Anjo

862 14 2
                                    


Tinha a delicadeza da pétala
Suavidade de uma aquarela
Tinta solta que escorria na tela
Rosto meigo e amistoso
Pureza vivida com gosto
Inimaginável qualquer dureza
Pele clara abraçava sua carne
Que respirava com passividade
Ao redor da teia imaginária
Flutuava em nuvens precárias
Pairava no sopro do encanto
No arrasto de um canto
Era a graça presente no ausente
Nada mais do que um anjo
Pendente e solto no vento

Poesias de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora