Capítulo 2

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Emma

Minha primeira manhã em Storybrooke estava sendo ótima.

Na noite passada deixei Henry em sua casa e conheci sua mãe adotiva intimidadora. Meus planos não eram ficar na cidade, mas receber ameaças daquela mulher e saber que minha presença a incomodaria me motivou a ficar. O garoto também contribuiu na minha decisão, mostrando que eu poderia ter uma vida que não fosse resumida em mudanças e procurar pessoas.


》•《

Me sentei no balcão do Granny's e Ruby me entregou uma caneca de chocolate quente com canela. Antes que eu pudesse recusar Henry se sentou ao meu lado.

- Não sabia se você gostava de canela - sorriu.

- Acertou garoto - tomei um gole - não deveria estar na escola?

- Você vai me levar, duh - disse como se fosse óbvio e colocou sua mochila nas costas.

Negar as coisas para ele era algo extremamente difícil. A capacidade dele de convencer parecia um poder, menos na questão de que eu sou a salvadora que vai acabar com a maldição que está na cidade.

O segui até sua escola e entrei com ele. Ainda tinham cartazes de boas vindas do dia anterior, bem decorados com flores e passadores desenhados a mão, um pouco exagerado, mas lindo. Levei Henry até a porta de sua sala e fiquei parada observando ele se arrumar em sua mesa.

- Nunca te vi por aqui - uma mulher loira parou em minha frente, devia ser a professora, muito linda por sinal.

- Eu sou nova na cidade... - sorri sem graça.

- Ah, é mesmo? - sorriu, e que mulher - quem é seu filho?

- O Henry - ela se surpreendeu - Bom, eu sou a mãe biológica - expliquei - ontem ele me achou.

- Então fugiu ontem para te procurar... bem que ele comentou sobre trazer uma "salvadora" para cá - aquela palavra de novo, não era possível.

- Ele sempre acreditou em contos de fadas?

- Comecei a dar aulas ontem, então não o conheço muito bem, mas considerando que ele disse que eu sou má e iria pagar com a sua chegada, acho que sim.

- Pagar? Pagar o que? - nada fazia sentido.

- Não sei, quem sabe uma bebida - piscou me deixando desconcertada.

- Ham... é... e-eu estou livre no almoço - gaguejei - seria bom conversar com alguém da cidade que não fosse a prefeita que me odeia.

- Regina é uma mulher difícil, mesmo com quem a trata bem - disse mais como um desabafo - mas enfim, preciso ir para a aula. Nos vemos no Granny's, senhorita?

- Swan. Emma Swan, e você?

- Malévola. Até mais.

Acenei com a cabeça e fui embora da escola para caminhar pela cidade, conhecendo o lugar que viria a ser meu lar por um bom tempo.


Regina


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