Oneshot.

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Apollo mostrava o caminho para Karen. Viajavam de volta para o apartamento no meio da neve branca e densa que caía, no frio cortante que batiam em suas peles. No meio do caminho...

— Onde é isso? — Karen olhou para Apollo.

É alí — Aponta para o prédio.

— Naquele prédiozinho? — Karen soltou algumas risadas.

A intenção é não chamar a atenção, e aliás, não é como se eu tivesse dinheiro para bancar uma mansão Waylol.

— Waylol... O que aconteceu com aquele sujeito mimado, David?

Não sei, não estou ligado mais sobre Unit. —Apollo e Karen chegam no seu destino. — No quarto andar. Vamos entrar pela janela.

Dante vê Apollo entrando e age naturalmente.

— Eaí... –Mas quando vê Karen entrando, toma um susto. — Ea.. Nyyaaarggh! — Dante quase cai da cadeira. — O que ela tá fazendo aqui???

— Olá pra você também. — Karen debocha, varrendo Dante com os olhos.

Apollo tira seu capacete.

— Essa é Karen, uma das enviadas pra me matar — Dante afasta sua cadeira, com medo — Mas por sorte foi ela quem me tornou o que sou hoje, eu confio nela.

— E ela confia em você..?

Karen fica em silêncio.

— Enfim, ela pode nos ajudar bastante quanto aos mercenários. — Apollo continua

— E o que você sabe, Karen? –Dante arruma sua postura, se colocando de acordo na cadeira.

— Não sei exatamente, cada um foi por um lugar, os dois que vão começar a te caçar são Oneshot e Toxicor.

— Estou preparado, onde eles atuarão?

— Não se sabe, mas eles vão te mostrar, principalmente Toxicor. Deixe-me certificar de ficar sabendo. Com licença — Karen começa a usar o computador mestre de Dante, que fica meio confuso de início. — Aqui estão todas as câmeras que funcionam, e Roger foi visto meia hora daqui, se tomar cuidado, dá pra pegar ele.

— Mais um do quadrante B que virou mercenários. Esse governo corrupto realmente acabou com tudo. –Apollo lamentou.

— Roger ganha mais dinheiro em um dia do que ganhava em um mês como soldado. Ele é esperto. — Karen respondeu.

— Como vamos saber onde ele está?  — Dante perguntou e em seguida um alto tiro foi escutado no horizonte, alguma arma de grande calibre foi disparada.

— Isso vai nos dizer. Dante, faça uma localização aproximada do local. Um tiro tem um alvo, certo? Vamo procurar o corpo. — Apollo coloca novamente seu capacete — Vamos lá Karen, deve ser Roger.

— Não se empolga, Apollo. Ele não vai dar a localização dele tão fácil.

Certo, com certeza ele deixa alguma pista. — Apollo abre a janela e pelo mesmo lugar que entrou, ele saiu. Karen foi com ele.

— Bem, estou mandando uma localização aproximada do corpo, boa sorte, câmbio. — Dante avisou, e mandou a localização no visor de Apollo.

Dante me mandou a localização aproximada, vamos subir naquele prédio mais alto e começar de lá, ver se achamos algo. — Apollo então mira com seu gancho para o topo do prédio, mas vê Karen com uma cara emburrada.

— O que foi?

— Não sei se você percebeu, mas não tenho um gancho como você, vamos, me leve até lá. Não é um cavaleiro? —Karen chega perto de Apollo.

O Peregrino II - Caça ao Rapinante.Onde histórias criam vida. Descubra agora