Nenhuma Carta;

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No dia seguinte o rapaz começou a colocar seu plano em ação.

Ele correu pra escola sem se quer tomar um café.

A cada troca de período ele observava tudo ao seu redor.

Ele passou a observar cada armário perto do seu. Primeiro os que ficavam ao seu lado, depois os que ficavam na parede oposta.

Ele percebeu que observar não seria o suficiente, então no intervalo ele foi até a biblioteca com uma folha e uma caneta na mão, e começou a desenhar uma espécie de mapa do corredor, e a cada armário que ele descobria ser de alguém ele anotava.

E assim passaram 10 longos períodos e os curtos intervalos entre as aulas.

Obviamente no final das aulas, ele correu para o armário, mas novamente só havia os livros chatos de matérias desnecessárias aos seus olhos.

Novamente ele seguiu seu caminho de mãos vazias.

Ele chegou em casa, e a primeira coisa que fez foi tirar o seu mapa de dentro da mochila, o colocando em cima da escrivaninha, e logo se sentando na cadeira.

Por cinco minutos ele observou cada nome da lista. Mas nada.

Ele tinha completado o mapa quase por inteiro. Faltava alguns armários ainda, o que lhe dava uma ponta de esperança.

Ele puxou de dentro de um pacote que havia naquela escrivaninha uma folha sulfite, e começou a repassar calmamente os nomes, deixando alguns espaços em branco para aqueles que ele não tinha descoberto.

Ele realmente estava empenhado em descobrir quem havia sido.

- 𝘤𝘢𝘳𝘵𝘢𝘴 𝘦 𝘧𝘭𝘰𝘳𝘦𝘴! 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐞𝐥.Onde histórias criam vida. Descubra agora