Red moon

Sozinho

Aviso: OYA OYA? To aqui para avisar que esse cap foi betado por uma grande amiga minha e resolvi deixar o perfil dela aqui para que vocês possam passar lá e verem o quanto incrível ela, ela escreve poemas bunitussss. Jiangzai

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— Tobio-kun!!! — Oikawa disse enquanto cutucava minha bochecha.

— O que foi? — Falei desinteressado, meu livro era mais interessante.

— Hey! ~ Vamos sair! Você está a tanto tempo lendo esse livro que daqui a pouco vai começar a crescer barba em você! — Ele falou carente.

— Ler esses livros não vai mudar sua doença... Mas ao menos você vai saber um pouco mais sobre ela. — Ele continuou, não tardando em meter sua cara para ler o que eu estava lendo, corei com a aproximação do mesmo.

— Isso mesmo. Queria que os grandes cientistas inventassem um remédio que curasse todas as doenças, dizem que eles estão fazendo pesquisas sobre aquela tal pedra filosofal sei-lá-do-que mas duvido muito que realmente consigam. — Fechei meu livro por saber que o garoto não desistiria até receber toda a atenção.

— Hmn, tipo um remédio da imortalidade? — Ele falou calmo, seu tom estava estranhamente frio.

— É, são idiotas mesmo, nunca vão achar algo que cure todas as doenças. — Falei sem esperança de olhos fechados, ignorando a sua voz fria.

— Oh! Não diga isso Tobio-kun! Estamos em apenas 1819, ainda tem muitas coisas para serem descobertas. — Ele colocou seus braços em volta da minha cintura passando lentamente suas mãos por dentro da minha camisa.

Meu rosto esquentou brutalmente quando seu rosto começou a se aproximar do meu, ele me deu um beijo agressivo.

Depois de alguns segundos bem intensos ele me olhou bem no fundo dos meus olhos, agora ele já estava sentado no meu colo.

Ele lentamente entrelaçou seus braços em volta do meu pescoço, nossos rostos estavam ainda estavam colados.

— Tobio e se eu te dissesse que sei um jeito de ser imortal? — Ele disse em um tom sedutor — Você nunca pensou no quanto a morte é miserável? Em um piscar de olhos tudo que você construiu, tudo que você ama, simplesmente vai embora para sempre sem você nem sequer poder escolher quando. — Ele sussurrou no meu ouvido fazendo todo o meu corpo arrepiar.

Ele percebeu que eu estava hesitante diante a sua proposta

— Você não confia em mim? — Ele disse em um tom de desapego, desgosto e quase desprezo.

Meu coração apertou e por um segundo eu parei de respirar.

Eu tenho uma doença respiratória que acaba deixando minha saúde extremamente fraca, para todos menos a minha família eu nunca passei de um simples estorvo.

Oikawa foi o único que veio falar comigo, ele foi o único que não me viu como um estorvo, ele é a única pessoa que eu tenho.

Ele é extremamente importante para mim, não consigo me imaginar o perdendo. Eu também tenho medo de ficar sozinho.

— E-eu confio! — Disse nervoso e Oikawa soltou um sorriso de lado.

Ele deu um beijo na minha testa e saiu do meu colo ficando de pé

— Ótimo, me encontre hoje à noite na frente da igreja abandonada no meio da floresta, pode dar adeus a sua antiga vida cheia de limitações — Ele falou calmo enquanto saía da biblioteca.