19. Perigo ( Edward Cullen)

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Obs: meninas ainda estou atrás de uma beta para me ajudar a revisar os capítulos. Por favor quem tiver interesse me mande mensagem.

Capítulo 19 — Perigo? (Edward Cullen)
Chego ao escritório cedo e para minha surpresa Carol já está em minha sala esperando por explicações, eu já sei. Como sempre ela está sentada em minha cadeira, ela não sorri quando me olha, está séria.
— Bom dia, Carol. — Digo, colocando minha pasta sobre a mesa.
— Quem era a garota? — Ela pergunta, direta e sem rodeios.
— Acredito que não te devo explicações, mas em nome da nossa amizade vou dizer. — Digo, me sento assim que ela sai da minha cadeira. — Isabella Swan, você não conhece ela, não é do nosso meio.
— Você levou ela para sua casa. — Ela diz, irritada. — Você nunca leva garotas para lá, nenhuma. O que essa tem de diferente?
— Eu a amo. — Digo e vejo surpresa em seu rosto. — Ela não é como as outras, nunca será.
— Você só pode estar brincando.
— Não, quero um futuro com ela, viver com ela, se possível para sempre.
— Acho que sempre é muito tempo. — Carol diz. — E não se esqueça de que ela ainda pode quebrar seu coração.
— Ela não fará isso. — Digo e vejo Caroline sair da minha sala sem dizer mais nada.
Eu sabia que um dia isso aconteceria, mas ela precisava saber e precisa seguir em frente, não existiu e nunca existirá um nós.
(...)
Vou para a sala de John e conversamos sobre os novos projetos, ele fala sobre a nova descoberta e como usará isso com a sua tecnologia. Ele me explica detalhadamente cada coisa sobre as novas tecnologias e então estamos sentados conversando.
— Está tudo ótimo. — Digo. — Ficará perfeito quando for concluído.
— Sim, ficará. — Ele diz.
— John, eu sei que não é o momento mas...
— Você está saindo com a minha filha. — Ele diz, colocando seu tablet sobre a mesa. — Eu vi você na minha casa pelo sistema de segurança.
— Sinto muito, não era desse jeito que eu queria contar.
— Eu não posso dizer para ela com quem ela deve ou não sair, com quem ela deve ou não namorar. — Ele explica. — Você a conhece mesmo que seja só um pouco, você já descobriu que ela tem a personalidade bem forte.
— Ô se tem. — Digo, dando um leve sorriso.
— Ela tem muito da mãe dela. — Ele diz. — Ainda acho ela nova demais, mas ela está feliz, eu vejo isso nela, algo que há muito tempo não via.
Ele me olha como se esperasse que eu dissesse algo, como se confirmasse tudo o que ele disse, mas eu tinha dúvidas, Bella era às vezes difícil de se ler.
— Não a machuque. — Ele diz. — E apareça para jantar pelo menos.
— Pode deixar. — Digo, levantando. — Vou deixar você trabalhar.
Ele nada disse, apenas voltou sua atenção para o trabalho e eu saí da sua sala, deixando ele sozinho preso em seus  pensamentos.
(...)
Antes da hora do almoço mando mensagem para Bella para saber como ela está. Ela me respondeu dizendo:
"Comendo rápido para voltar para a aula. Planos para hoje à noite?"
Acabo sorrindo olhando para o telefone e respondo rápido para ela se tenho compromisso.
"Nada ainda, por que? Você tem planos para hoje?"
Não espero sua resposta, entro no carro e sigo para o restaurante, tenho um almoço com meu pai. Assim que chego ele está lá já à minha espera. Me sento e o garçom traz o cardápio.
— Obrigado por vir. — Ele diz.
— Você disse que era importante. — Comento.
— Sim, é importante. — Ele diz. — Sua mãe me ligou, disse que ainda existe um jeito de quebrar a maldição que Bella nos lançou antes de morrer, e esse mesmo jeito nos faria recuperar nossos poderes.
— E você confia plenamente nela para acreditar nas palavras dela?
— Ela disse que Bella não está morta. — Ele me diz e meu corpo todo congela. — Eu não sei como ela chegou a essa conclusão, mas ela afirmou com todas as letras que ela não morreu.
— E você acha que a garota que Jasper viu pode ser ela? — Eu pergunto, sabendo que a garota é a Bells.
— Ela quer falar com você. — Carlisle diz. — Sua mãe quer falar com você.
— Eu não quero falar com ela, já deixei isso claro para ela.
— Se você não for lá falar com ela, ela virá, e a chance dela encontrar a garota será maior. — Carlisle explica.
É verdade, se Elizabeth vir para a cidade ela poderá acabar encontrando Bella e isso só complicará ainda mais as coisas, já que se ela acha que Bella, a minha Bella, está viva, assim que ela olhar Isabella pensará que é ela e assim as coisas ficarão bem mais complicadas.
— Diga a ela que viajo amanhã. — Digo. — E estarei de volta na segunda. Ela terá um dia e meio para me falar o que tanto deseja, mas que ela esteja sabendo que eu não vou ajudar ela em nada.
Meu pai não diz nada, eu me levanto e saio deixando ele para trás e volto para o escritório. Minha cabeça estava a mil, eu precisava encontrar um jeito de manter minha mãe longe de Isabella porque se ela sonhar que essa garota existe e que é a cópia fiel de Bella eu sei que minha mãe pode fazer coisas terríveis para ela.
— Mary, peça para preparem o jatinho para amanhã cedo. — Eu digo. — Londres é o destino.
— Claro, senhor.
(...)
Eu saí mais cedo do escritório, não tive mais notícias de Bella, também não quis incomodar, ela disse que estaria em aula. Chego em casa, tomo banho e janto sozinho, fico à espera de qualquer notícia de Bella, mas para minha surpresa é Carol que aparece.
— Você vai viajar? — Ela pergunta assim que passa pela porta.
— Sim, apenas por um final de semana.
— Para onde?
— Vou a Londres. — Digo e Carol me avalia tentando achar algo.
— Ela vai junto? — Ela pergunta e sei que ela está falando de Bella.
— Não, Carol, ela não vai. — Digo e acredito que ela nota minha irritação.
— Edward, você nunca fez tanto mistério sobre as garotas com que saía. — Ela diz, irritada também. — Por que essa agora? O que ela tem de especial?
— Você realmente quer saber? — Pergunto e ela acena com a cabeça. — Ela não é como as outras, nós nos damos bem e ela me faz querer mais.
— O quê? Nossa, ela realmente fodeu com você!
— Não é da sua conta essa parte.
— Você vai se cansar dela, você sempre se cansa. — Ela diz. — Não importa, no final você sempre volta para mim.
— Foi apenas uma vez, Caroline, e não vai acontecer de novo nunca mais.
Ela me olha com raiva e antes que ela possa me dizer algo o interfone toca.
— Senhor Cullen, a senhorita Swan está entrando. — Dom avisa.
— Obrigado. — Digo, desligando.
Dom é meu segurança mais antigo, ele conhece bem Carol, por isso não me interfonou sobre sua chegada. Alguns minutos depois Bella abre a porta, Carol está parada no meio da sala me olhando com raiva.
— Eu preciso falar com você. — Bella diz entrando, mas para quando olha Carol.
— Bells. — Digo. — Essa é Carol, minha sócia. Carol, essa é Isabella, minha namorada.
Vejo Bells ganhar alguns tons vermelhos antes de voltar sua atenção para Caroline, que está vermelha mas é de raiva e conheço bem aquele olhar.
— É um prazer, Isabella. — Ela diz, estendendo a mão e Isabella aperta. —  Pena que você é apenas mais uma na vasta lista dele.
Bella arregala os olhos surpresa e ao mesmo tempo ofendida. Carol faz seu sorriso de vitória e sai da minhas casa me deixando com uma Bella bem intrigada.
— Qual é o problema dela? — Bella pergunta, dá para ver a irritação dela.
— Honestamente. — Digo. — Você. — E Bella me olha com mais surpresa ainda. — Carol acredita que um dia vou descobrir que ela é o grande amor da minha vida, então ela não é o tipo que gosta de concorrência.
— Então eu sou uma concorrência para ela?
— Você é pior, você é a única que trouxe aqui. — Digo. — É a única que quero.
Bella ganha alguns tons na face, sei que ficou sem graça e então ela levantou o rosto para me olhar, e tem uma ruga no meio da testa.
— Por que disse para o meu pai que estamos namorado? — Ela pergunta. — Eu passei duas horas tentando explicar para ele que não era exatamente o que ele estava pensando.
— Tarde mais. — Digo e ela me olha feio. — Ele me viu chegando na sua casa pelo sistema de segurança e saindo no outro dia. Bells, seu pai não é burro.
— Você podia ter negado.
— Eu dormi na sua casa, não dá para negar isso. — Digo. — E qual é o problema de ele saber que estamos namorando?
— Você ainda é chefe dele. — Ela diz, com um bico.
— Eu sei. — Digo. — Mas você não trabalha para mim. Claro, se desejar consigo um estágio para você.
— Ia ser bem pior, não acha?
— O quê? Por quê?
— Isso é má conduta profissional.
— Ah, você quer dizer que é baixa ética, moral e profissional de baixo escalão. É isso?
— Você entendeu.
— Não, eu não entendi. — Digo.
— Edward, a gente namora, é errado você ter um caso com funcionários.
— Não tenho problemas com isso. — Eu digo. — E além do mais você ainda não trabalha para mim, se isso chegar a acontecer voltamos a discutir esse assunto.
— Eu não vou trabalhar para você!
— Tem certeza? Eu pago muito bem meus funcionários.
— Não.
Ela diz e caio na risada, sua cara é muito encantadora, parece uma criança mimada que perdeu seu ursinho preferido.
— Seu pai aceitou muito bem. — Digo.
— Ele me disse que você é um cara legal e que tenho sorte. — Ela diz. — E que não devia estragar isso.
— Gentileza dele. — Digo. — Ele também disse para não magoar você.
Bella apenas me olha corada levemente no rosto e então sorri. Ela me acompanha até o sofá, sentando comigo enquanto assisto o noticiário. Ela está mexendo em seu celular, possivelmente respondendo algumas mensagens, não me importo muito. Ficamos assim até o noticiário acabar, então desligo a televisão.
— Você vai dormir aqui hoje?
— Eu...
— Eu viajo manhã. — Digo, vejo a surpresa no rosto dela se misturar com frustração. — Preciso ir a Londres mas volto domingo à noite. Eu ia gostar muito se você estivesse aqui para me receber.
— Acho que posso fazer isso. — Ela diz, mordendo os lábios.
— Também pode dormir aqui hoje? — Não era exatamente uma pergunta, mas soou como uma.
Ela apenas acena com a cabeça que sim. Me levanto do sofá e ofereço minha mão, ela aceita de bom grado e me acompanha para o quarto. Assim que entramos vou até o closet e tiro meu pijama.
— Você quer pijama para dormir?
— Uma camisa sua já está bom. — Ela diz e noto que ela está inquieta.
Volto para o quarto usando apenas a calça do meu pijama e entrego para ela a minha camisa. Ela parece meio tímida.
— Algum problema? — Eu pergunto, indo em direção à cama e puxando as cobertas.
— Nada. — Ela diz e começa a tirar sua roupa.
Primeiro sua blusa, depois a calça e por último o sutiã. Seus sapatos ela havia tirado assim que entramos no quarto, então ela veste minha camisa e vem em direção à cama.
— Sua amiga vai junto? — Ela pergunta, sentando e se encostando na cabeceira da cama.
— Quem? — Pergunto e então entendo. — Carol não vai, é assunto pessoal.
Bella faz "ah" com a boca então torce os dedos das suas mãos, ela está nervosa e isso começa a parecer divertido para mim. Mas ainda assim também me deixa na dúvida se algo está lhe incomodando.
— Algum problema? — Pergunto novamente.
— Eu não sei. — Ela diz. — Você tá estranho.
— Estranho como?
— Você... — Bella começa, mas está olhando para suas mãos. — Você não me beijou, parece que está me evitando.
— Oh. — Digo, fingindo surpresa. — Claro que não, apenas o momento foi contraditório à euforia.
Ela me olha como se não entendesse e então faço carinho no seu rosto com as pontas dos dedos. E ela relaxa ao meu toque.
— A situação atual impediu que a euforia de sempre tomasse conta de nós. — Eu digo. — Além do mais, você veio aqui para brigar comigo por ter falado para seu sobre nós, esqueceu?
— E sua amiga estava aqui. — Bella diz, fazendo bico. — Realmente, o momento roubou toda a euforia.
— Viu? — Digo e em um movimento rápido puxo ela para meu colo e faço ela soltar um gritinho. — Mas isso não quer dizer que não posso fazer agora.
Seguro seu rosto e a beijo nos lábios, um beijo calmo e delicado que vai ganhando força e quando vejo estou com as mãos em sua bunda apertando e puxando seu corpo para mais perto de mim e ela com as mãos em meu cabelo.
Eu não estou com paciência para joguinhos hoje, quero me afundar nela logo de uma vez e sou bem direto nisso quando arranco dela a minha camisa ouvindo seus suspiros e em seguida levo seus seios à minha boca, um de cada vez, chupando com força e fazendo ela se contorcer embaixo de mim. Bella arranha minhas costas e puxa levemente meus cabelos enquanto a torturo. Me afasto apenas para me livrar da cueca e calça do pijama.
E então volto, me afundando dentro dela. Minha boca cobre a dela abafando o gemido dela pela invasão repentina. Os movimentos são rápidos, eu estou com pressa em fazer ela gozar. Estava com saudade do seu corpo e saber que ficarei sem ela por um dia não é nada legal, então estou aproveitando cada minuto do seu corpo e dela, vejo Isabela se contorcer enquanto goza gritando meu nome, eu segui ela pouco minutos depois, deixando meu corpo cair sobre o dela ofegante e suado, mas satisfeito por ora.
(...)
Bella dorme sobre meu peito e eu estou acordado, não vou demorar a levantar e começar a me arrumar para viajar, quanto mais cedo eu for, mais cedo eu volto. Passo os dedos pelas suas costas fazendo carinho levemente com cuidado para não acordar ela. Quando se torna impossível ficar na cama levanto com cuidado e vou tomar banho.
Quando volto já vestido, vejo que ela ainda está dormindo. Caminho até ela, beijo levemente seu rosto e então deixo um recado ao lado da cama. Ela está apenas com uma calcinha, o seu corpo está nu, eu cubro com um lençol e beijo sua face levemente corada. Saio do quarto e encontro Doroteia já preparando a mesa de café.
— Bom dia, senhor. — Ela diz gentilmente.
— Bom dia, Dora. — Digo sentando. — Dora, minha namorada ainda está dormindo, quando ela acordar seja gentil com ela e a sirva, faça o que ela pedir.
Vejo no rosto de Doroteia que ela está surpresa em saber que tenho uma namorada e que ela está aqui.
— Claro, senhor. — Ela diz, corando fortemente. — Deseja mais alguma coisa?
— Sim, avise Dom que estou saindo em quinze minutos.
— Claro, senhor. — Ela diz novamente e sai.
Dora é uma senhora muito gentil e muito discreta, nunca faz perguntas desnecessárias, assim como Dom, é um dos meus funcionários mais antigos também e eu tenho confiança nela.
Quando saio encontro a moto de Bella na garagem e reviro os olhos. Não gosto da ideia dela sair pela cidade em cima dessa coisa, deveria usar um carro, isso sim. É bem mais seguro do que essa coisa.
— Bom dia, senhor. — Dom diz, abrindo a porta para mim.
— Para o aeroporto, Dom. — Digo para ele.
— Sim, senhor. — Ele diz, entrando em seguida.
— Quem ficou na portaria?
- Tom. Deseja algo, senhor?
— Sempre que a senhorita Caroline vir, por favor, interfone. — Digo. — E não precisa avisar quando for a Bella, ela é minha namorada, tem passe livre.
— Claro, senhor. Mais alguma ordem?
— Ficarei fora até domingo. — Aviso. — Bells vai para a minha casa no domingo me esperar, avise os outros.
— Claro.
— Se você puder ficar de olho nela enquanto estiver fora eu agradeço.
— Como quiser.
— E Dom. — Digo. — Fique de olho na senhorita Caroline, ela anda meio enciumada.
- Claro, senhor.
Não digo mais nada, chego no aeroporto e o jatinho já está pronto. Chego à tarde na cidade depois de sete horas dentro do avião. Desembarco em Londres e sigo para o hotel, tenho um jantar com a minha mãe e possivelmente Marcos e Aro vão estar com ela, já que eles estão juntos aqui.
Reconheço ela de longe, como sempre exuberante e chamativa, caminho até sua mesa e me sento. Como eu previa, Aro e Marcos estão com ela.
— Querido, você está ótimo. — Ela diz gentilmente.
— Vamos pular os elogios e ir direto ao assunto. — Digo. — O que você quer tanto falar que usou meu pai para me trazer aqui?
— Ai, você não perde essa seriedade, menino. — Ela diz. — Veja, a imortalidade lhe caiu bem.
— Elizabeth, eu vou embora se não falar.
— Se prefere assim. — Ela diz, Marcos e Aro apenas me olham como se me balizassem. — Depois de muito buscar descobri uma forma de conseguirmos recriar o nosso mundo.
— E o que eu tenho a ver com isso? — Pergunto.
— Você é a chave. — Aro diz.
— O quê?
— Você foi a única pessoa que ela amou. — Marcos diz. — Ela contou para você onde estava o livro, mas você deve ter esquecido. Focamos tanto em encontrar o livro que esquecemos que poderia ser qualquer coisa.
— Vocês só podem estar brincado. — Eu digo, irritado. — Bella morreu por culpa de vocês e esse maldito livro e ainda assim querem ele.
— Na verdade precisamos de você para achar. — Eleizabeth diz. — Achamos que Bella escondeu aqui nesse mundo o livro, e apenas alguém que teve uma ligação profunda com ela pode achar. Se ela estivesse viva ela seria o alvo na verdade, apenas uma gota de sangue dela já ajudaria.
— Eu não vou ajudar vocês nunca. — Digo. —  Se contente com a imortalidade e apenas isso.
— Ela está viva. — Elizabeth diz e paro, já estou de pé. — A sua Bella está viva, eu levei anos para entender o que ela fez, mas agora já sei.
— Do que você está falando?
— Sua Bella planejou detalhadamente cada parte. — Elizabeth diz. — Sua morte foi muito bem planejada.
— O que você está dizendo? — Eu pergunto um pouco alterado, chamando atenção.
— Ela transferiu seu espírito para outro corpo. — Elizabeth diz. — Usei o resto de magia que ainda corria em meu corpo para localizar o livro e veja qual foi minha surpresa ao saber que a única que conhece o segredo do livro ainda vive.
— Você viu ela morrer assim como todos nós. É impossível ela estar viva.
— Não para Bella. — Aro diz. — Uma sereia não precisa de imortalidade porque seu espírito é imortal. Ela amaldiçoou a todos nós por sua culpa sua, era apenas você que ela queria imortalizar, mas ela não sabia como fazer isso sem nos afetar, então usou o único feitiço que ela conhecia e acabou pegando todos nós.
— Ao morrer uma sereia pode transferir seu espírito para outro corpo. — Marcos diz. — Qualquer corpo; adulto, criança, bebê, não importa, ela simplesmente rouba uma vida para si, tomando uma nova forma e nova identidade, é uma nova vida. A única coisa ruim é que ela deixa de ser sereia.
— Ela morreu. — Digo irritado. — Parem com essa loucura e aceitem a vida que têm agora, esqueçam esse livro maldito, ele acabou com tudo.
— Eu vou encontrar ele. — Elizabeth diz. — E se para isso tiver que encontrar ela, o farei. Mas eu terei esse livro e o meu mundo de volta.
— Vocês estão loucos. — Digo. — E acabarão morrendo por isso.
Saio de lá deixando os três sozinhos para trás. Eles não aprendem, ficam revirando a história e expectativas que não existem, Bella está morta e isso ninguém pode mudar, nem mesmo eles.
Continua...

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