Arcos, tantos arcos
Verdadeiras filigranas
Figuras tecidas
Em renda fina
Numa infinidade tal
Que rumam e se arrumam
Com movimento sem fim
Se laçam e se abraçam
Dobram e encarolam
Num passo a passo cadenciado
Descansam com destreza
Suas belezas delicadas,
Nos capitéis das colunatas.
Descarregam suas cargas
Que escorrem pelos maciços verticais
E adentram nas profundezas da terra
São arcos do tempo
Que contam histórias
Arcos dos passeios e dos vãos
Das muralhas e abóbadas
Que nascem e renascem
E levam em seus seios
Segredos guardados
Nos vividos dos tempos.
![](https://img.wattpad.com/cover/194690904-288-k409770.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poesias de uma vida
PoetryViver é um desafio. Só os corajosos ousam transformar seus percalços, dúvidas, vitórias, alegrias e tristezas em poesia.