CAPÍTULO SEIS: CACHOEIRA

395 28 12
                                    

 —Okay, meu coração está em suas mãos.— falo ao me deparar com a belíssima cachoeira a minha frente.

Renato pegou a cesta de comida que estava do lado da quadra e depois andamos por vinte minutos por uma trilha com algumas pedras, onde eu agradeci muito aos céus por não cair, viemos conversando e ele comentou que o caminho era assim devido a essa área está abandonada pelo hotel porque os hóspedes não vinham mais, então o hotel não ver sentindo em continuar a dar manutenção na área. Perguntei então como ele ficou sabendo e Renato disse que pediu ao gerente um lugar mais reservado para levar a garota que ele está tentando conquistar, o gerente sugeriu essa cachoeira já que todas as outras áreas do hotel estarem sendo usadas para o casamento.

—Tenho seu coração e isso é muito bom, mas não o desmerecendo este órgão não é muito sexy, preferia ter em minhas mãos o lugar onde ele ta guardado.— Renato comenta e eu sorriu com sua resposta cheia de segundas intenções. viro-me para olhar em seus olhos com meu melhor olhar sedutor e brinco com os dedos no decote da blusa e apoio com a outra mão em seu peitoral chegando mais perto dele olhando para cima fitando seus olhos e digo: — Quem sabe hoje você não tenha uma breve demonstração?

A mão dele que estava em minha cintura para me dar apoio no caminho puxa-me para perto pressionando-me em seu corpo e fazendo meus seios soltarem no decote apertado do biquíni por debaixo da blusa. Renato olha eles e suspira.

— E tudo que mais quero, imagino seus peitos na minha boca a muito tempo. Se me permite a ousadia... — Renato se abaixa um pouco soltando a cesta no chão, afrouxa o aperto em minha cintura e põe a mão que estava ocupada e agora livre em cima da minha e tira do decote para logo substituir pela sua. — Imagino que eles não vão caber completamente nas minhas mãos e eu vou ter toda paciência do mundo em beijar, tocar e chupar cada um porque é isso que eles merecem.

Tudo bem. Vamos só checar os batimentos cardíacos um pouco acelerados, respirar um pouquinho mais fundo para levar ar aos pulmões que parecem estar com algum problema de falta de oxigênio e tentar não gozar na calcinha só com a imagem do Renato chupando meus seios. Tudo certo, checado e agora podemos prosseguir.

Eu sempre fui ousada e tudo que eu queria, corria atrás para ter, pode parecer que sou mimada mas e muito pelo contrário. Dona Rose com seu jeito autoritário sempre me ensinou que se quisesse algo teria que merecer, para poder dar valor e saborear a vitoria de ter quando conquistasse. Então em tudo na vida sempre busquei o melhor e isso também se tratava de homens, se eu quisesse ficar com um cara, eu que ia atrás e os seduzia, muitas vezes já me fiz de "donzela indefesa" quando via que o rapaz não queria uma mulher que tomasse a frente. ah a masculinidade frágil. nesses casos o desafio se tornava mais prazeroso ainda. quando conseguia o queria fazia o cara comer na minha mão e quando cansava partia para a próxima. Apenas com Fabio que infelizmente julguei ser meu amor verdadeiro me deixei ser dominada e ate mesma feita de trouxa, mas no final foi bom para aprender a não deixar isso acontecer novamente.

Só que agora chego a situação que estou vivendo, Renato está mexendo comigo em tão pouco tempo e de um jeito que não sei se é seguro para meu coração. ontem eu queria aproveitar o momento e agora eu não paro e pensar nele hoje mais cedo minha mãe teve que chamar a minha atenção várias vezes porque toda hora eu lembrava da noite passada e de como seu beijo é gostoso e me deixa sem chão, o jeito que ele gosta de me provocar e vem para cima de mim sem medo das consequências tão certo de seu poder sobre mim. Em apenas dois dias Renato está me levando a ter sentimentos que não sei o que fazer, lidar e seguir.

Porque é tudo tão complicado?

Acordo dos devaneios quando sinto sua boca tocar minha bochecha e trilhar um caminho de beijos ate meus lábios que ele sela pedindo passagem com a linguá e logo dou, a mão que estava no meu peito desce para minha cintura se juntando a outra puxando-me mais para seu corpo assim aprofundando o beijo.

Sua boca tinha um gosto meio cítrico, porém não azedo como se ele tivesse mal hálito. Mas sim um gosto picante que causava pequenos arrepios em meu corpo e deixa minha boca formigando, um sabor único que eu tenho plena certeza de que nunca mais encontraria em nenhuma outra pessoa.

Estou tão fodida, ou preste a ser.

Renato se afasta e eu solto um resmungo querendo que ele volte a me beijar mas o safado rir e diz:

—Ah outras partes do seu corpo que eu também quero beijar.— Renato vai descendo para meu pescoço e me faz ter um mixe de sentimentos entre ciúmes de seus lábios que chupam aquela área com tanto fervor e excitação que está fazendo minha buceta pulsar cada vez mais, os bicos dos meus seios começam a mandar sinais de que também estão acordados e que querem atenção imediata. Há, entrem na fila.

Renato vai descendo sua boca e sua mão vai subindo ate chegarem ambos no seu destino final que é o meu decote, sua mão abaixa a blusa com o sutiã do biquíni e logo meu mamilo aparece todo pontudo e exitado, o rapaz deixa um beijo em cada seio e desce em seguida beijando com delicadeza soltando um gemido de apreciação e depois molha o mamilo sortudo com sua saliva e ai o suga cumprindo exatamente o que disse a poucos segundos que faria, homem de palavra esse Renato.

—Deliciosos, como eu imaginei. — Ele levanta a cabeça e diz com a voz rouca depois volta a ação.

Fecho os olhos e me deixo levar pelo momento, depois eu me importo com meus sentimentos ou sei la o que.

Levo minha mãos aos seus cabelos castanhos e o puxo sua cabeça para mais perto lhe dando livre acesso ao que quisesse fazer comigo.

Renato abaixa o outro lao do decote e vai para o outro seio, enquanto isso começo a soltar pequenos gemidos de prazer e querer mais contato, levanto sua cabeça fazendo assim ele soltar meu seio e um blop é ouvido, esse som envia uma vibração direta para meu ventre, exitada, volto a beijar-lho juntando nossos corpos. me esfrego nele e sinto seu pênis pressionando minha barriga, suas mãos passeiam pelo meu corpo e as minhas vão para a barra da sua camisa, quero tocar seu corpo, nos afastamos e ele me ajuda a tirar ela, a jogamos no chão e eu admiro o peitoral do homem a minha frente novamente.

Lembro que ele zoou comigo ontem por ficar olhando ele e resolvo brincar com isso, fingo limpar uma baba no canto da minha boca e Renato sorrir entendendo ao que estou me referindo.

— Agora é a sua vez Mariane. — um vento frio sopra e meu corpo quente se arrepia cruzo os braços passando a mãos tentando me aquecer. — Não precisa disso tire sua roupa e vamos para a água que eu te aqueço.

—Essa água nem deve ta fria, ai meu pai do céu. — ajeito meu sutiã e tiro a blusa, depois o short ficando com meu biquíni azul-turquesa, seguro minha roupa na mão e me sinto um pouco tímida com o olhar devorador do Renato. — vamos logo.

Renato pega a cesta de comida, joga sua blusa no ombro e depois estende a mão para mim, aceito e caminhamos para mais perto da entrada da água.

Contemplo a beleza desse lugar e de como tudo aqui é maravilhoso, viro a cabeça para ver o que Renato faz e ele coloca cesta no chão, abre e joga sua blusa la, estende a mão aberta para mim e eu entendo que e para dar a roupa pra ele guardar e assim faço.

Não soltamos nossas mãos em todo o processo e uma coisa que eu acreditava que só acontecia em livros quando as personagens descreviam que sentiam uma corrente elétrica passando pelo corpo está acontecendo agora comigo. ela parece ir e voltar entre nossos corpos.

—Você sente isso? — pergunto observando nossas mãos.

—A corrente elétrica?— me permito só acenar em confirmação. — sim, eu sinto.

ficamos um momento em silêncio, as palavras queriam sair mais eu não sabia como formulá-las.

Renato aperta minha mão e eu o encaro.

—Eu quero só que lembre do que lhe disse essa manhã, vamos com calma, eu também estou sentindo só que acho melhor a gente curtir primeiro e se conhecer antes de do nome para o que está acontecendo e depois nos arrependermos. — Ele se aproxima e sela meus lábios rapidamente.— Não quero impor nada, e se você quiser nos começamos a namorar e... —o interrompo

—Eu não vejo problema algum em nos conhecermos primeiro, aproveitar os próximos dias e depois do casamento a gente ver no que vai dar, o problema real e que você está me fazendo sentir coisas que eu nunca senti antes, pode parecer meio bobo, mas eu não estava esperando nada disso agora. Ter um relacionamento ou me envolver com alguém não estava nos meus planos, só que meus sentimentos estão me avisando que isso é mais do que eu posso imaginar.

—Sei o que quer dizer, também sinto que isso aqui..—ele aponta com o dedo indicador para nós dois— É mais do que podia imaginar também. Eu só queria uma semana de férias da minha vida, deitar em uma rede e relaxar zoando a Suzana e a deixando com mais cabelos em pe por causa do casamento.

Riu do que diz e mas tranquila por saber que ele também não estava esperando nada disso, começo a puxar ele para a beira da água.

—Lucia está deixando ela louca com tudo isso de casamento perfeito. — paramos na beira só para tirar nossos chinelos e eu coloco meus pés na água fria me arrepiando no mesmo momento porém sigo em frente e Renato me acompanha. —Só que elas merecem, depois de tudo que passaram para ficar juntas, o perfeito ainda é pouco.

—Concordo com você, ainda lembro de como a Suzana ficou arrasada com a Lucia se casou com a bosta lá. cheguei a pesar que ela nunca se recuperaria. fiquei com medo de perder minha amiga.

—Realmente, foi tensa aquela época,

Já estávamos com a água na cintura quando paramos e mergulhamos nos molhando por completo. nadamos e apostamos corridas. rimos bastante e eu as vezes tinha que "brigar" um pouco com Renato por me beijar me distraindo e assim quando eu já estava entorpecida por sus lábios ele soltava na minha frente e anunciava a largada me deixando pra trás.

Uma hora depois saímos para comer um pouco, conversamos sobre como aquele lugar era paradisíaco, gostos musicais e ele me contou que cantava profissionalmente e eu falei que era dentista, mas não demos muito foco para esse assunto e logo voltamos para água.

Estávamos jogando água um no outro quando o Renato mergulho e logo emergi na minha frente e me puxou para um beijo quente, eu profundei colando meu corpo no seu e passando as mãos pelas suas costas e peitoral.

Ele desceu a mão e a encheu com as abas da minha bunda e apertou a com força me trazendo para mais perto, fazendo assim eu sentir seu pênis duro em contato com a minha buceta que fez eu derreter mais ainda.

Uma excitação latente começou na minha virilha e eu geme entre o beijo arranhando suas costas, com um impulso na água enlacei minhas pernas em sua a cintura e comecei a me esfregar na sua ereção, buscando alívio no fogo que está me queimando.

Mas foi o mesmo que jogar gasolina.

Renato arfou e com a mãos na minha bunda me ajudou no meu rebolado.

Nos separamos e nossos olhos se encontraram, apesar de estar arfante e não conseguindo raciocinar muito bem no que estava acontecendo. Os olhos escuros dele me prenderam não deixando eu olhar para mais nada.

Se algo acontecesse em nossa volta eu não perceberia porque o seu olhar era a única coisa que eu enxergava.

Ele sorriu de lado percebendo como eu estou em suas mãos e se esfregou mais forte em mim o que me fez gemer mais alto não resistindo e fechando os olhos.

—Porra como tu geme gostoso Mariane, to doido pra ver como vai ser quando gozar. Goza pra mim. — ele disse com uma voz rouca me fazendo vibrar mais e quase gozar.

—Só... mais um....pouqui..pouquinho...humm — tentei falar

—Não se segura, dá um alívio que eu sei que a sua bucetinha quer. Caralho ela deve ta toda quente e molhada. Goza que já eu vou fazer ela ficar mais encharcada .

Suas palavras fizeram minha mente fértil trabalhar e imagens dele me fudendo em tudo que e posição me levaram ao ápice do prazer. Gozei gemendo alto e logo sinto a boca do Renato sobre a minha ele "estoca" mais algumas vezes e logo solta um gemido mais baixo e me abraça pela cintura apoiando a testa na minha.

Ficamos abraçados por um tempo só sentindo os espasmos, quando logo escuto uns barulhos de passos e galhos se quebrando.

Viramos a cabeça ao mesmo tempo em direção ao barulho e escutamos em seguida:

— É parece que esse lugar não é mais tão secreto assim.

NOSSA VEZ (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora