Capítulo 47

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HEY, HEY.

Sim, um capítulo mais cedo. Fiz isso, porque sei o quanto estão animados com o fim da história e porque consegui um tempo sem trabalhos escolares também.

Sabe o que eu percebi? Adoro quando vocês marcam uma parte da história e comentam sobre ela, então se quiserem fazer mais vezes isso, vou A M A R.

E sobre as mensagens que vocês deixam no meu perfil, queria dizer que leio e agradeço a todas, sério, mas por algum motivo, não consigo responder nenhuma, mas queria dizer que elas são perfeitas.

Obrigadas por acompanharem a história e adios!

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CAPÍTULO 47 - ESSE É O SEU PODER, QUERIDA.

Alexis Miller.

Minha cabeça doía e a umidade do piso, molhava minhas roupas.

Aos poucos, a escuridão que me prendia dentro de mim mesma, se dissipou e eu abri meus olhos.

Com dificuldade, eu me sentei em uma sala totalmente desconhecida, onde apenas uma janela minúscula e com grades, me fazia companhia. Uma goteira, pequena, pingava ao meu lado e eu percebi que era dela que vinha toda aquela umidade. Eu apertei meus braços em torno do meu corpo e me abracei. O medo me consumiu cada vez mais que eu lembrava da noite anterior – será que era noite ainda? Ou já tinha amanhecido mesmo?. Na verdade, eu não tinha ideia de onde estava ou de que horas eram naquele lugar. Tudo o que eu sabia dependia de fragmentos da minha memoria.

Eu me lembro de entrar na sala de aula, sozinha e nervosa pela prova. Lembro quando a senhorita La Canters chegou no local e sorriu para mim. Lembro ainda de, enquanto estava pegando meu caderno em minha mochila, ver perfeitamente uma marca em sua clavícula muito mais exposta do que em qualquer outro dia. Ela queria eu a visse, queria que eu soubesse quem era ela. E eu sabia. Mas, fingindo-me de ingênua, eu pedi para ir ao banheiro querendo na verdade correr daquele lugar. Mas meu temor deveria ter me entregado e quando caminhava até a porta, uma dor forte atingiu minha cabeça e eu desmaiei imediatamente. Agora eu estava ali. Sozinha e assustada.

Fechei meus olhos com força. Estava tão escuro que eu mal notei a diferença entre meus olhos abertos ou fechados.

Um barulho de ferro se chocando, fez com que meu sentidos fossem despertados e um minuto depois a sala foi completamente iluminada. Uma senhora, com olhos perigosos e afiados, me olhava divertida, cheia de maldade, com a porta – havia uma porta ali? – aberta.

-Menina Lancaster – ela disse, como um sussurro assustador – Que bom finalmente conhece-la.

-Quem é você?

-Sinceramente? Essa é a melhor pergunta que consegue pensar?

-Onde estou?

-Está melhorando – ela riu, comentando – Mas tenho ordens para não falar absolutamente nada. Então, por favor, levante-se.

-Por quê?

-Preciso leva-la a um lugar. Vamos, levante-se, garota, não tenho todo o tempo do mundo.

-Eu não...

Com uma rapidez impressionante, ela veio em minha direção com passos firmes e duros, e com um só puxão, com uma força desumana, ela me levantou em um salto e me empurrou para fora do lugar.

-Calliope, tem razão – ela resmungou, raivosa, enquanto fechava a porta atrás de mim – Você é tão mal educada.

-Quem é Calliope?

O Garoto Da Última CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora