Quando me deito

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Tem vezes que, quando me deito,
Bate uma agonia que escorre
Em lento desassossego,
Pelo leito do meu peito.

Tem vezes que, quando me deito,
Desapego dos meus medos e
Me deleito nos afetos e
Afagos que me passeiam,
Ora roçando rosto,
Ora todo meu corpo,
Num toque delicado
De Copos de Leite
Aninhando Lírios.

E tem vezes que, quando me deito,
Escuto um sussurro que,
No silêncio de um sopro,
Adoça meu coração,
Como se fosse uma oração,
Dizendo: Meu amor!!!

Poesias de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora