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OI OI

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PoV. Harry

Tomlinson mordeu minha orelha, deixando um beijinho logo em seguida e eu revirei os olhos de prazer.

Apertei meus dedos em seu cabelo, sentindo os fios macios e mordi meu lábio inferior, a boca de Louis trilhando um caminho quente e molhado pelo meu pescoço.

— Olha o que você faz comigo, cachinhos. - ele sussurrou, cravando os dedos na minha cintura e forçando meu corpo para baixo.

Eu estava montado em seu colo, sentindo perfeitamente seu membro duro como pedra, preso dentro de sua calça de pirata.

A sensação fez meu corpo vibrar de desejo, pegar fogo e quase me fazer perder o controle.

Quando o sol começou a nascer, nós descemos do monte e Louis dirigiu até a rua da casa do Desmond. Ele estacionou na esquina, para não corrermos o risco do xerife nos ver.

E desde que desligou o carro, eu estava em seu colo, nós dois nos beijando e odiando a necessidade do fôlego, que nos obrigava a nos separar.

Tomlinson deslizou as mãos por minhas pernas e eu puxei seu rosto para mim, mordendo seu lábio e puxando devagar. Seu corpo acompanhou o movimento, o peito colado no meu.

Nossas línguas voltaram a se tocar, quentes e molhadas. Tão cheias do gosto um do outro, que eu suspirei, arranhando suas costas.

Louis passou as unhas por cima da minha fantasia, acendendo meu corpo e me fazendo remexer em seu colo.

Soltei um longo gemido, passando os braços por seu pescoço e ele me apertou contra si. Chupei seu lábio, rebolando devagar.

Passamos quase a noite toda nos beijando e mesmo assim eu não conseguia me afastar.

O som das sirenes do carro de polícia me fez pular de susto.

Nós dois olhamos para trás na mesma hora, vendo o carro parar com as luzes piscando. O sol da manhã me permitiu distinguir o policial sentado no banco do motorista.

— Droga, é o meu pai. - sussurrei - O que ele quer? Seu carro está parado.

— Ele sabe que o carro é meu. - Louis olhava Desmond sair da viatura de polícia - Provavelmente quer me dar um sermão gratuito.

Pulei para o banco do lado, tapando minha boca e com os olhos arregalados.

Eu passei a noite fora com Louis, nem chequei meu celular. E sabendo o ódio de Desmond pelos Serpentes...

— Relaxa. - Louis sussurrou, afastando a franja bagunçada dos olhos.

Mas quando o xerife bateu no vidro do carro, meu coração já estava a mil.

Louis baixou o vidro, afundado no banco, como se nada estivesse acontecendo.

— Tomlinson, voc- - Desmond parou no meio da frase.

Ele usava seu uniforme e tinha uma carranca no rosto.

Uma carranca que foi substituída por choque, quando me viu ali dentro.

— Fora do carro! - Desmond berrou para Louis, já abrindo a porta, sem permissão - Agora, Tomlinson! O que pensa que está fazendo com meu filho? - ele arrastou Louis para fora do carro - Mãos onde eu possa ver!

— Calminha aí. - o Serpente falou, o tom apenas levemente frustrado.

Pulei para fora do carro, entrando na frente de Desmond, que tinha uma expressão meio assassina no rosto.

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