Na manhã seguinte, voltamos a rotina normal, Thiago foi me buscar logo cedo, finalmente havíamos terminado de coletar as provas e feito o dossiê necessário para atacarmos a máfia Italiana.
Chegamos no escritório de Kenya, e encontramos todos reunidos, para a minha surpresa, Diogo estava presente, encarei ele, que desviou o olhar.
— Que diabos ele está fazendo aqui? – Pergunto.
— Eu o autorizei a ir com a gente Sophia! – Thiago fala e eu o encaro.
— Sei que você me odeia, mas, se vão atacar as bases da máfia Italiana, eu sei bem como entrar e acredite, depois que mataram meu irmão, não tem ninguém nessa sala que queira mais acabar com isso do que eu! – Diogo fala e eu reviro os olhos.
— Que seja! – Falo e sento na minha cadeira.Nicolai explicou como funcionaria o plano, primeiro, iriamos até a base da máfia italiana onde eles mantem as mulheres e crianças de refém, obvio que não seria fácil, por isso, contaremos com a ajuda de uma equipe tática, que irá na linha de frente com a gente e também, uma equipe que irá desativar as armas de segurança automáticas e as câmeras, essa equipe, vai ficar na mansão.
Além de mim, dos meus irmãos, Thiago, Tyson, Kenya, Nicolai e Diogo, também irão com a gente alguns dos melhores soldados da máfia.
Depois de ouvir o plano, pego meu equipamento, Bryan me cutuca e faz sinal com o olhar para Diogo, dou de ombros. Arrumamos tudo e nos preparamos. Mikhail nos encontrou na sala e pediu nossa atenção.— Essa missão, irá custar vidas, tanto do nosso lado quanto do deles, fiquem atentos, não deixem seus colegas sem proteção, somos família e nessa família, ninguém fica para trás! – Mikhail fala.
— Pelo sangue e pela honra senhor! – Respondemos em coro.
— Voltem vivos e com a cabeça do inimigo nas mãos! – Mikhail fala e então saímos.***
— Okay pessoal, ativem seus comunicadores! – Kenya fala e eu ligo o meu.
— Boa sorte! – Thiago fala, todos descem dos carros.
Antes de entrarmos no local, Thiago segura meu pulso.
— Eu amo você, não morra! – Thiago fala e eu sorrio.
— Volte para mim ou te mato! – Falo e ele sorri.***
Kenya, eu e mais vinte pessoas nos separamos do grupo, o portão foi aos ares quando os explosivos detonaram, entramos correndo, atiramos nos guardas e chegamos a porta de entrada.
— Todos bem? – Kenya fala no comunicador.
— Hora de entrar! Vemos vocês em uma hora! – Tyson responde.Coloco rapidamente os explosivos na porta de entrada. Eles detonam, fazendo parte da parede sair junto com a porta.
Mais tiros, Kenya andava do meu lado, descemos as escadas e então ouvimos choros, mais tiros e mais corpos caindo no chão. Localizamos a porta de onde vinham os choros de crianças.
— Vamos entrar Sophia! – Kenya fala e eu concordo com a cabeça.
Estouro a maçaneta da porta e Kenya assume a sua posição, me dando cobertura, abro a porta e Kenya faz cinco disparos, atiro algumas vezes nos homens que estavam dentro da enorme e fedida sala. Sinto o impacto de algo contra o meu colete, mas não sinto a dor, mato o homem que atirou no meu ombro, agradeço mais uma vez por essas roupas a prova de balas realmente funcionarem, as crianças choram. Tiro o capacete e me aproximo delas.
— Está tudo bem, viemos tirar vocês daqui! – Falo e vejo o alivio em seus olhares.
— Vocês podem vir com a gente, estarão seguros! – Kenya fala.
Uma das meninas mais velhas, que não deve ter mais que doze anos, me dá a mão.
— E os bebes? – Ela pergunta.
— Vamos vir busca-los também, todos irão! – Falo e ela sorri.
Deixamos alguns soldados cuidando das crianças até tirarmos as maiores da casa, colocamos elas nas vans que já as esperavam e voltamos, os bebês também foram tirados de lá, todos iriam primeiro para uma das instalações que tinham médicos pediatras esperando por eles, incluindo, minha mãe.— Achamos as mulheres! Acabou! Voltem para os carros! – Diogo fala e eu e Kenya voltamos.
Chegamos ao ponto de encontro, todos novamente.
— Quantas mortes? – Thiago pergunta.
— Dezessete dos nossos se foram! – Alguém responde.
— Hora de irmos para casa pessoal! – Kauan fala e todos entramos nos carros, vi que Diogo foi algemado novamente, para que voltasse a sua cela assim que chegássemos na mansão.As próximas semanas foram assim, descobrir onde eram os esconderijos e invadir eles, resgatar e matar cada um deles, claro, que alguns soldados se renderam, mas, a maioria morreu em nome do que foram treinados para fazer.
Kenya e eu andávamos dentro da enorme mansão quando notamos algo de errado na conversa em nossos comunicadores.
— Isso está muito quieto! – Thiago fala novamente.
— Eu concordo. – Tyson fala.
— Tem explosivos, corram agora! – Bryan fala e então ouvimos algo caindo.Olho para Kenya assustada, corremos para onde eles estavam e encontramos todos caídos no chão, com ferimentos leves, menos Bryan, que não estava entre os feridos.
— Cadê o Bryan? – Falo e Kenya me olha assustada.
— Merda! – Nicolai fala.
— Alguém viu o Bryan Novack? – Tyson fala no comunicador.
— Levaram ele senhor! – Alguém fala no comunicador e em seguida mais tiros são dados.
— Equipe dois, hora de entrar! Acabem com todos! – Kenya fala.Bryan havia sido levado, não sabíamos para onde, mas com certeza sabíamos por quem e porquê. Quando retornamos a mansão, a terceira equipe já trabalhava em rastrear Bryan.
— Como estamos? – Pergunto.
— Nada, ainda. Ele sumiu do mapa! – Rose, uma das hacker da máfia fala.
— Que merda! – Falo chutando o sofá.
— Vamos achar ele Sophia! Fica calma e tenta pensar no que fazer quando acharmos ele! – Kauan fala e eu concordo com a cabeça.***
Três dias. Três dias aterrorizantes se passaram desde que Bryan foi levado, atacamos mais cinco bases da máfia Italiana e não o encontramos. Olho para a janela mais uma vez, bufo, com raiva por ainda estar sem respostas.
Meu celular vibra, olho a mensagem de um numero sem identificação. Lá estava Bryan, amarrado, sangrando por conta dos vários machucados, a mensagem seguinte dizia "Se não quiser que eu termine de matar ele, é melhor fazer o que eu digo'' Sinto minhas mãos tremerem, a garganta ir fechando lentamente.Eu aguento todo tipo de dores, torturas, desde que não mexam com a minha família, porque essas pessoas, são o que me fazem achar motivos para viver, mesmo que o mundo seja cheio de pessoas ruins. Respondo a mensagem.
"É só me falar o que fazer!" . Não obtive resposta durante duas longas horas e então, o que eu imaginava aconteceu." Você vai trocar de lugar com ele e morrer em seu lugar! " " Dentro de quatro horas um carro vai parar no estacionamento do Shopping Nort Rio e irão te trazer, não conte nada a ninguém, um passo em falso e seu irmão morre! "
Ando pelo quarto, pensando no quefazer. Alguma coisa é jogada pela sacada, pego a pedra que jogaram e olho obilhete amarrado nela "Melhor não arriscar!".
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Mulher Do Boss - Saga Destinos Livro 1 -
RomanceSinopse: história de Sophia Harvelle Novack. A filha mais nova de Bernardo e Lia, infelizmente não herdou a sorte dos pais para o amor, Sophia foi ameaçada diversas vezes durante sua vida, por inimigos que nem ela mesma sabia o nome, até que um d...