8. Decepção.

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Ainda não consigo entender pessoas que gostam de domingos. Será que existe essa população específica? Porque com todas as minhas forças, eu odiava!

Domingo foi o dia de refletir sobre o sábado que eu havia tido. Acho que fazia tempo que eu não tinha um dia tão divertido quanto ontem. Realmente, havia tanta coisa fora dos muros que eu costumava viver entocava, que não havia oportunidade de conhecer muita coisa.

E então lembrei daquele beijo da festa. Do quão sexy Gael estava, parecia simplesmente enviado para me seduzir, coisa que parecia funcionar e muito bem com meus hormônios, o que gerou uma longa pesquisa durante a madrugada de domingo e se estendeu para a parte da tarde.

Eu podia sentir todo o efeito que ele tinha sobre mim e depois daquele beijo, parece que meu corpo agia de uma forma diferente só de lembrar que ele estava no quarto da frente.

Eu nunca tive experiências sexuais, mas tinha lido que o auto toque era uma forma de liberação da tensão e eu queria tentar. Porém em meio ao ato, eu acho que eu dormi e sonhei. De alguma forma, Gael entrou no meu quarto com todo aquele ar misterioso de quem não quer nada, mas poderia arrancar sua calcinha com os olhos. Comecei primeiro tirando a toalha de meu corpo, acariciando meus seios. Eu podia sentir que ele estava ali, apertando-os com seus dedos grandes. Não sei se era uma boa minha primeira tentativa pensar em um garoto, mas eu não conseguia arrancá-lo dos meus pensamentos.

Fui descendo a mão para a minha... é, que já estava molhada a esse ponto, só em pensar em Gael, na sua língua e... em outras partes do seu corpo. Por mais que eu fosse virgem, me excitava ao pensar, me deixava louca querendo sentir seus toques.

Acariciei toda a minha intimidade, enfiando um de meus dedos no buraquinho que parecia ser muito apertado. Eu tinha visto algumas dicas de como fazer aquilo e comecei colocar para fora e para dentro, até que eu senti necessidade de mais. Enfiei mais outro dedo curvado para cima, bombeando a parte de dentro, fazendo um fogo subir pelo meu corpo. Eu estava muito molhada, sentia que a lubrificação pingava no colchão da cama. Tirei os dedos e logo toquei o meu ponto de prazer, esfregando-o assim como li nas indicações. Senti uma onda gostosa e continuei, pois aquilo parecia muito certo a se fazer.

Até que ouvi um barulho da porta sendo aberta. Me assustei e parei o que estava fazendo, pronta para sumir de vergonha, mas então vi o sorriso no rosto de Gael. Ele estava ali parado, sem camisa e vestia apenas um calção branco folgado, que mostrava completamente seu... é. Ele estava sem cueca?

— O que você estava fazendo, boneca? — ele perguntou curioso, enquanto eu tentava esconder meu corpo na toalha. — Eu não acredito que você estava fazendo o que eu realmente vi. Você me surpreende, sabia?

— O que está fazendo aqui?

— Eu ouvi alguns gemidos baixinhos, achei que estivesse tendo um sonho ruim, mas pelo contrário, você estava simplesmente se tocando — ele disse, olhando fixamente para minha toalha e o que ela tentava cobrir. — Você está tão molhada! E nem se quer conseguiu terminar o que fazia.

— Na verdade, eu... Ahn, terminei sim — ajeitei mais a toalha e ele balançou a cabeça em negação.

— Você só estava fazendo carinho, a melhor parte você não chegou — ele disse me deixando sem palavras. Eu não estava conseguindo pensar direito. — Se você quiser, posso te ajudar a chegar lá, posso te ensinar.

Hesitei. Ele não poderia estar falando sério, mas suas pupilas estavam dilatadas e eu conseguia ver aquilo com a claridade do por do sol que entrava pela janela do meu quarto. Claramente Gael era bem mais experiente nisso, e só de pensar nele vendo tudo, um arrepio subia pela minha coluna.

Declínios de Uma Adolescente Rica [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora