capítulo 76

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Amor Bandido.
Eu estava no sofá com os cabelos molhados de roupão quando minha mãe chega e se senta ao meu lado.

Maria- Você está bem filha?

Lucero-Sim, e você como está?

María- Bem, senti sua falta

Lucero-Eu também senti a sua mãe

Olho para minha mãe e ela olha para mim. Ela estava segurando a minha mão e dando tapinhas de leve, ela desvia o olhar como faz todas as vezes que quer me perguntar algo.

Lucero- Quer saber como foi a viagem?

Maria-Na verdade quero sim

Lucero-Eu fui atrás do Deni, o amigo do papai, ele esteve no local do acidente que matou o meu pai

Maria- Eu já imaginava que você iria fazer isso

Lucero-Eu realmente pensei que essa história chegaria o fim, pensei que não tivesse quer passar por isso, talvez eu devesse deixar isso de lado

Maria-Não, eu sei o quão difícil é para você, mas se você deixar isso em esquecimento você irá se arrepender depois, porque eu me arrependo de não ter lutando antes pela morte dele

Lucero-Eu lutei porque queria encontrar um bandido, porque eu queria ver ele sofrer atrás das grades

Maria-E o que te fez mudar de ideia?

Lucero-Não foi um bandido que matou o papai, foi um deles, foi um policial que só estava tentando proteger o melhor amigo, mas ele acabou com as nossas vidas e eu não sei se devo julgalo, era o trabalho dele e....

Eu chorava cono uma criança, dizer aquilo para minha mãe era terrívelmente apavorante, talvez não doesse tanto em mim pois eu sou uma policial, mas mamãe não, e doía mais saber que ela está sofrendo por isso.

Lucero- Eu não sei se ele é um bom homem, talvez não seja por ter ocultado dele de todos os documentos que o incriminam, mas ele era o melhor amigo do papai e melhores amigos não fazem isso

Maria-Filha está tudo bem

Lucero-Eu estou bem, é engraçado mas eu me sinto aliviada por uma parte, isso foi tão cansativo para mim

Maria-Eu imagino, mas agora você já sabe e se quiser continuar com as investigações eu estarei ao seu lado como sempre estive

Lucero-Obrigada mamãe

As vezes eu desejava não estar longe da minha mãe nunca, depois que meu pai se foi ela se tornou a minha base, ela substitui a ausência do meu pai, eu a amo mesmo nos dias mais difíceis da minha vida.

Manhã seguinte...
Vou até a delegacia logo cedo, com tudo aquilo sobre a morte do papai e a discussão que eu tive com o Fernando eu não conseguia dormir. Ao chegar encontro Álvaro na sala, ele estava tão distante, e parecia tão focado. Tento não fazer muito barulho ao entrar, mas como sempre ele percebeu a minha chegada.

Lucero- Me desculpe te atrapalhar

Álvaro- Tudo bem

Nós encaramos, a minha vontade era sentar ao lado dele e contar o que estava acontecendo na minha vida nos últimos meses.

Álvaro- Como foi a viagem?

Lucero-Bem, eu acho

Álvaro- Estive conversando com a Raquel, logo você terá o seu caso novamente

Lucero-Você está fazendo um belo trabalho, eu posso arrumar outro caso

Álvaro-Não, esse caso é seu desde o início e ele é importante para você

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