Minho estava na varanda de sua casa observando a cidade barulhenta denominada Seul, os carros andavam freneticamente pelas vias públicas assim como os ônibus e motos, as pessoas andando pelas calçadas ou até mesmo atravessando as ruas pareciam ter uma pressa para seus afazeres pessoais, Minho sempre se questionou porque as pessoas têm tanta ansiedade para as coisas rotineiras, deveria ser algo que levasse com calma e não com uma necessidade rápida de resolver seus problemas e afazeres.
Poucas pessoas realmente desfrutavam do prazer de viver sem se preocupar com o dia do amanhã, faria o que fosse possível porém se não havia conseguido deixava para o dia seguinte.
Pessoas assim viviam mais.
Minho deu um breve suspiro abaixando sua cabeça e amassando seu último cigarro, havia esquecido de comprar outro maço. Aquilo sim deixava Minho ansioso.
O som campainha de seu apartamento ecoou por todo o cômodo da sala despertando sua atenção, não estava esperando visitas e o porteiro não havia ligado avisando se teria alguém querendo subir, com um ponto de dúvida imaginou que seria algum vizinho.
Então caminhou até a porta e viu pelo olho mágico quem estava do lado de fora, Minho respirou fundo antes de abrir a porta.
– Chan? Não sabia que ia voltar cedo.- MinHo disfarçou sua expressão de surpresa quando ao ver seu amigo de infância como um sorriso enorme na face.
– Cansei da Austrália, ah! E já conclui minha faculdade obrigado por perguntar.- MinHo revirou os olhos, já devia ter se acostumado com as ironias de Bang Chan.– Como anda a sua vida de burguês safado?
– Nada de novo se quer saber.
Chan entrou no apartamento puxando sua mala junto, óbvio que Bang Chan veio para ficar, deixando Minho um pouco desconfortável.
– Esse lugar não mudou absolutamente nada.- Chan olhou o lugar dando uma volta em si mesmo.
– Quanto tempo você vai ficar?- Minho fechou a porta indo para perto do amigo.
– Não sei cara, acho que até eu arrumar um canto pra me enfiar.- Chan sorriu olhando para o Minho.
Minho não respondeu e caminhou até seu ateliê sendo seguido por Chan, o australiano sempre teve passagem livre em qualquer lugar do apartamento de Minho.
Havia três anos que não se encontrava com Ban Chan, o australiano tinha voltado para seu país para terminar uma faculdade, pois tinha ganhado uma bolsa 100%, uma oportunidade única.
Mas nem por isso Minho ficou desacostumado com a curiosidade do Bang.
– Quem é o garoto bonito desse quadro?- Chan diz enquanto analisa a obra de arte na parede do corredor.
– Não sabe ler a legenda? Onde que fica o nome o quadro? Credo Chan.- Minho revira os olhos mais uma vez esperando o Bang ler a legenda.
– Quem é Han Jisung?
– Um garoto.
– Isso eu sei gênio, você entendeu a pergunta.- Bang cruza os braços fazendo o Lee balançar a cabeça, odiava se abrir com as pessoas.
– Eu juro que se você berrar eu te chuto pela janela e deixo você estatelado no asfalto, Bang ByungChan.
– Ixi falou meu nome coreano completo, tá bravo. - Chan diz debochado e ri.– Para de enrolar e diz logo quem é.
– É um garoto da universidade que eu acho que...- Minho suspira.– estou gostando.
– O QUE? – Chan gritou em estado de choque.
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Fetiches | Min•sung (REESCREVENDO)
FanficJisung faz curso de música numa universidade muito renomada na Coreia do Sul e nas suas horas vagas ele faz parte de um grupo de dança numa boate que pertence ao seu amigo, Kim Seungmin. MinHo é um artista plástico que adora recriar as pessoas com o...