Prólogo

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Noah mantinha os olhos abertos, apreciando o seu calor enquanto fazia círculos com a ponta do dedo na barriga de Ana Paula.

— Se isso for um sonho, por favor, não me acorde.

Ana deu uma risadinha, o dizendo que não era um sonho e ela era real.

— Eu sei que você é real, amor. Eu consigo te ver, ouvir e beijar — ele disse, retrucando-a. — Não se preocupe.

— Bobo.

Ela se aninhou mais ainda no seu abraço, deixando-o a proteger do mundo.

A tarde estava quente e a casa vazia, a sua mãe tinha saído para poder os dar alguma liberdade como casal hoje e ele apreciava muito o seu gesto já que era um dia especial. Sim, eles estavam fazendo mais um mês de namoro e depois de almoçarem juntos, ela tinha montando no seu colo e eles tinham transado feito dois cachorros no cio.

— É isso que eu desejo para o futuro — ele disse, depois de muito tempo em silêncio e ela perguntou o que, Noah continuou: — A gente junto, assim.

— Assim? Nus e transando feito dois cachorros no cio?

— Sim, por que não? Não pode? — ele retrucou, encarando-a e ela o respondeu que não. — E agora como que a gente fica?

E ele ficou por cima a beijando.

— Ok, talvez tenha me convencido — ela respondeu, rindo.

— Mas e quanto a nossa menina, já aceitou que o nome dela será Natasha?

— Não, amor. Que nome, pensa em um melhor-

— Melhor tipo o que?

— Agatha ou Agnes — retrucou ela. — Ou ambas, quem sabe não vem gêmeas?

— Não era você que queria só ter uma...

— Nunca se sabe, não é mesmo? — ela riu, ficando por cima dele. — Com você eu posso querer.

E se inclinou, dando-o um selinho.

— Assim eu me sinto importante.

— E é — respondeu Ana, rapidamente.

Os dois se beijaram e ela começou a rebolar no seu colo, atiçando-o para transarem. Noah apertou a sua bunda e mordiscou o seu lábio inferior antes de se afastarem e ela o perguntou:

— Mas e você, vai ter coragem de enfrentar o meu pai se me engravidar?

— Vou. Duvida?

— De você, amor? Nunca — Ana riu, assentindo com a cabeça. — Então por que a gente não começa com a Agnes ou Agatha agora?

Ele a encarou, com um sorriso de canto a canto malicioso.

— Não me atenta, menina...

— Atento — ela retrucou. — E como atento, com você eu quero tudo.

— Eu também e você sabe — ele respondeu, sério. — Uma casa grande para a nossa menina brincar com um Husky depois de um casamento com tudo o que você merece é o meu sonho.

Uma lágrima desceu pelo canto do olho de Ana Paula e ela o beijou se deitando com ele em seguida.

— Eu te amo — Noah disse, sussurrando enquanto se movimentava dentro da ruiva.

— Eu também te amo — ela respondeu, entre gemidinhos.

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