Capítulo 21: Uma luz nascida da escuridão.

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"Ei.... Você que está lendo neste exato momento, sei que está se perguntando... "o que houve com o antigo narrador deste conto??" Simples! Pedi para que ele tirasse um cochilo enquanto eu me apresento a vocês.

Vocês estão se perguntando "E quem é você? " Simples, sou alguém que de tão boa que era, me tornei a própria escuridão. Mas se vocês querem mesmo saber quem sou, continue acompanhando este capítulo e gaarantoo que os níveis de realidade de vocês serão testados a um nível caótico.

Mas antes de mais nada, uma pergunta: até que ponto o ser humano suporta a sua própria realidade?"

São duas da manhã, Rua Augusta lotada, o lugar mais diversificado de São Paulo, um cara careca, de expressão opaca, demonstrava cansaço, também estava procurando alguma garota para uma possível casualidade.

Quando ele vê, se depara com uma garota, linda, pele morena com um decote que acentuava bem seus seios, ela usava uma jaqueta de couro sintético vermelho e por baixo uma blusinha apertada de cor azul, seus cabelos eram pretos, era dona de duas pernas bem torneadas e uma bunda feita pro pecado, aquela calça jeans rasgada no joelho não tinha capacidade pra segurar aquela bendita raba no lugar. Tinha os olhos mais escuros que a própria sombra, com traços orientais e um sorriso meigo, mas, no olho direito, havia uma cicatriz em formato de lua que a deixava ainda mais linda e exótica.

Quando aquele cara a viu, não esperou duas vezes e foi logo puxar conversa com ela.

— Ei, você é mó gatinha hein. Bóra pro meu carro pra gente se conhecer melhor?

Ela apenas o olhou nos olhos, deu um beijo rápido e disse:

— Qual destes é o seu carro?

O cara esboçando uma alegria tremenda disse:

— É aquele Corsa preto.

Quando eles adentraram ao carro, ela o jogou para o banco de trás, foi rasgando sua roupa enquanto o beijava loucamente.

— Você gosta de uma pegada mais agressiva né gordinho? Disse ela enquanto abria o zíper de sua calça.

— Gosto, gosto, gosto! Respondeu o gordinho, muito parecido com o cachorro do Dick vigarista.

Mas, quando ela tira o pênis dele de dentro da calça, ela puxa do bolso uma gaita.

— Você vai tocar uma música pra mim é? Indagou o gordo já suando por conta do calor.

— Na verdade, vou fazer isto...

Ela colocou a ponta da gaita na boca dele e diz a palavra (que eu amo muuuuuitoooo), "luxsong" e, ao ter dito tal palavra, saiu uma lâmina de luz da própria gaita, varando a garganta do gordo.

Enquanto ele se engasgava, ela o olhava nos olhos dizendo:

— Muito obrigado por me fazer esta gentileza tão grande me emprestando o teu carro, agora, aproveite os segundos restantes de vida que lhe resta.

Tendo dito isto, ela mostrou os peitos pra ele, fazendo com que ele ficasse impressionado e acabasse morrendo mais rápido por sufocamento. De fato, ele teve uma morte feliz.

Então, ela o joga do carro e sai de lá com o carro que era dele.

Ela coloca a gaita no banco do passageiro e dela sai outra mina, com uma expressão mais perversa, sádica, usando um sobretudo de cor roxa (ela fica extremamente gata naquele sobretudo), usava um coturno preto, enquanto usava meia calças pretas bem detalhadas, tinha uma língua tatuada na parte de trás da mão esquerda. Tinha olhos amarelados brilhantes, cabelos enormes, lisos, de cor preta e usava um sombreiro roxo.

Enquanto fumava um cigarro de menta, ela olha para a garota e pergunta:

— Como está o nosso lucro hoje? Perguntou para ela enquanto baforava a fumaça pro ar.

---- Ah Luxus! Esta foi uma noite de muito progresso! Temos um corsa, duas carteiras de Black, muita bebida no banco de trás e um gordo morto, ele até que beijava bem, mas, que pena.

---- Ah Tári, se eu soubesse que tu tinha gostado dele não tinha ordenado à ti para matá-lo.

Então, ela responde para Luxus:

---- Quanto a isso tudo bem. Eu só gostei do beijo dele, o resto não salvava em nada. Gordo, fedido e tinha mais peitos do que eu.

Luxus ri muito com o que acaba de ouvir.

---- Ah Tari, você é muito louca!

Ela responde na mesma hora:

---- Luxus.... Pra andar contigo tem que ser louca.

E elas param em um hotel e se hospedam lá para passar o restante da noite.

E de lá longe, tem um ser que fica olhando os eventos, enquanto fuma um cigarro atrás do outro maravilhado com o que estava vendo e ao mesmo tempo assustado com tamanha frieza e maldade que podia ser concentrada em um ser tão belo e carismático como a Tari.


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