13.

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La vie est difficile, petit.


Ashley chegou em seu quarto aquela noite, deitou seu corpo na cama, mas não conseguiu dormir. Cinco percorrendo seu corpo, os beijos em seu pescoço e o mesmo tirando sua blusa não saia de sua cabeça. E se "Diego" não tivesse atirado, o quê aconteceria? Será que iria rolar? Dúvidas rodeavam sua cabeça. A garota riu. Quem diria que LeFay estaria pensando em meninos? Por muitos anos era apenas "não incendeie uma casa" ou "POR QUE VOCÊ INCENDIOU UMA CASA?", e agora, todos os pensamentos são voltados pra um. O garoto que a acolheu por más intenções, mas que acabou desistindo e cuidando da menina. O garoto mais egoísta e cínico que existe em toda terra. O garoto que por muitas vezes, quase a matou, porém que sempre a salvou. Número Cinco, em carne e osso.

Ela fechava os olhos e se contorcia sobre a cama tentando pegar no sono, mas a sensação dos dedos dele correndo seu corpo a deixava eufórica. A mesma sentou na cama, olhou pela janela e viu o céu noturno. Tinha estrelas, mas não muitas já que estava nublado. Em seguida, ela levantou, se espreguiçou e olhou para porta. Foi lá que ele estava. Ela chacoalhou a cabeça tentando espantar os pensamentos e bateu levemente em seu rosto. Carter saiu de seu quarto e foi até a cozinha, encontrando Klaus e Diego compartilhando uma garrafa de vinho.

— Problemas pra dormir, Sheyshey?

— Um pouco. Diego. — cumprimentou.

— Ashley.

— Pode me colocar uma taça, Klaus? — o mesmo assente.

— Você bebe? — Diego diz.

— La vie est difficile, petit. — ela pega a taça e beberica.

— O quê uma criança como você tem de dificuldade?

— Ela não é criança, seu bobo. — Klaus ri. — É mais velha que você.

— Oh! Você é como o Cinco. — ao ouvir esse nome, arrepiou-se.

— Sim, exatamente como ele, menos egoísta. — ela virou a mesma de vez. — Já vou subindo. Boa noite, rapazes.

— Boa noite. — falaram em coro.

~ ~ ~

Cinco acordou meio cedo, como de costume, se levantou, foi ao banheiro e fez o que tinha que fazer. O mesmo iria acordar a menina, já que continuava dormindo, mas estava com um pouco de medo de como ela reagiria por conta da noite passada. Respirou fundo e andou até lá. Ela dormia tranquilamente, mal era percebível que tinha um comportamento maluco. Ele chacoalhou delicadamente a menina e viu-a abrir os olhos.

— Bom dia.

— Bom dia, Cinco.

— Dormiu bem?

— Terrivelmente mal. — se levantou.

— Você quer treinar? — se sentou na cama dela.

— Na verdade, não. Hoje queria tirar o dia pra dormir. — se sentou junto a ele.

— Você pode se quiser.

— É melhor não. — ela encostou a cabeça no ombro dele e o mesmo coloca sua mão na bochecha da garota.

— Tenho que ir.

— Tem mesmo?

— Sim, mas poderia ficar com você.

— Então fique.

Idwsyc - Number FiveOnde histórias criam vida. Descubra agora