DEZOITO

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Bonnie


Eu quase não percebo quando Klaus se move comigo em seus braços e em poucos segundos estamos no complexo, em seu quarto.


Nossas jaquetas ficam no chão junto à porta, mais alguns passos e eu deixo meus sapatos e sua henley cinza, os beijos não param enquanto nossos jeans vão para o chão junto com o resto das roupas.


Sinto o toque frio da seda preta dos lençóis, a sensação é boa já que estou tão quente.


Nik é um faminto, e essa fome é de mim.


Seus beijos me roubam o ar enquanto ele livra-se do último empecilho que é meu body.


"Espera, preciso avisar ao Vincent que vou demorar." Falei pensando que meu amigo ficaria preocupado e também pedir que ele cuidasse de Divo esta noite.


Nik estendeu a mão pegando meu celular que estava perdido em meio a calça. Enquanto eu discava ele voltou a beijar meu pescoço, seus dentes humanos provocando mordidas no meu ponto de pulsação.


As mãos nos meus seios me faziam querer gemer de tão bem vindas que eram as carícias.


Quando ele correu os dedos pela minha vulva tocando com uma leveza dolorosa meu clitóris eu desisti da ligação e mandei uma mensagem curta e rápida para poder voltar ao que interessava.


"Você é tão bonita." Ele disse correndo os dedos longos pela minha pele, me causando arrepios ocasionais.


Klaus se abaixou sobre mim e eu esperei que ele me penetrasse com a habitual intensidade, mas ele não o fez.


Se abaixou beijando com carinho, dos meus lábios até meu umbigo.


Quando chegou ao meu sexo ele plantou beijos na minha virilha e aos poucos sua língua escorregou e encobriu o meu clitóris.


As lambidas suaves tornaram-se beijos grandes e molhados conforme minha sanidade se esvaia em meio a gemidos e murmúrios de prazer.


Meu orgasmo acendeu meu corpo como uma tocha, e cada parte de mim estava pronta para recebê-lo.


Os lábios molhados de Nik tinham meu gosto quando ele voltou a me beijar com luxúria.



Mais uma vez eu esperei ele dentro de mim, forte e duro, me agarrei em seus ombros pronta para sucumbir a torrente de sensações que eu tanto senti saudades.


Mas para minha total surpresa as coisas se deram um pouco diferentes.


Klaus se encaixou na minha entrada enquanto ainda me beijava, suas mãos em meus quadris me mantinham sobre a cama enquanto ele iniciava o contato com uma calma enlouquecedora.


Por um instante achei que ele quisesse me fazer implorar, e eu estava tão perto de fazê-lo que meus lábios quase murmuraram, mas quando ele começou a se mover me penetrando aos poucos, causando em mim uma euforia nova e incrível, todo o resto ficou esquecido.


Seu quadril baixava sobre o meu, suas mãos seguraram as minhas e seus olhos me encaravam com uma clareza arrebatadora.


Não havia força, não havia rudez, não haviam apertões ou mordidas, nem o olhar animalesco dele estava ali.


Nem vampiro.


Nem lobo.


Tudo o que eu via e sentia era Niklaus.


Mais que uma garota! - KlonnieOnde histórias criam vida. Descubra agora