Capítulo 13: Louco por gatos.

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Felipe agora se encontrava na mesa do pátio do colégio, enquanto comia, olhava para os alunos e ficava perdido em seus pensamentos, ficava se lembrando do cachorro, que não parecia ser normal, do que ele havia feito com Tommy, dentre tantas outras coisas que já havia sentido na pele, mas que o tornavam cada vez mais frio, à medida que às coisas ruins apareciam.

Naquele instante, passavam muitas coisas em sua mente, quase que ao mesmo tempo e ali mesmo colocava em sua balança mental todos os eventos bons e ruins e, no meio disto tudo, procurava uma resposta para seus conflitos internos, cada garfada de arroz com ovo mexido, era um pensamento a mais que brotava.

Mas, porém, acabou sendo tirado de sua dispersão pelo barulho do alarme que havia sido tocado, indicando que já estava na hora de retornarem a sala de aula.

Quando Felipe chegou a sala e sentou em sua cadeira, percebeu que, da janela da sala de aula onde estava, havia um gato, de cor branco, com listras amarelas nas quatro patas, que o observava atentamente, acenava com uma de suas patas, como se tivesse chamando por Felipe.

Nisto, Felipe ficou admirado com a aparência do gato e pelo fato do mesmo ser muito fofo, esperou dar o sinal da hora da saída para ir atrás daquele gato que o havia conquistado com tamanha facilidade.

Enquanto que Felipe corria atrás do gatinho, Corona o seguia estudando clinicamente, os caminhos por onde passavam. Chegando em um determinado local, Felipe enfim consegue pegar o gato, começa a brincar com ele e percebe que o gato, estava bem cuidado e possívelmente tivesse um dono.

Por um pequeno descuido de Felipe, o gato consegue se soltar de seu colo, correndo em direção a um homem velho, de cabelos grisalhos baixos, barba mal feita, roupas pouco sujas, chinelos preto e um cheiro de morto fora de série, que se encontrava num beco sem saída.

Felipe ia chegando mais perto do cara, quando é surpreendido pela atitude do homem que, com um simples movimento de sua mão direita, perfura as costas do gatinho, causando sua morte instantaneamente.

---- NÃOOOOOO!!! Diz Felipe, com lágrimas nos olhos por ver tamanha maldade.

---- Não fique triste só porque me viu matando este gatinho, fique triste por não fazer mais parte deste plano garoto. Diz o homem, ao tentar se aproximar de Felipe com o intuito de acertar Felipe da mesma forma.

---- Não mesmo! Corona manda lembranças!

Ao dizer isto, Felipe esquivou-se rapidamente do golpe desferido pelo velho, afastando-se dele no mesmo instante.

---- Apesar de eu gostar muito maldade, há uma coisa que infelizmente tenho que concordar com Bambino: EU ODEIO VIOLÊNCIA CONTRA ANIMAIS!!! Diz Corona, agora no controle de Felipe e extremamente furioso com o ocorrido.

O velho, achando estranho aquela "mudança de humor", pergunta:

---- Quem é você?

---- A questão não é esta, a questão é: Quem é você? Disse Corona, enquanto rodava o molho de chaves, como se fossem Nunchakus.

---- Quem sou eu não importa, o fato mesmo é que sua morte será decretada neste beco! Veja isto:

E, ao dizer isto, o velho levanta às duas mãos, de modo a como estivesse fazendo uma prece, quando na verdade estava conjurando uma magia proibida, ressussitando vários animais mortos por ele naquele local, um mais asqueroso que o outro, explicando assim, o mau – cheiro daquele local.

Eram mais de 100 animais diferentes,que iam desde os gatos de rua e até o próprio gato que fora morto naquele mesmo instante, a até mesmo cães e coelhos que foram roubados por ele para ser usado em seu banquete doentio.

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