sou de sempre estar com a nicotina na minha circulação sanguínea.
- Então o que é? - Perguntou duvidando das minhas palavras e cruzou os braços, colocando o peso do corpo todo na perna esquerda, com uma pose de mandona.
Eu calmamente abri a mochila e retirei os três pacotes enrolados por plástico preto.
Realmente parecia conter algum tipo de droga ilícita dentro desses pacotes pelo jeito que foi embalada. O que posso fazer se o maldito do Darcy só sabe embalar maconha?
Comecei a desenrolar os pacotes e o objeto que iria usar hoje à noite na minha festa foi surgindo. Era apenas um projetor de luzes coloridas, e os outros dois também se enquadravam nessa categoria. Os idiotas sentados no sofá falharam em segurar uma gargalhada e eu não consegui evitar um sorriso de deboche. Quando estava completamente evidente que o que eu segurava não era maconha, eu encarei Dasha lhe lançando um olhar de quem avisou.
- Eai? O que acha dessa maconha? - Perguntei.
- E como eu iria saber, idiota? Seu amiguinho traficante estava com a cozinha cheia de erva, o que queria que eu pensasse? - Perguntou, parecendo ter ficar ainda mais irritada pelo fato de não ser o que ela pensou que era.
- Eu sinceramente não ligo para o que você pensa. Você costuma pensar em muitas coisas que não é verdade, afinal, foi por você imaginar coisas que nós, infelizmente, nos conhecemos. - Falei levantando do sofá e alterando meu tom de voz, ficando mais sério.
Eu detestava o fato de ela tentar arranjar confusão com quem está quieto. Hoje mesmo é a segunda vez que me faz isso. Primeiro mexe em algo que não deveria, depois chega brava em minha casa querendo me dar sermão.
Parei em frente à ela e a garota se esforçou para não se abalar com a minha aproximação, mas seus olhos piscaram em uma frequência questionadora, então suponho que ela havia ficado um pouco intimidada.