Seus beijos permanecem em meu pescoço e suas mãos sobem a camisa a tirando de meu corpo, suas mãos acariciam meu corpo beijando meu colo, tiro sua camiseta e reparo que tem um belo abdômen, acaricio seu peito contornando as asas que tem.
-O estranho é que você não está me beijando. -Digo e ele acaricia meu rosto.
-Acho que isso é bem mais íntimo. -Dou risada.
-Íntimo é o que vamos fazer, eu te garanto. -Digo e ele se aproxima, encosta seus lábios nos meus e eu dou um sorriso.
Minhas mãos vão para sua nuca e sua lingua invade minha boca, me deita na cama ficando por cima de mim, acaricio sua nuca e ele desce beijando meu pescoço.
-Vamos acabar logo com isso. -Diz e me olha, dou de ombros aceitando o que ele quiser fazer.
Tira minha calcinha depois de apagar a luz, consigo o ver perfeitamente, tira sua calça junto com a sua cueca, coloca a camisinha em seu membro e eu sei que não deveria, mas Carl quer ver o video, então ou isso ou não conseguirei fugir.
-Eu estou pronta. -Informo com ele em cima de mim, se apoia em seus braços.
-Não precisa fazer nada. -Diz e eu o encaro, acaricio seu maxilar.
-Não irei fingir. -Digo e seus olhos verdes me olham por alguns segundos. -Tudo bem, ou isso, ou eu fico aqui até Theo conseguir nos achar, o que vai demorar um século.
Ele suspira e eu o surpreendo quando o puxo e o beijo, mordo o seu lábio e ele me penetra lentamente, gemo assim como ele que apoia a testa em meu ombro, se movimenta devagar e me olha nos olhos, arranho suas costas.
-Você é o paraíso. -Geme e eu abraço sua cintura com as pernas, o beijo sugando seu lábio.
-Mais rápido. -Digo enquanto beija meu pescoço. -Mais rápido. -Peço novamente e ele faz isso.
Seus movimentos aceleram e dou um sorriso quando me olha, mordo o lábio jogando a cabeça para trás e gemendo, meu ventre se aperta e chego ao meu climax, logo ele geme relaxando e caindo ao meu lado.
-Meu Deus! -Diz tentando respirar, acalmamos nossas respirações em silêncio. -Se quiser tomar um banho, pode ir que eu vou entregar a fita para o Carl. -Diz e eu o olho.
-Tudo bem? -Pergunto e ele me olha. -Não gostou? Eu fiz alguma coisa errada?
-O que? Não, claro que não. Você foi perfeita, você é perfeita, só que tem dono, nada demais. -Diz se levantando e pegando suas roupas, saindo em seguida com a câmera, fico apoiada em meus braços olhando para o nada.
Ele não pode estar se apaixonando, não pode de jeito nenhum, sempre soube o que eu tenho com o Theo e nesses dias fomos amigos, que merda.
Sou acordada com a porta sendo aberta, vejo Carl entrando no quarto e trancando a porta, me afasto me encolhendo.
-Sabe, nunca pensei que fosse tão gostosa, claro que com suas roupas é meio difícil de imaginar o seu corpo, mas então eu vi o video.
-O que quer? -Pergunto temendo pelo pior, já é meia noite.
-Sabe o que eu quero, então fica quietinha para ser rápido. -Diz se aproximando, lhe dou um chute saindo da cama e correndo para a porta, ele puxa meu pé e eu caio. -Disse para ficar quieta, vai ser bem pior. -Diz e pega meus braços os deixando nas minhas costas, ele tira meu shorts junto com a calcinha, fecho os olhos e então a tortura começa.
Choro no canto do quarto encolhida, choro me sentindo imunda, tem sangue no chão e em mim, ele me machucou muito e me estuprou duas vezes.
-Já está tudo pronto, o carro está escondido perto da estrada, teremos que andar alguns quilômetros. -Ele olha pelo quarto e acende a luz, seus olhos vem em minha direção. -Nayla.
-Foi horrível. -Ele se agacha e eu o abraço. -Ele, abusou de mim. -Choro e ele me olha.
-Está machucada? -Eu aceno e ele beija minha testa. -Vem, precisa tomar banho, vou arrumar uma roupa para você, consegue andar? Teremos que andar muito.
-Só quero sair daqui, eu aguento. -Concordo e ele sorri beijando minha testa.
-Vou pegar remédios para você, vem vou te levar no banheiro. -Ele me ajuda e sinto a ardência, respiro fundo e ele me deixa sozinha no banheiro.
Assim que saio vejo o frasco de remédio e um copo de suco, tomo dois comprimidos e olho para a roupa que está na cama e vejo uma mochila também, coloco o top vermelho de alcinha depois da minha lingerie, coloco uma calça jeans que se parece com couro, uma camisa de botões azul dobrando as mangas até os cotovelos.
Calço as botas e faço uma trança raiz escama de peixe, olho o que tem dentro da bolsa e vejo uma blusa, garrafas de água e algumas coisas de comer, respiro fundo colocando o coldre e olhando para a porta vendo Dean me olhando.
-Tudo pronto. -Digo e guardo o remédio no bolso da mochila.
-Ótimo, já está na hora. -Diz e eu coloco a mochila nas costas. -Faça tudo o que eu mandar.
Concordo e saimos para o corredor, tudo está vazio e calmo, parece que estão todos dormindo.
Passamos por uma porta que ouço gemidos, espera, sou eu. Vejo a porta entreaberta e vejo um cara se masturbando, que ótimo, meu video já vazou.
Sigo Dean que vira para a esquerda, saimos por uma porta que tem uma boa visão do pátio.
-Tem muita gente. -Digo e ele me olha suspirando.
-Alguns teremos que matar, outros vamos apenas nos esquivar, tudo bem?
-Tudo, se isso for me tirar daqui, por mim tudo bem. -Digo olhando para o holofote.
-E temos que ficar longe daquele, tem mais três pela fabrica. -Diz e eu concordo. -Tudo bem, iremos matar os primeiros e pegar as armas deles, depois seguimos nos esquivando de todos, iremos passar pela cerca e seguir pela mata, iremos descer uma cascata e depois seguiremos para a rodovia que é onde o carro está.
-Me perdi um pouco, mas é só te seguir, vamos acabar logo com isso. -Digo e ele sorri.
TAM TAM TAM
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O meu vizinho
RomansEla, apenas uma garçonete Ele, o novo delegado que está atrás do chefe dos crimes. Ela, sofre Ele, a salva Ela, fica com trauma Ele, promete a proteger de tudo e de todos Ela, se apaixona. Vidas totalmente diferentes que nunca deveriam ter se cruzad...