Primeiro Encontro;

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O garoto estava nervoso.

O pé de Castiel não parava de bater nem por um só momento. Será que havia sido uma boa ideia chamar Dean pra sair?

Já haviam passado mais de dez minutos que o sinal da saída havia batido, muitas pessoas já tinham ido embora, e Castiel se mantinha ali, parada na frente do seu armário como se estivesse perdido. O jogador de rugby não havia chegado ainda.

Será que Dean realmente gostava dele? Talvez tudo aquilo fosse só uma aposta, e agora ele estivesse sendo feito de trouxa.

Mas se era uma aposta, por que a flor azul?

Castiel olhou para as pétalas daquela bela rosa azulada entre seus dedos. Seu nariz já estava coçando, mas ele não iria abandonar aquela flor.

Ele fechou os olhos sentindo o espirro vir. Esperou cinco segundos e espirrou.

– Saúde. – Uma voz disse ao lado dele. Ele abriu os olhos e se virou rapidamente pra se deparar com a imagem de um garoto loiro.

– Eu achei que você não viria. – Castiel disse, recebendo um meio sorriso do outro rapaz.

– Meu irmão, Sam, arrumou confusão com outro garoto, um tal de "Dirk". Você conhece?

– Não, nunca ouvi falar. – Respondeu o moreno.

– Nem eu. Mas parece que ele estava tentando arrumar encrenca com meu irmão. Só que esse Dirk não sabe que meu irmão luta. – Dean completou, arrancando um olhar surpreso do menino.

– Pelo menos ele se defendeu, não bateu sem motivo. – Castiel disse.

– Sim. Se ele batesse no menino sem motivo, aí seria ele quem levaria uma surra de mim. – Dean disse e sorriu. Castiel acompanhou seu sorriso. – Vamos?

– Sim, claro. Eu só preciso passar na minha casa antes e avisar meu pai. Ele vai ficar uma fera se souber que eu saí sem avisar. – Castiel respondeu.

Logo os dois começaram a jornada guiada por Castiel até a casa do rapaz. Quando chegaram, Dean ficou aguardando na parte de fora, mesmo com todas as insistências para que ele entrasse.

O Novak foi em direção ao seu quarto. Jogou sua mochila na cadeira e colocou a flor no vaso, parando um instante para sorrir para as duas rosas na sua estante. Rapidamente ele abriu seu guarda-roupa, pegando um perfume e borrifando contra sua pele. Guardou o frasco e saiu correndo em direção a cozinha.

– Pai? – Chamou entrando no local.

– Sim? – Questionou o homem de olhos claros.

– Pai, eu vou dar uma volta com um amigo meu, certo? – Ele disse.

– Que amigo? – Chucky perguntou.

– Do colégio. – Respondeu de forma apressada.

– Pode ir, mas volte cedo. Seu irmão vem pra casa hoje e você não vê ele faz tempo. – Respondeu o homem, arrancando um sorriso de Castiel.

– Obrigado, pai! – Ele disse já correndo em direção a porta e saindo rapidamente, apenas para dar de cara com o Winchester sentado no degrau da porta. O menino loiro rapidamente se levantou e ficou de cara com o mais baixo.

– E aí? – Questionou ansioso.

– Vamos! – Castiel sorriu.

Os dois caminharam praticamente sem rumo. Dean tinha um lugar em mente, então começou a guiar a caminhada dos dois até o local.

Castiel apenas aceitou sorrindo enquanto conversava com o rapaz a sua frente.

- 𝘤𝘢𝘳𝘵𝘢𝘴 𝘦 𝘧𝘭𝘰𝘳𝘦𝘴! 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐞𝐥.Onde histórias criam vida. Descubra agora