Após roubar o celular de Hayden Foster, um dos jogadores de futebol mais populares de San Diego High School, Dasha Hamilton se vê encurralada e acaba se tornando alvo de importuno do rapaz e de seus colegas. Entretanto, a garota, que não costuma dem...
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Ignorei Hayden Foster com maestria assim como ele também havia me ignorado durante praticamente a semana inteira. Chegava a ser cômico a maneira como nós nos evitávamos nos três primeiros dias no colégio depois do que aconteceu em sua casa, o que se resumia em não ficarmos no mesmo ambiente que não seja uma sala de aula.
Depois eu simplesmente cansei dessa porcaria e fingi não me importar ao passar por ele, estranhando o fato de estar vendo o garoto com mais frequência. Talvez isso sempre tenha acontecido e eu não percebia pelo incrível fato de não dar a mínima para a existência de Hayden Foster, porém duvido muito que atualmente eu ligue.
Depois que saí furiosa da casa dele, fui direto almoçar e depois chamei todos os meninos para sair. Apenas compramos uma garrafa de Vodka e dois litros de Sprite para nos embebedar, enquanto comíamos alguma besteira de rua em uma pista de skate marginalizada de San Diego. Na maioria das vezes em que não tínhamos nenhuma festa para ir, ou íamos para esta pista, ou ficávamos jogando videogame na casa de qualquer um de nós.
A semana passou e os alunos se prepararam para o início dos jogos que levavam vários estudantes daqui para as universidades. Eu não pretendia pegar bolsa de esporte, prefiro dar essa oportunidade para outras meninas que precisam dela mais do que eu. Para falar a verdade, eu só jogava vôlei por diversão, não é algo que eu queira levar para o âmbito profissional.
Minhas notas são boas e eu já fiz diversos projetos estudantis que chamaram a atenção de vários professores. Tenho quase certeza que vou ter minha carta de recomendação para alguma universidade no final do ano escolar.
- Pega a porra dessa bola, Kaled. - Jesus berra ao meu lado parecendo muito aflito com tudo o que acontecia no jogo de futebol que acontecia bem na nossa frente.
Como se Kaled pudesse ouvi-lo, o garoto toma a bola do time adversário e a passa para um dos idiotas no campo. Eu não entendo de futebol, então para mim é apenas um bando de idiota correndo atrás de uma bola, salvo o meu Kaled, é claro.
No momento, um dos maiores imbecis tem a posse da bola e corre com uma velocidade impressionante em direção ao gol, chutando a bola logo em seguida, que é agarrada pelo goleiro adversário. Bem feito.
O time do meu colégio estava ganhando e as tentativas de gol eram muitas. Eu fico feliz apenas por Madrid estar estreando hoje em seu primeiro jogo, e que também fez um dos dois gols, sendo o segundo feito pelo maldito do Collerman. Meu coração aperta toda vez que alguém derruba Kaled e Joshua tenta me acalmar quando insinuo invadir o campo.
As quedas são realmente feias, falo isso porque não temos muito isso no vôlei. No máximo uma cotovelada, um empurrão ou um pisão no pé, nada como disputas agressivas pela bola que fazem os coleguinhas capotarem e dar cambalhotas.
Em San Diego havia poucas praias com uma longa extensão de areia, a maioria era cheia de pedras e o que predominava nessas áreas rochosas eram barcos. Contudo, as poucas áreas onde poderiam circular pessoas eram bem aproveitadas, sendo que uma delas ficava bem próximo à uma escola particular onde estava acontecendo os primeiros jogos internos da cidade.