ANNE
Philippe passeava os dedos pelas minhas costas, enquanto eu me ajeitava em seu peito, escutando os batimentos dele voltarem ao normal depois te termos transado.
— Usamos camisinha? — pergunto, tentando me lembrar.
— Sim. — murmurou.
Ficamos um bom tempo na mesma posição, até eu falar que precisava de um banho e me levantar, indo até o banheiro. Escuto Philippe resmungar algo mas mesmo assim me acompanhou, chegando no banheiro em seguida.
Ligo o chuveiro e me enfio debaixo do mesmo, puxando Philippe junto, o beijando.
[…]
— Achei que a Maria fosse vir para a sua casa hoje. — digo e pulo no balcão, me sentando enquanto Philippe procurava por algo na geladeira.
— Ela vai ficar mais um dia com a Ainê. — falou e se virou, fechando a geladeira enquanto colocava água gelada em um copo.
— É? Por que? — pergunto.
— Ela vai apresentar o uma pessoa para a Maria. — disse e se aproximou, ficando no meio das minhas pernas. — E como a pessoa é muito ocupada, só deu para marcar no dia que ela vem para cá.
— Ah, sim... — murmuro.
— Deve ser o namorado dela. — deu de ombros.
— Não sabia que ela estava namorando. — digo e ele coloca as mãos em minha cintura, apertando a mesma.
— Nem eu, só desconfio. — deu de ombros novamente e colocou o rosto na curva do meu pescoço, deixando beijos pelo mesmo.
— Eu estou com fome. — murmuro.
— Ah, Anne, daqui a pouco comemos! — disse e mordeu meu pescoço levemente, me fazendo suspirar.
— Amor, nós...
— Shiu. — murmurou e juntou nossos lábios, descendo as mãos para a minha bunda e me puxando mais para ele.
*
semanas depois— Tia, eu não quelo dançar não. — resmungou Vitória, fazendo bico.
— Poxa, Vih! — digo e me agacho, ficando de frente para ela. — Vai ser legal. Eu posso até colocar a sua música predileta.
— Jula?!
— Sim! Você só precisa me dizer qual é. — falo e vejo ela fazer uma cara pensativa.
— Acho que não eu não tem música pedileta, tia.
— Nenhuma? Alguma música que você gosta muito, muito. Pode ser até de algum desenho.
— Dêxa eu lemblar. — falou.
— Tá bom. — digo e ela vai para longe de mim, se sentando no lugar dela e olhando para a parede enquanto batia o indicador na bochecha.
Sorrio e volto a atenção para o pequeno som ao meu lado, tentando ligar o mesmo. Após um tempo, consigo e coloco músicas para tocar, começando a dançar com as crianças pela sala.
Sinto uma tontura e me afasto deles, os deixando lá e me aproximando da porta para tomar um ar.
— TIA! — escuto e me viro para eles, vendo Vitória correr até mim novamente.
— Oi, querida. — digo e respiro fundo para que a sensação ruim saísse do meu corpo.
— Eu já sei a minha música pedileta!
— É? E qual é? — pergunto e sinto minha vista embaçar. — Ai, Vih, espera um minuto que a tia não tá bem.
— O que foi, tia?
Abro a boca para responder mas minhas vistas se apagam, não me dando tempo para fazer nada.
[…]
— O que aconteceu?! — escuto a voz de Philippe.
— Eu sei lá! — disse Zara. — Me ligaram dizendo que ela havia desmaiado e eles acharam melhor trazer ela pra cá.
— Ela não comeu antes de sair de casa?
— Não sei, eu saí primeiro que ela hoje. — respondeu Zara.
Aperto os olhos e os abro devagar, me acostumando com o branco do quarto. Olho para o meu braço e vejo a agulha do soro na mesma, me fazendo resmungar. Vejo Zara e Philippe se aproximarem de mim no mesmo momento, me encarando com olhos curiosos.
— Garota, você quer me matar do coração?! — perguntou Zara.
— Nos matar. — corrigiu Philippe.
Reviro os olhos e me sento, olhando para eles com tédio.
— Não quero matar vocês dois. Às vezes dá até vontade, mas hoje não. — digo e eles reviram os olhos.
— O que houve com você? — perguntou Philippe.
— Ah, me deu uma tontura do nada e eu me senti fraca. — murmuro.
— Anne, você comeu hoje? — perguntou Zara.
Respiro fundo, pronta para responder e levar um sermão dos dois, mas sou interrompida com a porta se abrindo e revelando o médico, que me olhou e deu um meio sorriso ao perceber que eu já estava acordada.
— Olá, senhorita Anne. — falou e se aproximou, enquanto os outros dois se mantinham do outro lado da maca, olhando atentos.
— Oi. — murmuro.
— Vou tirar isso de você. — falou e começou a retirar a agulha do soro, me auxiliando a segurar um pedaço de algodão sobre o local. — Seu desmaio foi consequência da sua falta de energia.
— Virou lâmpada agora. — resmungou Zara, fazendo Philippe sorrir e a cutucar com o braço.
— Não se alimentou, não é? — perguntou o médico.
— Não. — murmuro e sinto os olhares dos três me repreendendo.
— Você sabe que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, não sabe? — perguntou e eu assenti. — Não é nem um pouco recomendável pular ela. Ainda mais estando grávida.
— Eu sempre falo para ela com... — começou Philippe, parando em seguida e olhando para o médico com os olhos arregalados. — Estando o que?!
— Achei que já soubessem, desculpa. — falou o médico, olhando para Philippe mas desviando o olhar para mim logo em seguida. — Você está grávida.
A sala ficou em total silêncio por um momento, até a Zara abrir a boca.
— Ca-ra-lho! — disse.
***
oi kk
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Professora ━━ Philippe Coutinho
Fanfiction➳ onde philippe se apaixona pela professora de sua filha. ❃ iniciada - junho/2019 terminada - agosto/2019