Capítulo 16

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Helena

Entrei no meu quarto peguei uma mala, Coloquei tudo que era meu dentro. Vou sair dessa casa, meu pai não me respeita e não aceita nada que eu peço. Ele não tá vendo que José Frederico é a minha felicidade. Meu pai ainda brigou com os amigos dele. Minha mãe ficou arrasada, tia Valentina é a sua melhor amiga. Deitei na minha cama chorando, dormir de tanto chorar. Acordei com a minha mãe me chamando.

- Helena filha.

- Hum. O que é mamãe ?

- Filha você abriu a porta pra mim ontem, Pensei que tivesse feito uma besteira. Mas quando vim de madrugada te vê, você já estava dormindo.

- Eu dormir de tanto chorar mãe. Por que o meu pai é assim mãe? Por que ele não aceita o meu namoro com o José Frederico?

- Ah minha filha, seu pai tem medo de perder a princesinha dele a filha amada que ele tanto ama.

- Isso não justifica mãe, ele ter tratado a família da tia Valentina daquele jeito. - Disse me sentando.

- Eu sei filha - Ela disse com os olhos triste.

- A senhora falou com ele?

- Não filha. Seu pai dormiu no quarto de hóspede. Filha agora levante, você precisa comer.

- Eu já vou mãe.

- Vou te  esperar lá em baixo.

Minha mãe saiu, entrei no banheiro e olhei no espelho, meu Deus eu estava destruída, lavei o meu rosto, escovei os dentes e entrei no chuveiro. Tomei um banho pensando no que eu ia fazer. Me vestir, passei a escova no cabelo, peguei a minha mala e sair do meu quarto. Desci minha mãe estava na cozinha, fui até ela.

- Que mala é essa Helena ? Pra onde você vai ?

- Eu vou embora dessa casa mãe, Já que o meu pai não aceita o meu namoro com o José Frederico.

- Indo embora não vai resolver isso minha filha. Converse com ele, ele tá mas calma, faça ele aceitar.

- Aonde ele está?

- No escritório.

Deixei a mala no canto e fui para o escritório. Bati na porta e meu pai mandou entrar.

- Pai quero falar com você. - Disse entrando.

- Se veio falar sobre aquele moleque, Não venha perde o seu tempo. Eu já disse eu não aceito, Não quero você perto dele.

- Papai por favor me escute, Eu amo p José Frederico. 

- Deixa de tolice menina. Vá para o seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.

- O senhor é o pior homem que existe, como pode fazer isso comigo? Faça isso com a minha mãe? A tia Valentina é a melhor amiga dela.

- Olha aqui menina, você saia do meu escritório agora, tudo o que eu faço é para o bem de vocês.

- Para o nosso bem ? - Eu achei graça - O senhor só pensa no senhor. Tá feliz agora? Vendo eu e a mamãe triste. Não esqueça que é o senhor que é o culpado - Ele bateu na mesa levantando.

- Cala essa sua boca. Vá para o seu quarto agora. - Disse isso vindo até me.

- Eu não calo, o senhor é o pior pai que existe.

- Eu já disse para calar a boca - Foi tão rápido que só sentir a sua mão no meu rosto e eu cair pra trás. Meu pai tinha me dado um tapa bem dado, coloquei a mão no rosto já com os meus olhos cheios de lágrimas -  Como o senhor pode fazer isso? SEU MOSTRO EU TE ÓDIO TE ÓDIO - Disse gritando.

- Helena filha me perdoa eu não queria fazer isso, me perdoa - Disse segurando o meu braço.

- Me solta - Sair de perto dele e nisso a minha mãe entrou no escritório.

- Que gritos são esses? O que tá acontecendo aqui? - Minha mãe ficou no meio entre me e meu pai.

- Pergunte pra ele mamãe, o que ele fez - Minha mãe me olhou eu estava chorando muito

- O que aconteceu? Filha seu rosto está vermelho.

- Esse seu marido fez isso mãe.

- O que?

- Isso mesmo mamãe, o meu pai, o meu próprio pai, me bateu.

- Horácio eu não acredito que você fez isso com a nossa filha. Como pode?. - Minha mãe disse me abraçando.

- Foi por impulso, Eu não queria fazer isso, me perdoa filha me perdoa.

- Eu nunca vou te perdão papai. Eu te ódio. - Sair daquele escritório e peguei a minha mala, Já estava na porta quando a minha mãe me chamou.

- Helena filha, Não faça isso. - Minha mãe já estava chorando - Não vai embora.

- Eu não quero mas ficar na mesma casa que ele - Disse apontando para o meu pai.

- Horácio faça alguma coisa, Não deixa ela ir.

- Se você sair por essa porta, esqueça que tem uma família.

- Horácio, Não faça isso. Filha não.

- Se você quer assim papai, Eu vou, embora e nunca mas eu vou por os pés aqui. Adeus mamãe.

- Helena não - Minha  mãe me abraçou - Não vai embora meu amor.

- Eu vou ficar bem mamãe. Eu te amo.

- Eu te amo filha.

Sair daquele casa com o coração partido. Como o meu pai pode fazer isso comigo. Entrei no táxi, Não sabia para onde eu iria, mas sabia que uma pessoa ia me receber de braços abertos. Dei o endereço para onde eu iria. Fui o caminho todo chorando. Assim que eu cheguei ao meu destino, paguei e desci pegando a minha mala do carro. Toquei a campainha, e ela se abriu.

- Helena. O que aconteceu? - Abracei a tia Valentina chorando - O que foi meu amor ?

- Tia, Eu sair de casa.

- Ai meu Deus...

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