Capítulo 11: A descoberta do Som!

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Já haviam se passado três anos, desde que Felipe havia se mudado com sua família da região sudoeste de São Paulo e ido morar em Embu das artes.

Lá em Embu, ele teve ainda inúmeros problemas com algumas pessoas, mas também teve a felicidade de conhecer três jovens que o ajudaram nesta transição.

Everton, um cara alto, 1,85 de altura, massa magra, cabelo baixo, usava boné pra frente, de preferência aba reta, amava o movimento Grunge e se vestia de calças jeans pouco desbotadas, porém apertadas, camisas com referências a Kurt Kobain, Jimmy Hendrix, entre outras bandas.

Bruno, de 1,75 de altura, era magro, mas tinha uma ótima fisionomia, além de um sorriso perfeito, era o mais agressivo do grupo, de olhos castanhos, se vestia de calça jeans preta, casaco cinza e, quando usava camisa, era notório a banda que trazia estampada na mesma.

Washington era o mascote do grupo, magro, mas de bochechas levemente grandes, tinham os olhos puxados, de cor escura, com relação à roupa, ele era uma exímia cobra, pois vivia trocando de pele, ele era o mais carismático do grupo, um pouco silencioso, não porquê ele queria aparentar ser sério, mas pelo fato do mesmo ser muito tímido, mas isto só acontecia com às pessoas da qual ele não tinha conhecimento, já com o grupo, ele não sentia vergonha em demonstrar o que sentia, além de se soltar mais.

Na escola, eram considerado os quatro excluídos da sala, por serem extremamente diferente do restante dos outros alunos.

Felipe queria montar uma banda de rock, mas não sabia por onde começar, também foi a primeira vez que havia visto uma guitarra sendo tocada na sua frente, não tinham efeitos, mas o som que saia daquela caixa amplificada era excepcional, enquanto que Bruno se ofereceu para ser o baterista da banda.

Nessa época, Washington era apenas o amigo que seguia o trio.

Ensaiavam na casa de Everton, era o ensaio Semi acústico, pois não tinham recursos, mas eram felizes pacas.

Conseguiram a sua primeira tocada no Museu Sakai de arte barroca. A tocada tinha tudo para ser épica, se não fosse o fato de o baterista não tivesse tocado tão abruptamente a ponto de cobrir os outros instrumentos, além de errar os compassos.

Apenas uma das músicas saíram com maestria e foi justamente a música que não teve participação do baterista.

Uma semana após este evento catastrófico, Everton começou a compor, Felipe começou a musicar seus poemas, graças a lição de seu professor de canto Élcio Dias, Washington ganhou um violão e, mesmo após ver todo o caos que havia acontecido com a performance da banda, ainda assim ele quis entrar na mesma, mostrando que além de ser um fã incondicional da banda, era amigo dos caras, enquanto que Bruno saiu da banda, alegando que tinha novas oportunidades de trabalho na música, quando na verdade, este trabalho nada mais era do que acordos que faziam com alguns caras para mexer com dinheiro de forma ilícita, através de prostituição e aliciamento de jovens para caras que usufruam deste tipo de mercado. 

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