KAPITEL I: 1988 — PRÓLOGO
Baekhyun Morgan não é bom em definir começos.
Nunca foi e nunca será.
Então ele não acha que pode dizer com toda a certeza do mundo quando foi que começou a fazer parte da Sociedade.
Talvez tenha começado quando o conheceu, na primeira aula de Literatura. Talvez tenha sido um pouco depois, quando ele começou a falar sobre os livros amarelos, histórias que Baekhyun jamais veria em qualquer biblioteca dinamarquesa um dia.
Ou talvez tenha sido um pouco antes, quando ele começou a pegar em seu pé. Ou quando Baekhyun começou a desenhá-lo... e a desejá-lo. Quando teve de aprender a esconder cada uma dessas coisas porque era tão, mas tão errado que jamais passaria na cabeça de uma pessoa comum que alguém como ele coabitava seu círculo social.
Baekhyun não sabe pontuar um momento, mas sabe que começou com ele.
Seu professor, Sehun Dreier.
Nikolai Dreier. Que falava sobre poesia tão apaixonadamente que faria qualquer um se apaixonar também; que escondia tatuagens assimétricas embaixo de roupa social; que usava amarelo mesmo sabendo que era a cor dos traidores, dos imorais e dos miseráveis.
Que vivia uma liberdade imaginária, utópica, e falava sobre revolução nas entrelinhas.
Sim.
Se Baekhyun precisasse dizer, diria que tudo começou com ele.
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sociedade dos poetas mortos
Fanfic[sehun/baekhyun] Na Dinamarca de 1988, Baekhyun Morgan está à deriva. Quando começou a estudar Literatura, ele não se imaginava fazendo parte dos boatos que seguiam Sehun Dreier pelos corredores da universidade. Porém, à medida que se deixa levar pe...