16. Um Coração ( Edward Cullen)

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Capítulo 16 - Um coração (Edward Cullen)

O meu dia começou calmo, tive duas reuniões (uma seguida da outra), passei em alguns setores, fiz algumas vídeo conferências, coisa rápida. Eu estava voltando do almoço quando encontro minha secretária, e ela parecia nervosa.
- Senhor Cullen. — Mary diz. — A senhorita Mork está aí.
- Ela chegou já tem muito tempo?
- Não, acabou de chegar. — Ela diz. — Seu pai ligou, pediu para almoçarem amanhã. O que devo dizer?
- Marque com ele no restaurante de sempre.
- Claro.
- Mais alguma coisa, Mary?
- Por enquanto só isso.
Caminho para minha sala e lá estava ela, Caroline sentada na minha cadeira como se tudo isso fosse dela.
- Às vezes acho que o cargo de vice-presidente não é o bastante para você. Tem grande fascínio por essa cadeira. — Comento.
- A cadeira da presidência todos querem. — Ela diz, levantando. — O que aconteceu? Você está diferente.
- Nada, continuo sendo a mesmo pessoa de sempre.
- Não é verdade, dá para ver até um brilho aqui nos seus olhos. — Ela diz.
- Não seja boba. — Comento, sentando. — Mas ao que devo a honra?
- Agora você está sendo bobo. — Ela diz. — Estou na cidade, ficarei alguns dias, achei melhor passar o relatório pessoalmente, não acha?
- Tudo bem, pode começar. — Digo e ela se senta na cadeira à minha frente e abre seu notebook. E assim danos início a mais uma reunião de negócios nesse longo dia.
(...)
- Tem certeza de que não aconteceu nada? — Ela perguntou novamente. — É sério, você está diferente, nem mesmo parece aquele menino que encontrei na rua vagando sem rumo. Namorada nova?
- Não, Caroline. Não tem nada estranho comigo. — Digo.
- Honestamente, não sei por que você insiste em namorar, você se cansa delas mais rápido do que eu me canso dos caras errados. — Ela diz. — E olha que tenho dedo podre para caras.
Caroline me ajudou quando eu cheguei nesse novo mundo. Aos poucos fomos montando o negócio, mas como todo o capital veio de mim eu sou o dono e ela é o rosto da empresa, eu não fico no centro da publicidade. É assim que tem sido, ela ganha bem para isso e eu mantenho minha vida privada longe de escândalos.
- Vamos marcar para jantar uma noite dessas. — Ela diz, caminhado para a saída. — Tenho um cara novo para te apresentar.
- Vou ver isso. — Digo. — Você deveria encontrar alguém que goste de você de verdade.
- Não estou atrás de homem para casar. — Ela diz e entra no elevador.
Caroline nutria sentimentos por mim. Sentimentos que para mim é apenas de bons amigos, mas sei que ela espera que um dia eu descubra que ela é meu verdadeiro amor. Algo que não vai acontecer, ainda mais agora que encontrei a Isabella. Ela não é minha Bella mas me faz lembrar dela de alguma maneira que chega a ser real.
Passo o resto da minha tarde revisando papéis e planos. Era seis da tarde quando meu celular vibra com uma mensagem de texto.
"Na garagem, venha."
Era de Isabella a mensagem, ela era a garota mais contraditória que conheço. Primeiro ela diz não e depois me ataca com fogo e tesão sem controle. Não estou reclamando, até gosto desse jeito eufórico dela. O problema vem depois, ela sempre surta depois e diz que nunca mais acontecerá novamente, então ela some, me ignora, e do nada aparece me atacando novamente, transamos feito loucos e então ela surta novamente e grita que nunca mais vai acontecer.
E aqui estamos nós de novo, ela me mandando mensagem e esperando por mim na garantem, pelo visto hoje vou mais cedo para casa. Pego minha pasta e minhas coisas, passo pela mesa de Mary que está vazia, ela já foi embora. Sei que o único que possivelmente ainda está no prédio é John. Ele sempre, assim como eu, é o último sair.
Pego o elevador, sigo para a garagem e encontro Isabella andando de um lado para outro próxima ao meu carro.
- Senhorita Clark. — Digo e ela me olha, enrugando a testa.
- Já disse que é Swan, prefiro usar o sobrenome da minha mãe.
- Ao que devo a honra? — Pergunto. — Veio gritar comigo novamente?
- Precisamos conversar. — Ela diz, olhando para o lado. — Pode ser em outro local? Meu pai pode aparecer a qualquer momento.
- Claro. — Digo. — Veio na sua moto? — Pergunto.
- Não, ainda está na revisão. — Ela diz.
Então caminho até meu carro, o destravando e abrindo a porta para ela entrar. Ela rapidamente se joga dentro como se estivesse se escondendo. Eu entro em seguida e ligo o carro, saindo dali. Uma coisa legal do mundo dos humanos é que eles têm brinquedos legais, carros de luxo e velozes, isso não existia na dimensão paralela à deles.
Isabella não me pergunta nada e eu sigo dirigindo, ela parece estar nervosa, já que puxa constantemente a manga da blusa tentando esconder as mãos.
Sigo para casa, assim que me aproximo os portões se abrem e eu entro, estaciono o carro na garagem e ela me olha sem entender.
- Onde estamos? — Ela pergunta, saindo antes que eu abra a porta para ela.
- Minha casa. — Digo e ela olha admirando o local.
Sim, Isabella, eu também amo essa casa, ela é perfeita. Toda em vidro sobre um penhasco e me proporciona a melhor vista da cidade.
- Por que me trouxe para cá?
- Você não disse para onde levar você. — Digo, caminhando e subindo a escada e ela me segue. — Apenas disse que queria sair dali e ir para outro lugar, eu estava  vindo para casa.
Ela não diz nada, apenas me segue e chegamos na sala de estar da casa muito bem decorada com móveis perfeitos, deixando o ambiente agradável aos olhos e ao corpo. Ela parece estar ainda mais deslumbrada com tudo, mas eu sei que sua casa não é simples, é bem confortável e possui luxo. Eu sei que o pai dela ganha bem o bastante para ter uma vida confortável.
- Deseja algo para beber? — Pergunto e olho para ela. — Você tem pelo menos idade para beber? — Estou provocando ela.
- Claro que tenho, idiota! — Ela diz, irritada.
Faço para ela um drink leve sem muito álcool e entrego para ela, estou tomando um bom e velho uísque. Outra coisa boa desse mundo são suas bebidas, no mundo paralelo só possuíamos vinho e espumante.
- O que deseja falar? — Pergunto, folgando minha gravada e tirando o paletó, deixando-o sobre uma poltrona e sentando na outra, Isabella ainda está em pé admirando o ambiente. — Veio dizer que não vai acontecer de novo? Que foi um erro? Acho que já me disse isso ontem quando desligou celular na minha cara.
Meu tom irônico deixa bem claro a minha provocação e ela me olhou feio como se quisesse me chutar a bunda.
- Definitivamente eu não devia ter vindo mesmo! — Ela diz, colocando a taça sobre a mesa de centro.
- E lá vamos nós novamente. — Digo e ela me olha.
- O que quer dizer com isso?
- Você aparece, brigamos e você se irrita, então me agarra, transamos feito loucos e então você se arrepende e sai correndo.
Ela está corada e com raiva, sua ruguinha no meio da testa está evidente e ela tem as mãos fechadas em punhos ao lado do seu corpo.
- Você é um babaca mesmo! — Ela grita, não segurando a raiva. — E você tem razão, vim dizer para ficar longe porque não vai acontecer de novo.
- Poderia ter mandando mensagem. — Digo, ela me olha furiosa. — Não teria lhe dado tanto trabalho, era só digitar algumas letras e...
- Seu babaca! — Ela grita e levanta a mão tentando me bater no rosto.
Seguro sua mão, virando e prendendo ela contra o meu corpo, suas costas estão coladas em meu peito, minha boca próxima ao seu pescoço e ouvido.
- Não minta, seria bem mais fácil se você admitisse que quer tanto quanto eu, e que só foge porque gosta de mim. — Digo e ela bufa.
- Me solta agora!
- Só quando você admitir que veio aqui porque não consegue ficar longe de mim.
- Não é verdade.
- Oh, baby, é verdade sim. — Digo e beijo seu pescoço, roçando meu nariz por ele e levando até sua orelha, onde passo a língua e dou uma leve mordida, sentindo o corpo dela tremer. — É tão verdade que você está aqui. E se eu descer minha mão mais para baixo e tocar sua boceta você vai estar molhada de tesão.
A respiração dela está ofegante, seus batimentos estão acelerados e nesse momento ela está mordendo os lábios. Viro ela deixando ela de frente para mim.
- Negue na minha cara e você pode ir embora. — Digo, segurando em sua cintura.
Isabella morde os lábios e me olha com se estivesse em dúvida e então acontece novamente. Ela ataca minha boca com um beijo que prontamente correspondo beijando ela de volta, levando minhas mãos pra seu cabelo no mesmo ritmo que ela faz comigo. O beijo só fica mais desesperado e então quando estamos sem ar nos afastamos só o bastante para buscar por ar e ela não perde tempo e abre minha camisa, fazendo alguns botões voarem. Puxo seu vestido (para minha sorte ela está de vestido dessa vez) deixando ela apenas de calcinha porque ela estava sem sutiã.
Isabella rapidamente abre minha calça já caindo de joelhos aos meus pés, puxando a cueca junto, pegando meu membro nas mãos. Ela massageia-o levemente me fazendo gemer e então coloca ele na boca chupando com força e circulando com a língua, voltando a engolir ele todo. Ficamos nesse jogo até eu estar próximo de gozar. Antes disso puxo ela e tomo sua boca, caminhando com ela em direção ao sofá e caio junto com ela. Isabella passa as pernas em volta da minha cintura e eu apenas me dou ao trabalho de afastar a calcinha dela e me afundo dentro dela com um único movimento.
Sinto seu corpo esquivar embaixo do meu, seus olhos fecham e sua boca se abre com um gemido baixo. Beijo seu pescoço e desço para seus seios, chupando e mordiscando levemente. Então começo a me mexer, fazendo movimentos de entrar e sair, sentindo ela me apertar a cada movimento. Sinto suas mãos em meus cabelos e arranhando minhas costas com suas unhas. Meto com força nela com ritmo rápido fazendo ela gemer alto e junto comigo, indo cada vez mais fundo sentindo ela cada vez mais me apertar. Isabella grita e morde meu ombro gozado em meu pau tremendo todo o seu corpo. Continuo metendo com força e ritmo para poucos minutos depois desabar sobre ela ofegante e suado, mas temporariamente saciado.
(...)
No mundo paralelo tive outra garotas, mas Bella foi a minha primeira, foi com ela que perdi a virgindade e ela comigo também. Mas quando Renée apagou minhas memórias acabei me envolvendo com outras. Tânia, Jane e outras. Mas foi aqui no mundo humano que descobri melhor sobre sexo. Um sexo viciante e sem alguns pudores que no mundo paralelo nunca imaginei poder fazer. Tive algumas namoradas mas nenhuma delas chegou a preencher o vazio deixado por Bella até agora. Até encontra Isabella, a garota que tinha o rosto e corpo de Bella, porém, não era ela, mas eram incrivelmente parecidas. Isabella parecia não ter pudor na cama, contanto que ela atingisse prazer, a forma e maneira parecia não importar.
- Acho que é agora que você sai correndo. — Digo, provocando ela que estava por cima de mim com a cabeça no meu peito.
- Babaca. — Ela diz, batendo no meu peito. — Eu quero fazer, quero muito sair por aquela porta e não voltar mais, mas não consigo. — Ela explica. — Você é como um vício, uma droga, quanto mais eu tento ficar longe mais eu quero ficar com você, é como se você me atraísse cada vez mais, e quando eu tento me afastar parece ser impossível, eu acabo voltando e isso tá me deixando louca.
- Então fique.
- Você é chefe do meu pai, o que acha que vão pensar?
- Que eu tô envolvido com uma garota bem gostosa. — Digo e sinto o corpo dela tremer, ela está rindo.
- Tem meu pai também.
- Relaxa, Bella. — Digo, chamando ela assim sem me dar conta. — Apenas vamos aproveitar o momento, depois vemos como as coisas vão se desenrolar.
Ela levanta a cabeça me olhando, então se esfrega sobre mim até conseguir tomar minha boca novamente e me beija. E eu sei que esse beijo é só o começo de tudo.
(...)
As pernas dela estavam em volta da minha cintura, a água molhava nós dois. Ela puxava meus cabelos a cada investida minha dentro dela, assim como sua boca mordia e lambia meu pescoço. Ela gritou, gozando e apertando meu pau e mais alguns investidas minhas e eu estava gozando e gemendo seu nome.
Ela estava com o rosto corado mas tinha o olhar de satisfação, os lábios meio inchados devido aos beijos violentos e eu estava no mesmo estado que ela.
- Acho que agora podemos tomar banho. — Digo e ela dá um sorrisinho de leve.
Isabella acabou dormindo na minha casa, quando levantei ela dormia tranquilamente e então eu resolvi tomar banho e me arrumar para o trabalho. Não tinha intenção de acordá-la, já que a noite passada foi extremamente satisfatória para ambos. Mas enquanto tomava meu banho fui atacado por mãozinhas talentosas e uma boca bem gulosa, o resto foi bem fácil de prever.
- Deixo você em casa? — Digo, enquanto nos vestimos.
- Na verdade preciso ir para a faculdade, tenho prova.
- Você ligou para seu pai? Ele pode estar preocupado. — Eu pergunto.
- Mandei mensagem ontem dizendo que dormiria na casa de uma amiga.
- Acho que estou longe de ser uma amiga. — Digo, provocando, e ela mostra a língua.
Bella pegou uma camisa e uma cueca minha, já que na minha casa não tem roupa de mulher. A camisa ela fez meio que um vestido, o que lhe caiu muito bem em seu corpo, e a cueca fez de calcinha, já que a calcinha dela já era, essa foi a única opção.
- Vem, vamos tomar café. — Digo, quanto termino de me vestir.
- Na verdade preciso ir agora. — Ela comenta.
- Tudo bem, compramos café no caminho.
- Obrigada.
Paramos no caminho para comprar apenas o café. Bella chegou na faculdade e apenas me beijou rapidamente, acenou com as mãos sussurrando "bye, bye". Eu segui o caminho do trabalho esperando realmente que ela não surtasse novamente e sumisse de novo.

Continua...

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