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O tempo do pranto não deve ser amado nem abominado. É pesar necessário, fato da vida, e importa que seja suportado como se deve fazê-lo: moderadamente, com as cerimônias de praxe, por período certo – nem tão longo, para que não aborreças os que te cercam e não sejas envolto por um estado permanente de lamúria e depressão, nem tão curto, a fim de que esgotes as tristezas da tua alma e não venhas a reanimá-las no futuro. Chora, sofre um pouco, porém não demores para enxugar o rosto e vestir novas roupas. Ergue-te logo, levanta o queixo aos céus e retoma o teu caminho: haverá novas pedras para tropeços, mas também novas manhãs para recomeços.

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