Capítulo 196 - Devorador de Almas

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[Nota inicial: então, como eu disse no capítulo anterior, chegamos a marca de 200 capítulos... Porém, o burrão aqui, não fazia a miníma ideia de que a história só pode ter 200 partes no máximo kkkkkkkkk'

Eu poderia repartir melhor se soubesse disto, ou se fizesse ideia de que teria tantos capítulos, mas vai ficar assim mesmo. Repartição meio torta para combinar com a história. Boa leitura ^^]



Uriel observou o anjo caído sendo engolido pelo turbilhão de almas e sentia seu poder crescente. Pelo jeito, não conseguirei guardar forças para uma possível batalha futura, ela pensou.

Subitamente, o turbilhão se dissipou em uma forte onda de energia.

O corpo de Azrael estava completamente imbuído em almas azuis, que ondulavam, entrelaçavam-se e gemiam em agonia. Seu rosto, até então oculto, era etéreo, emanando um forte brilho azul; e seus longos cabelos de energia ondulavam levemente. As lâminas de sua foice foram completamente incorporadas por uma luz branca-azulada.

Ele ergueu a foice e arremessou com ímpeto em direção a Uriel, que rolou para o lado, porém fora arremessada pela força gerada do impacto contra a parede. Azrael imediatamente recuperou sua arma e avançou, girando-a e atacando, alternando-a entre suas mãos. A arcanjo, com dificuldades, mantinha sua guarda alta, aparando todos os golpes seguidos, mas sendo cada vez mais pressionada para trás e sem chances de contra-ataque. No entanto, um dos ataques a desestabilizou, e próximo golpe do anjo caído veio com força, atingindo-a no centro do torso, com a lâmina penetrando na armadura até sua carne. Uriel grunhiu e moveu sua espada para contra-atacar, mas Azrael a ergueu e jogou para o outro lado do salão.

A anjo rolou pelo chão e se pôs de pé, observando rapidamente o sangue fluindo do rasgo em sua armadura prateada.

— Falso-vidro — ele dizia —, um minério poderoso para forjar lâminas. Contudo, também não esperava que iria penetrar na armadura de um arcanjo tão facilmente.

— Essa informação seria útil caso eu tivesse perguntado.

— Unf. As palavras desnecessárias dos Selos já culminam em sua mente?

— Talvez.

A névoa gélida tomou conta da espada da Uriel, e ela disparou um corte revestido pelo frio. Azrael concentrou as almas na foice e disparou em direção ao corte, dissipando-a em uma explosão álgida.

Uriel ergueu o olhar e viu o anjo caído caindo em sua direção. Ela se jogou para o lado, e a lâmina se cravou no chão violentamente. Azrael concentrou as almas e rasgou o solo de dentro para fora, lançando um turbilhão de almas e detritos. Uma parede de gelo se ergueu no momento seguinte, estilhaçando-se em fragmentos cintilantes com o impacto. Azrael rompeu em meio aos estilhaços e moveu a foice, porém Uriel se preveniu a tempo revestido a região de impacto com seu gelo, sendo assim apenas arremessada sem sofrer danos.

Não queria chegar a isto, mas..., ela pensava, só irá durar poucos segundos.

A arcanjo Uriel ergueu sua espada até sobre a cabeça e vociferou:

Desabroche, Flor do Inverno!

O broto em forma de guarda-mão da espada desabrochou em uma linda flor, emanando uma poderosa nevasca, assim como o próprio corpo de Uriel. O chão sobre ela começou a se congelar, e poucos segundos depois o salão fora completamente dominado pelo gelo. No entanto, Azrael, envolvidos pelas almas, continuava imaculado.

Os Cinco Selos 2Where stories live. Discover now