Capítulo 34

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-O que você está fazendo aqui? -pergunto, mas não quero a resposta.

Tento correr para fora da sala mas sou impedida por ele que me aperta forte em seus braços, sinto algo gelado subindo pelo meu braço, quando olho vejo que é uma arma e acabo paralisando.

-Shiu quietinha ou acabo com nós dois aqui mesmo. -ele ameaça.

-Por favor Adam. -imploro sentindo a minha garganta queimar.

-Você vai sair daqui comigo como se estivéssemos indo tomar um café, se tentar alguma gracinha será o seu fim. -ele diz bem sério.

-Adam você não pode fazer isso.

-Posso e farei se você não seguir minhas ordens direitinho. Não tenho nada a perder loirinha, perdi minha família, perdi meu emprego, mas você eu não vou perder. Agora caladinha vira de costas e vai caminhando normalmente para o meu carro, sem tentar fazer graça. -ele diz me virando e eu faço o que ele mandou.

Saímos de lá como se nada estivesse acontecendo, ele abriu a porta do carro e fez questão de apertar o cinto ao meu redor. Depois assumiu seu lugar no volante e travou todas as portas, me impedindo de tentar fugir.

Durante o trajeto ele vai dizendo coisas sem sentido, como se fôssemos viver juntos de agora em diante, diz que vai me fazer a mulher mais feliz e que nosso casamento será do jeitinho que sempre sonhei. Só agora percebo que ele é um desequilibrado, um doente mental.

Como que um homem desses havia passado em entrevistas para assumir um cargo tão grande dentro de uma empresa? Eu não consigo entender, na realidade nesse pouco tempo de convivência ele não aparentava ser esse louco que está se mostrando ser.

Ele dirige para bem longe, tanto que nem mesmo sei onde estou, me mexo no banco e ele prontamente aponta a arma para mim, mandando eu ficar quietinha. Jesus misericordioso, sinto que não voltarei mais para casa, nunca mais verei minha família.

-Está chorando por que lindinha? Estamos indo nos preparar para o nosso casamento. Você será muito feliz, vai ser a mãe dos meus filhos. -ele diz totalmente fora de si.

-Adam por favor vamos voltar, você precisa de um tratamento psicológico, eu posso te ajudar. -imploro em meio as lágrimas.

-Hahaha tratamento psicológico, quem aqui precisa disso? O que eu preciso é de você lindinha, apenas isso me basta. -ele diz rindo sem vontade.

Eu estou desesperada, mesmo se eu conseguir fugir para onde eu irei? Estamos distantes de tudo, não existem casas ou pessoas ao redor por onde estamos passando. Tudo que vejo é uma longa estrada a nossa frente.

Após mais alguns minutos ele vira em um caminho cheio de árvores ao redor e no fundo uma casa abandonada. Tipo aquelas de filme de terror, até o tempo resolveu fechar, anunciando um temporal a qualquer momento.

Ela é tarja pretaOnde histórias criam vida. Descubra agora