12° Capitulo

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Dirijo com o carro de Louis que eu obriguei a me dar a chave, Theo vem atrás com o seu carro e com alguns policiais, tudo para minha segurança.

Assim que desço desvio dos capangas que me esperam e entro no galpão, Theo deve estar querendo me matar por não fazer o combinado, mas mexeu com minha melhor amiga, James pode sofrer com isso assim como eu, mas não vou deixar isso barato.

Assim que o encontro e me aproximo lhe dou um soco o fazendo gemer e me fazendo quebrar a mão esquerda, não sei porque não bati com a direita.

-Se os seus capangas mexerem com a minha amiga de novo, eu juro que mato vocês. -Falo e ele dá risada.

-Do que está falando? Não mandei ninguém fazer nada. -Diz limpando o canto de sua boca.

-Do que estou falando? Mandou seus capangas abusarem da Dany e me mandar um recado, acho quando me viram entrando na DP acharam que eu iria contar o nosso acordo, mas estava lá atrás de notícias para você já que sou a namorada do delegado. -Cruzo os braços.

-Namorada? Estão tão íntimos assim? -Sorri e eu desvio o olhar.

-Eu não quis dizer isso... Esse não é o ponto!

-Sim, esse não é o ponto. -Fala e olha para os seus capangas. -Quem fez o que ela falou? -Todos ficam em silêncio. -Vou ter que perguntar de novo?

-Fomos nós. -Três caras se aproximam e eu olho para eles. -Nossas sinceras desculpas chefe.

-Desculpados. -Diz apontando a arma e atirando nos três, tampo a boca com minhas mãos e olho abismada para ele.

-Você... Atirou, matou eles. -Digo baixo e ele guarda sua arma.

-Fizeram o que eu não mandei, então foram punidos. -Diz simplesmente e lágrimas saem de meus olhos. -Porque diabos está chorando.

-São humanos, eles eram pessoas...

-Más, que fizeram coisas horríveis para sua amiga, deveria me agradecer. -Ando para fora e antes que eu consiga ele me segura, eu o encaro enquanto segura meus braços. -Me chamou aqui para me dizer o que descobriu, então não vai sair sem minha informação. -Droga, não sei o que dizer e esqueci o que falar, seu aperto está ficando muito forte e acho que vai ficar roxo.

Olho para além dele vendo Theo, ele está me olhando e me faz um sinal para falar, volto meu olhar para o cara que quando tenta virar a cabeça para ver onde estava olhando eu digo a primeira coisa que me vem na cabeça.

-Ele, ele tem que pegar o chefe da quadrilha até o final dessa semana. -Digo rápido e ele me solta me fazendo cair no chão. -Ele tem que levar o chefe da quadrilha, no caso você, até no máximo segunda.

-Ele realmente acha que vai me pegar? -Pergunta e vejo Theo suspirar. -Arrumem tudo, iremos partir hoje, o seu irmão estará em sua casa antes que pergunte. -Diz me olhando e eu me levanto saindo rápido do galpão, entro no carro indo para o lugar onde Theo e Louis me esperam, ele bate no capô e percebo que falei merda.

-É melhor ir falar com ele. -Louis abre a porta e eu suspiro. -Realmente fez merda, mas podemos consertar tudo.

Saio do carro seguindo até Theo que nesse momento está socando a parede de uma casa pequena. Eu me aproximo devagar e ele me olha.

-Agora não é a melhor hora. -Suspiro. -Porque disse aquilo? Não era o combinado.

-Eu não sei, apenas saiu. Theo, eu esqueci o que conversamos, não consegui pensar em muitas coisas quando ele ficou apertando meu braço, eu sinto muito. Mas podemos consertar isso, ele ainda pode ser preso e você sabe para onde ele está indo nesse momento, sei que colocou escutas.

-É, eu sei para onde ele vai, mas isso não vem ao caso. Você poderia ter dito tudo para eles.

-Theo, eu lamento não ser como você e trabalhar sob pressão! Ele me machucou Theo, acha que eu teria feito aquilo se não estivesse realmente perdida? Eu tentei me lembrar, juro que tentei, mas deu branco e...

Ele me cala me beijando, sou pega de surpresa e logo retribuo puxando seu cabelo, ele me prensa na parede e gemo quando morde meu lábio.

-Desculpa, vamos. Temos que ser rápidos. -Me puxa para o carro e entro no banco de trás. -Liga para as DPs das cidades vizinhas, diga para não deixarem passar as BMWs pretas

-Pode deixar. -Louis diz discando os números.

-Sabe para onde eles estão indo? -Pergunto e ele suspira.

-Pesquisei e descobri que eles tem uma casa em cada cidade vizinha, não sei em qual ele vai ficar.

-E acha que eles vão de carros? Podem ir de helicóptero.

-Vamos ter que descobrir, não acredito ao certo que eles sejam inteligentes em pegar um helicóptero, na verdade não sabem que nós sabemos.

-Meu irmão, me leva para casa. Ele disse que meu irmão estaria lá. -Ele me olha pelo retrovisor.

-Acredita nele? -Eu nego. -Vamos passar lá e ver se realmente ele falou sério. Louis, de lá você vai para a DP e tome conta de tudo até eu chegar.

-Tudo bem, todos as DPs foram avisados. -Completa e eu respiro fundo me deitando no banco de trás.

Assim que chegamos eu desço do carro e corro para casa, a porta está aberta e quando entro, vejo meu irmão jogado no chão desmaiado.

-Meu Deus, James. -Chamo me ajoelhando ao seu lado. -Ei acorda. -Peço batendo em seu rosto, ele abre os olhos e eu dou um sorriso em meio às minhas lágrimas.

-Nay, você está bem? Eles...

-Ei, está em casa. -Digo e ele me abraça. -Não vou deixar nada acontecer com você.

-Eu preciso ir, Louis descobriu para onde ele foi. -O olho e me levanto depois de sentar James, sigo até ele depois de colocar minha blusa no sofá.

-Só toma cuidado. -Peço e seus olhos descem para meus braços. -Eu estou bem.

-Ele te machucou. -Diz baixo ainda olhando, seguro seu rosto. -Vou matar ele.

-Tem que levá-lo para o seu chefe, para saber sobre o fabricante das drogas. Foca nisso, eu estou bem e vou ficar, apenas toma cuidado.

-Eu vou voltar. -Diz e me beija, logo sai e eu me viro olhando meu irmão que está com um sorriso.

-Está amando. -Debocha e eu reviro os olhos.

-Vamos cuidar desses ferimentos e eu colocar gelo na minha mão.

Ahhhhhhh

O meu vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora