2 anos após.
A pequena, Hyuna está saudável e feliz entre todos nós. Tudo ocorreu normalmente, o seu nascimento até agora só tenho que agradecer por Hyuna estar bem comigo. Uma pena não ter por perto o seu pai aqui, verdadeiramente sumiu da vista e o que ajudou em tudo, nunca mais apareceu pra ver a criança e eu ainda estou confusa de repente, assim que dei a luz a Hyuna o Jeon foi embora da minha vida de uma forma inexplicável, acho que ele entendeu errado, achando que não precisava mais dele o que é um erro, a presença de um homem nessa casa é irrecusável. Estamos só eu, a empregada e a minha filha, não me sinto totalmente segura sem o Jk. Já tentei ligar para o seu celular mas este não atende, acaba caindo na caixa postal.
meus pais estavam aqui em casa, paparicando a criança, minha mãe é uma que quando eu estava grávida mal me fitava e agora fica com isso? falta de paciência é o que mais existe na minha pessoa, não que eu os expulsei mas menti que precisava sair e eles deveriam ir logo. Dei um banho em Hyuna e a deixei no seu quarto, brincando com os duzentos mil brinquedos que deram pra ela. Passava o dia todo pagando as contas pelo computador, ou então cuidando dos passos seguintes daqui pra frente. Meu celular disparou a vibrar na mesa onde o computador estava, Jungkook.
"segue a localização"
"preciso ver você, Tzu."fui na hora, não existe amor maior do que esse que eu fiz. Comuniquei com a empregada que estava saindo a urgência, logo eu voltaria, adentrei no carro e segui o endereço do qual Jk me mandou. Apenas mato, grama verde. Será que eu consigo sair daqui viva? caminhei com dificuldade até ele, que fumava um maço de cigarro e ao me notar, o jogou no chão pisando em cima e colocou as mãos dentro do bolso.
- cadê a Hyuna? - questionou me analisando, ele ainda estava tão lindo com o passar dos anos.
- nem morta que eu iria traze-la aqui! por quê me chamou? - cruzei os braços.
- porra, na verdade eu queria ver a Hyuna. Eu só a vi por fotos... vamos lá pra dentro. - caminhou à minha frente. - seja sincera, por quê não trouxe a minha filha?
olhei no fundo daqueles olhos vermelhos, ele soltou um suspiro pesado e sentou no sofá, como eu havia dito, passaram dois anos e ele continuam mexendo com a mesma porcaria e insiste, em ser um gato. Não mantivemos contato, só agora, eu me isolei de tudo que poderia para proteger a Hyuna. Talvez ele me perdoe, se fosse ao contrário eu o perdoaria porque o amo e preciso de mais uma mão lá em casa, sei também que seria um excelente pai pra minha filha. Eu adoraria isso nele, sentei ao seu lado, passando minha mão em seu cabelo macio dos fios escuros, ele me encarou e mordeu o lábio inferior, sinto tanta falta disso.
- então é isso... eu nunca vou poder ver a Hyuna. - abaixou o olhar, um pouco incrédulo.
- Jungkook, eu posso te levar...
- você não entende que, eu não vou pra cidade tão cedo?! - levantou incrédulo. - e também, nós não temos mais nada!
- por quê gosta tanto de jogar isso na minha cara? - rolei os olhos, ele acendeu o cigarro.
- vai embora, que saco. - me deu as costas, apoiando os braços na estante.
- eu te amo, Jungkook. Por favor, não esqueça disso. Adeus. - funguei e sai do local.
a dor do meu peito só acrescentava, eu não consegui segurar o choro mas precisava ir embora, a minha filha agora era a minha única salvação do momento. Detesto parar pra pensar nos nossos momentos juntos, às vezes é completamente aleatório, porque eu sei que não viver isso mais com ninguém, eu não sabia que aquele fato ia tanto mudar na minha vida, já passou mil vezes pela cabeça deixar tudo, na época em que eu estava grávida da Hyuna, porém às pessoas nunca me perdoariam, o bebê não tinha culpa, só queria me aliviar contudo, eu ainda estou aguentando cada vez.
cheguei em casa, Hyuna estava no seu berço dormindo. Eu dei um descanso para a ajudante, preparei o jantar pra mim e fui para o meu quarto, decidi mandar mensagem pro Mike, não posso culpa-lo porque uma hora ou outra iria descobrir por mim que não seria, mas no final das contas eu fiquei refletindo com meus velhos botões e não foi exatamente uma traição, tive sim relações com o infeliz do Blake, mas não cheguei a namorar com ele ou ficar, sabe? foi só aquilo na hora.
Queria que o Jungkook pudesse compreender dessa forma também.
despertei com o choro da Hyuna, quase caí da cama pra ir até o quarto e me deparar com o... Jungkook? e a ajudante estava sentada fitando ele com a minha filha nos braços. Deve ser apenas um sonho, cocei os olhos e ajeitei os meus cabelos até Jeon se virar pra mim, Hyuna parou de chorar e agora brincava com a gola da camisa branca, não contive um pequeno sorriso assistindo aquela cena. Hyuna não se adaptava tão bem com os outros também.
- ela se parece tanto com você. - Jk pronunciou, a encarando. - desculpa
vir sem avisar, eu estava passando por perto.- tudo bem, é sempre bom tê-lo aqui. Quantas horas são? - questionei me espreguiçando.
- onze e meia. Eu posso ficar lá em baixo? - respondeu colocando Hyuna pra brincar. - prometo não...
- Jungkook, por quê você não almoça aqui? - prendi meu cabelo, o fitei e o mesmo disparou o olhar e assentiu.
ele desceu as escadas, deixando seu aroma invadiu dentro das minhas narinas, troquei de roupa e desci com Hyuna nos meus braços, fui auxiliar a empregada, mas antes deixei a pequena brincar com Jeon. Fui para cozinha e de lá, às vezes eu o observava com a criança, ele se dava tão bem, tinha um jeito especial que nunca demonstrou quando estava comigo, Jungkook ama bebês e consegue lidar com eles até melhor do que eu. Assim que o almoço ficou pronto, sentamos nós dois na mesa enquanto a ajudante olhava a bebê agora.
seria tarde demais pra recomeçar? após comermos eu sugeri pra irmos à um lugar, mas não disse a onde, só nós dois. A universidade. Onde tudo começou, Jeon estava se formando e eu tenho orgulho em saber disso, foi aqui que eu me apaixonei por ele instantaneamente, com aquele jeito duro me fazia perder a cabeça, encarei os seus olhos e ele soltou um suspiro pesado. Faz tanto tempo, como eu pude ser louca de estragar o meu relacionamento? como já não bastasse com o Taehyung, mas tudo bem, não era pra ser! se ele estiver com outra, tudo bem pois não posso prende-lo, a vida que segue como quisermos ou não.
já eu, Chou Tzuyu devo voltar para a Nova Zelândia com Hyuna e ter uma longa vida daqui pra frente, apenas eu e a minha filha. Ninguém e nada mais pode mudar isso, Jungkook deixou claro que iria me deixar, não vamos voltar como costumávamos ser e isso me dói, me desmonta em pedaços por entender que jamais vou ver uma pessoa como ele, sabendo muito bem disso eu o abracei. Um gesto de despedida, espero vê-lo bem, com uma pessoa melhor, da qual eu não fui pra ele.
Fim
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Galeris, perdoe-me por este final não ter ficado tão bom, quanto merecia! só espero que curtem a história e partiu pra próxima!
boa leitura, obrigada, vcs são mil!
"*desculpa qualquer erro."
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He's mad but cute [Concluída]
Teen FictionChou Tzuyu é uma garota sensata que veio da Nova Zelândia para o Canadá, a partir daí a garota têm seu sossego bloqueado quando se torna próxima demais do perigo Jeon Jungkook. Contém conteúdo para maiores de 18.