Rio de Janeiro, 24 de Junho de 2019.
Queridx amigx,
Que a vida é cheia de altos e baixos nos já sabemos, mas muito desses baixos são pesados demais ao ponto de trazer dores. Dores que muitas vezes doem na alma. Esse capítulo é pra falar exatamente sobre essas dores que parecem intermináveis e que na verdade não são.
Quantas vezes você já chegou ao auge de uma dor? Daquelas que você não vê saída e que sempre sofre pelo mesmo motivo? E quantas vezes essas dores foram embora quando você menos esperou? O ponto importante aqui a se discutir sobre as dores da vida, são que elas são temporárias e que elas não vão durar pra sempre.
As dores assim como tudo na vida fazem parte do nosso amadurecimento como pessoa. Por muitas vezes, tive dores insuportáveis e que pareciam eternas. Passava noites e noites chorando, passava dias pensando em soluções para que aquilo sumisse. Parecia que eu tinha parado a minha vida pra viver daquelas dores. É como tudo o que acontecesse ao meu redor era menor do que eu estava sentindo, e aquilo me afetava de uma tal maneira que me impedia de ver as coisas boas que aconteciam no meu dia-a-dia. Depois de tempos, elas sumiam e eu conseguia algo bom de tudo que ocorria.
Durantes esses períodos, não podemos nos fechar porque a dor pode nos sufocar e trazer ilusões de que a vida seria melhor de outra forma. Quem nunca pensou "se eu não tivesse feito isso, minha vida não ia estar desse jeito"? Mas o destino não mudaria, algo mais pra frente te faria passar por esse mesmo sentimento.
Quando estamos no fundo do poço, precisamos lembrar que não tem como cair mais porque já é o fundo, mas também precisamos ter a certeza que não podemos ficar estabilizados ali esperando a solução cair do céu. Se estamos no fundo do poço e não gritamos por ajuda, como vão saber que estamos lá?
A dor não é pra sempre, mas você precisa dar um passo para tentar esquece-las e não deixar sua vida depender de algo que já aconteceu e que você sente.
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Sentimento Escrito
Non-FictionO intuito do livro não é ganhar muitas visualizações ou ser muito falado, mas sim de trocar ideia com os leitores, ouvir e até mesmo quem sabe aconselhar os mesmos segundo minhas experiências. Mas esse não é um livro de autoajuda e sim de cartas e h...