4. Inevitável

562 59 11
                                    


Capítulo 4 – Inevitável (Bella Swan)

Eu passei dois dias conversando com Esme, dois alunos novos foram transferidos, Alex e Dj, ambos conhecidos de Jane. Ela não para de implicar comigo, e seus amigos, bom, apenas observavam esperando eu dar o primeiro vacilo, mas me mantinha sob controle, Demitre me mantinha informada e continuamos sem nenhuma novidade sobre Carlisle.

- Bella. — Jessica me chamou enquanto andava para a sala de Mutação. — Temos que terminar o trabalho de incorporação.

- Desculpa, estive ocupada essa semana. — Digo.

- Tudo bem, terminamos hoje à tarde. — Jessica diz.

- Ok. — Digo e ela vai embora, Rosie se aproxima de mim de maneira curiosa.

- Por que estava falando com Jessica?

- Temos um trabalho para terminar.

- Ela é irmã de Jane. — Rosie diz.

- O quê?

- Metade dela é irmã de Jane. — Rosie diz. — O pai dela é Marcos, o que faz dela filha do segundo ministro, ou conselheiro.

- Ela é irmã bastarda de Jane! — exclamo, chocada. — O mundo é pequeno.

- Demais. — Rosie diz e começamos a rir, seguindo para a aula.

Mas antes que consiga entrar na sala sou puxada por Edward que sai me arrastando pelos corredores.

- Ei. — Digo, puxando meu braço. — O que está fazendo?

- Vem comigo e não reclama. — Ele diz e sai me puxando até estarmos sozinhos.

- O que está havendo?

- Essa carta chegou para mim ontem. — Edward me mostra.

- E eu com isso?

- É do meu pai. — Ele diz. — Foi enviada pelo correio secreto da família, ele não queria que ninguém soubesse que ela existia.

- Ok, mas onde você quer chegar?

- Que meu pai falou de você. — Edward diz. — Ele contou sobre sua segunda natureza.

- Essa é a parte onde você grita. — Digo, ironicamente.

- Eu tô tentando acreditar, mas é difícil. — Ele fala.

- Que eu sou metade disso que ele te disse?

- Bella, conhecemos todas as histórias, e vocês são citados como demônios sem coração.

- Ei, devagar aí. — Digo, me ofendendo com suas palavras. — Nós temos coração, só que pouco usamos.

- Grande consolo. — Ele diz. — Vocês matam pessoas, e mataram muitos de nós.

- Porque o seu povo sempre tentou nos controlar e/ou nos dominar. Até mesmo nos matar.

- Oh, claro, vocês são demônios!

- Não somos, não! Meu pai provou isso quando se apaixonou pela minha mãe.

- Seu pai estava louco e teve muita sorte por não ser morto.

- Ele a amava! E não estava louco. — Eu digo. — Não pode culpá-lo por amá-la, e nem ela por amar ele.

- A verdade é que eles quebraram uma regra.

- Não quebraram, não. — Eu digo. — Apenas provaram que era possível.

- Tá, que seja. — Edward diz. — Meu pai pediu para cuidar de você e lhe manter longe de problemas. Ele pode voltar como também pode não voltar. Mas ele não disse o que eles buscam.

AbracadabraOnde histórias criam vida. Descubra agora