Angel saí do seu país de origem para a faculdade. Para ela, uma garota inteligente que ama livros, é essencial um bom lugar de estudo, principalmente agora, depois que ganhou uma bolsa na Universidade Harvard, em Cambridge, Massachusetts. Percebendo...
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Angel/on.
Eu precisava daquilo. Precisava sair daquele lugar. A Grécia não é tão ruim, mas eu queria mais. Queria bater asas. Queria sair por aí e não conhecer ninguém. Queria saber mais sobre mim. Meu pai demorou para aceitar, mas ele sabe que não sou mais um bebê.
Por tudo isso, lá estava eu, em um grande aeroporto, com meu pai ao lado, com lágrimas nos olhos. Sentia uma leveza, que até a mala grande e azulada estava mais leve em minhas mãos suadas de ansiedade. Mas, embaixo deste misto de emoções boas, existia a tristeza, a saudade, o desconforto. Eu pensava, "Será que conseguirei um emprego?" "Meu pai ficará bem sem mim?" "Será que sentirei muita saudade?". Eu simplesmente estava uma pilha de nervos. Mas, acima de tudo, feliz.
Logo, o avião chegou. Era muito grande, mas mal pude apreciá-lo e meu pai me puxou para um abraço, chorando. Ele era muito emotivo, acho que puxei isso dele. Ele murmurava palavras de incentivo, como: "Você vai conseguir, acredite em si mesma!" "Tenho muito orgulho de você, minha menina!".
Entrei no avião com lágrimas nos olhos, triste por deixar meu pai. A sensação era estranha, afinal, eu nunca havia viajado sozinha.
Eu estava tão ansiosa, que não consegui dormir. Logo quando vi as ruas da cidade Cambridge, Massachusetts, e me apaixonei pelo que vi. As ruas eram cheias de árvores e a arquitetura harmoniosa. Com certeza os moradores gostavam de sua cidade.
Já estava tudo pronto, e eu tinha pagado com um dinheiro que estava economizando um hotel para ficar até achar um emprego. Não era lá essas coisas, mas era bom.
Eu me sentia muito aliviada em ter conseguido uma bolsa na Harvard, no curso de arquitetura. Pelo menos não terei que pagar isso. Mas tenho que pagar outras coisas, como minha estadia, transporte e outras coisas.
Sentei na cama branca do hotel e comecei a procurar vagas de emprego pelo computador. Babá seria legal. Adoro crianças!
Um dos primeiros resultados foi para: Uma babá para a mansão Steward. Não sei o que me atraiu naquele anúncio, mas cliquei em ler mais. O endereço da mansão era no centro da cidade, o que era perfeito, pois a universidade não era tão longe. Teria que pegar no máximo um metrô e uma pequena caminhada. Uma viagem curta. Era perfeito. Amanhã mesmo irei á casa para tentar conseguir o emprego.
Angel/off.
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Maxwel/on.
A campainha acabava de tocar e eu não queria atender. Talvez porque seja a babá, e eu, sinceramente, não quero velhas perambulando por aí com a Maxine.
---Vá atender a porta, Max!---Gritou o Magnus, de cima da escadaria.
---Vai você.---Bocejei. Não sou obrigado a tratar de velhas querendo um emprego.
Ele me lançou um olhar reprovador, mas desceu as escadas para olhar a velha pelo olho mágico.
---Uma garota.
Ele me olhou contrariado. Eu, por minha vez, fui logo ver a garota. Ela tinha cabelos ruivos como o fogo, olhos verdes que pareciam mágicos, sardas e um cachecol tapando seu pescoço. Maldito cachecol!
---Eu vou atender.---Falei, decidido.
A surpresa se estampava no rosto do meu irmão. Como se ele não soubesse de nossa natureza. Hilário.
---Oi, pobrezinha.--- Disse ao atender a porta e encarar seu pescoço. Meus olhos passeavam por sua expressão de espanto e desconforto.
---Eu, ahn, err, vocês precisam, de uma babá? --- Ah, claro! Uma garota como babá.
Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Magnus apareceu na porta. Logo agora, com as coisas ficando interessantes. Mas tudo bem. Observei a garota, antes de sumir no meio de casa.
Maxwel/off.
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Angel/on.
O garoto de olhos azuis me observara atentamente. Não conseguia parar de pensar na forma como ele me olhava. Estranha,
eu diria. Muito estranha. Tudo naquela casa tinha um ar meio estranho.
Acabei conseguindo o emprego. Acho que eles estavam desesperados, para encontrar alguém que cuidasse da menina, a Maxine.
Eu não sabia, mas agora terei que morar na mansão, com folga nos domingos. Tudo bem, o salário é maravilhoso. Não tenho do que reclamar.
Angel/off.
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