O Peregrino II - Caça ao Rapinante.

A assassina mascarada.

Peregrino então com fortes dores prosseguiu para a saída utilizando seu gancho para sair pela janela, foi puxado e caiu para o outro lado, reclamando de dor logo ao cair. Foi utilizando seu gancho para chegar ao destino mais rápido.

~

— O que aconteceu lá? — Disse Dante se levantando de sua cadeira vendo Apollo entrar pela janela com dificuldade.

— Urso, ele era um dos mercenários. — Apollo disse tirando seu capacete e sentando na cadeira mais próxima, pressionava sua costela com sua mão.

— Urso? Amigo de Roger?

— Esse mesmo, sofreu uma mutação, realmente virou uma fera.

— E o que aconteceu com ele?

— Agora já está morto, estava descontrolado. Uma pena que só mudou de ideia na última hora...
— Apollo abaixou a sua cabeça enquanto tirava o restante do traje.

— Isso tá feio! — Dante fez uma cara de espanto ao observar o roxo que estava no tronco de Apollo, localizado na área da costela.

— Ele conseguiu acertar uns socos em mim, era rápido pro seu tamanho. — Apollo foi para seu quarto e tirou o restante da armadura, ele voltou já trocado, usava um casaco grande que ele comprou numa loja de grandes homens. Uma calça marrom moletom e meias, o frio estava intenso. — Dante, procure os melhores mercenários por aí, estão com certeza atrás de mim. Eu preciso dormir.

— Tome! — Dante joga um spray medicinal, feito para torções e lesões.

Apollo borrifa onde mais doía, depois ele se levantou e se dirigiu ao seu quarto. Não dormia há dias! Estava completamente cansado e dolorido. Apollo dormiu aproximadamente 18 horas, acordou 9 horas do próximo dia.

Segundo dia de evacuação, estava tudo vazio, de vez em quando alguma alma aparecia nas ruas. Apenas para depredar ou tentar arrombar algum lugar em busca de recursos ou dinheiro. Apollo acorda depois de um longo sono, totalmente revigorado, suas lesões ainda doíam, mas estavam melhor. A neve caía forte na cidade vazia, agora, ainda mais esquecida.

— Bom dia... — Disse Apollo com sua voz grossa de tanto dormir, seu cabelo estava bagunçado e ele estava sem sono algum.

— Bom dia Bela adormecida, isso que dá ficar saindo às noites sem dormir.

Apollo solta algumas risadas.

— Algo novo? Qualquer coisa?

— Descobri algumas coisas, sente-se. — Dante vira-se para Apollo e começa a ler algumas notas de seu celular. –m— Bem, como não sou burro, salvei todos os arquivos dos vazamentos e bem... Procurei algo por mercenários e achei isso — Dante mostra o celular para Apollo.

— Hmm... Um plano de contingência?

— Sim, já sabiam dessa possível reviravolta. — Exclama Dante

— Aqui diz que pagariam pelos 10 melhores homens e que seria o suficiente para deter o super-soldado. Já sabemos que são 10. Tenho um longo caminho pela frente. Enfim, depois disso não tem nada que nós já não saibamos. Achou a localização de algum?

— Não... Mas pouco antes de você acordar, recebi um alerta... —Dante parecia receoso de falar.

— E o que era? — Apollo pergunta.

— Uma vítima... — Novamente Dante estava receoso.

— Que vítima, Dante? Fale logo!

— Uma vítima com o mesmo Modus Operandi... Do Maníaco!