quarenta

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ANNE

— Não acredito que o seu presente de aniversário foi me trazer em um motel para transar! — digo, tentando controlar a minha respiração e escutando a risada de Philippe ao meu lado.

— Ah, qual é, te levei para jantar também. — disse e me olhou, sorrindo.

— Eu te amo. — murmuro, vendo o sorriso dele aumentar. — Mas ainda estou meio brava com você.

— Se transarmos de novo a raiva passa? — perguntou e eu sorri, subindo no colo do mesmo e assentindo, juntando nossos lábios.

[…]

— Anne, vai logo. — Philippe apressou mais uma vez, me fazendo revirar os olhos.

Estava terminando de arrumar o meu cabelo, para aí simcirmos fazer um ultrassom.

— Se você me apressar mais uma vez eu vou demorar de propósito. — aviso e ele bufa, soltando o corpo sobre minha cama.

— Você acha que já dá para saber se é menino ou menina? — perguntou e eu dei de ombros.

— Talvez. — digo e passo um gloss em meus lábios, me virando e caminhando até ele. — Vamos?

— Está com pressa? — perguntou e eu revirei os olhos, arrancando um riso dele. — Vamos! — falou e se levantou, me dando um selinho e saindo rapidamente do quarto.

O sigo e entro no carro, enquanto Philippe me encarava para que eu colocasse o sinto logo. Faço e ele dá partida, indo em direção ao consultório.

[…]

— E dá para saber o sexo? — perguntou Philippe, interrompendo a médica e mordendo o lábio, olhando para a tela onde mostrava o bebê.

— Amor, deixa a médica terminar de falar, depois você faz as perguntas. — o repreendo.

— Desculpa. — pediu e a médica voltou às explicações sobre o desenvolvimento do bebê.

— Querem escutar o coração? — perguntou e eu sorri, confirmando.

— Queria saber o sexo. — resmungou Philippe, baixo mas não o suficiente.

Aperto a mão dele com força e ele faz careta, olhando para a tela novamente. Não demorou muito para que um barulhinho ecoasse por toda a sala. Sorrio e mordo o lábio com força, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.

— Meu Deus, eu vou ser mãe. — murmuro e a médica ri, me olhando.

— A ficha demora um pouquinho para cair, não é? — perguntou e eu assenti, secando uma lágrima que rolou pelo canto do meu olho. — Agora podemos ver o sexo. — disse.

— Graças a Deus. — murmurou Philippe.

— Vocês dois têm algum palpite? — perguntou e eu olhei para Philippe, que retribuiu.

— Menino. — falamos juntos.

— Bom, vamos ver se a intuição de vocês está correta. — disse e passeou o aparelho por minha barriga, olhando atenta para o televisor.

— E aí? — perguntou Philippe, olhando confuso.

— Hm... acho que não será possível descobrir o sexo hoje. — disse a médica, nos fazendo a olhar. Ela passeou mais um pouco com o aparelho e pressionou os lábios. — É, realmente não vai dar.

— Por que? — perguntamos ao mesmo tempo.

— O bebê está com as perninhas cruzadas. — disse e Philippe bufou.

— Está de brincadeira com o papai?! — perguntou, olhando para a minha barriga e me fazendo sorrir.

***

philippe: *doido pra saber o sexo do bebê*

bebê: *cruza as perninhas*

philippe:

philippe:

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Professora ━━ Philippe Coutinho Onde histórias criam vida. Descubra agora