11° NO APARTAMENTO

284 18 21
                                    

   Quando cheguei lá, eu sabia que ela não iria querer atender, então comecei a tocar a campainha desesperadamente e a gritar em sua porta:

  - " Abra, por favor! Sei que você está aí!"

    Depois de 15 minutos ela abriu a porta.

  - " O que você quer?"

  - Eu vim dizer a você que sinto muito, perdoe-me, e vim te dar isso! - dei o presentinho, uma roupinha de criança.

  - O que significa isso? Tá achando que sou criança?

  - Não meu anjo! Não é isso, não interprete mal, me deixe explicar, deixe-me entrar.

  - Não quero ouvir mais nada de você! - falou ríspida.

- Por favor! - falei triste - Me dê 1 minuto para falar.

   Então ela deu passagem e entrei em seu apartamento, e comecei a falar.

  - Essa roupa de bebê eu comprei quando você disse que queria ser mãe, iria te presentear, mais quando soube que teu futuro esposo não quer ter filhos, pensei em te dar essa roupinha para você saber que vai está abandonando teu sonho de ser mãe, assim que casar com ele.

  - Olha eu já falei, eu vou convencê-lo e vamos ter nosso filho.

  - Não, você não vai, sabe por que? Eu conversei com ele, e ele disse que você faz o que ele manda, e ele já decidiu que não quer ter filhos, ele é arrogante, mandão, estúpido e eu não quero vê-la passar por isso. - falei ainda mais triste.

  - não sei se você sabe, mais já sou bem grandinha para decidir o que quero da minha vida, não preciso de babá muito menos de uma amiga decidindo por mim.

  - Eu não te quero apenas como minha amiga! - falei com o fio de voz que me restava e lágrimas rolavam em meu rosto.

  - Ótimo, então!- falou e foi abrir a porta.

  Eu fui até ela e segurei a porta.

  - Você não entendeu, eu quero você, eu te amo, eu quero ser mais que sua amiga, eu quero ser quem te faz feliz todos os dias e que te faz realizar cada sonho que tiver por mais bobo ou mais intenso que seja.

   Ela me olhou confusa.

  - Você estava certa ao falar que eu estava com ciúmes, eu estava mesmo, por que eu te amo e quero ter o teu amor.

  Ela olhou para mim e depois sorriu.

  - Meu anjo, todos nós temos essas paixonites.

  - Não é paixonite, você sempre foi o que eu mais quis, mesmo estando casada com Frank, eu te deseja, sonhava contigo, só não queria admitir, e com o Frank eu me sentia vazia, mas quando estou com você eu me sinto viva e completa, eu tentei esconde mais sei que você é o que me faltava e é você eu sei que é!.

  - Olha Sarah, eu já tive vários casos com mulheres como já te falei, mais é diferente do que rola entre 4 paredes com um cara.

  - o que um homem tem que eu não posso te dar?

  - Bom, é você sabe o que..  mas é diferente...

  Então cheguei mais perto dela, e beijei o seu pescoço, continuei conforme ela ia falando.

  - E também fiii...lhosss - falou com a voz embargada, com a respiração acelerada e os olhos fechados.

  - Ele não quer filhos.- provoquei, então mordo o lóbulo de sua orelha e ela continuou.

  - ele pode mudar de ideia.

- Eu posso adotar ou fazer por inseminação com você. - falei beijando e passando a língua em seu pescoço.

Luana começou a gemer e continuei a beija-la.

  - sim.... Podemos mais...

- mas o que?- falei sussurrando em seu ouvido, descendo os beijos pelos ombros ate chegar nos seus seios.

  - ele pode mijar em pé, matar baratas e aparar a grama.

  - Eu posso fazer isso e muito mais, sei cozinhar, lavar roupas e pratos, cuidar de criança, faço tudo por você.

  - Mas... Mas... É...

  -Mas o que?- falei dando beijos mais quentes e ousados.

Ela não conseguiu falar mais nada e caímos no sofá.

Minha primeira vezOnde histórias criam vida. Descubra agora