2. NEW YORK

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Acordei com uma dor de cabeça terrível.

Eram exatamente 07:30 da manhã.

Acabamos de chegar no aeroporto de Nova York. Eu deveria está feliz, por que acabei de chegar em uma cidade linda. Mas não estou feliz, eu só quero deitar em uma cama, e desabar.

O jeito que ela me olhou, foi cruel. Ela nem se quer me abraçou, eu não posso acreditar que a minha própria mãe me odeia!

Só queria que tudo voltasse ao normal. Eu, meu pai, e minha mãe. Como eu queria o meu pai!

Não era pra me está aqui. Era pra me está com a minha mãe.

"MAS ELA PREFERIU TE DISPENSAR."

Meu subconsciente me lembrou, e fez doer ainda mais.

Peguei as minhas malas, e fui em direção a saída do aeroporto. Tia Marlete disse que estaria me esperando lá. Faz tanto tempo que não a vejo, me lembro vagamente do seu rosto.

Meu subconsciente estava me derrotando, quando senti um toque em meu ombro.

- Minha sobrinha querida! Quantas saudades senti sua, vem aqui, me dê um abraço. Como eu senti falta de seu abraço. Vamos nos divertir a Beça aqui. - Me virei e vi tia Marlete com um sorriso meigo no rosto. Ela me deu um abraço bem forte, era tudo que eu estava precisando!

Veio uma vontade imensurável de chorar. Ela é tão parecida com a minha mãe... Os mesmos traços, os olhos em um tom caramelo, cabelos escuros e ondulados.

- Oi, tia Marlete. Também senti saudades sua! É muito bom te ver novamente. - Forcei um sorriso para ela.

- Vem querida, Brendon está nos esperando. - Tia Marlete falou.

- Quem é Brendon, tia? - Perguntei a ela, transbordando curiosidade.

- É o meu marido! Aconteceram muitas coisas, desde que vocês foram embora. - Ela falou, referindo-se a mim e a minha mãe.

Ela pegou uma das minhas malas, e eu a seguir.

Chegamos a um corola preto, provavelmente o carro dela ou de Brendon.

Brendon saiu do carro, e veio me abraçar.

- Olá, querida! Que bom te conhecer, finalmente! - Brendon falou depositando um beijo em minha bochecha. - Sua tia me falou muito de você.

- Prazer em conhecê-lo, Brendon! - Falei saíndo de seus braços e sorrindo para ele.

Entramos no carro, e Brendon arrancou o carro do local.

Estava escutando Say You Won't Let Go de James Arthur, quando olhei para frente, e vi Brendon olhando para mim pelo retrovisor. Isso foi estranho.

★★★

Depois de uma hora e dez minutos, entramos em uma rua com casas muito bonitas.

Brendon parou de frente a uma das casas. Ela é de um tom creme, com detalhes azul bebê. Do lado esquerdo, tinha algumas plantas bem bonitas, e algumas flores. Do lado direito, tinha um balanço de cor rosa bebê.

Eu estava encantada com a casa quando, Brendon abriu a porta do carro para que eu pudesse sair.

- Obrigada. - Sorri para Brendon, desviando os olhos para tia Marlete, que sorria alegremente para mim, ela parecia está tão feliz.

- Vamos querida, entre. - Tia Marlete disse, abrindo a porta da casa.

Por fora a casa é linda, e por dentro impecável. A sala é enorme, e branca, tinha uma lareira bem centralizada, e em sua frente, um sofá marrom enorme, que estava um pouco bagunçado. Nas paredes, tinha vários quadros antigos, e algumas fotos da família. Os móveis um pouco velhos, porém, bem preservados, e a TV era enorme.

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