Capítulo XI

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C A P Í T U L O XI
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Ao chegarmos em casa, abri e deixe o carro na garagem, e depois saí dele junto de Hector que segurava sua mochila. Joguei para ele as chaves da entrada e o mesmo segue rumando para a porta da sala que ficava do lado de fora. Destrancou e a abriu, adentramos em seguida coloquei minha mochila no sofá, subindo para meu quarto para poder descansar um pouco. Deitei em minha cama e aproveitei para começar a me trocar.

— Alex, você... Ih, rapaz! — exclamou, fechando a porta rapidamente quando me viu sem camisa. — Foi mal.

Sorri com sua falta de jeito. Era besteira ele ficar assim, já que a gente anda sem camisa na praia quando a gente marca de ir. Porém concordo que é bem estranho dois homens num mesmo ambiente, com um dos dois sem camisa. Mas fazer o que? Somos como irmãos.

— O que quer, mano? — perguntei, e o mesmo mostra estar em posse da minha mochila, então entendi o recado. Peguei e a coloquei pendurada sobre a cabeceira da cama. — Valeu, cara.

— Que horas você pretende sair? — perguntou. Respondo sua pergunta, dizendo que teria de estar pronto por volta das 19h10, para que pudesse sair em quinze minutos até chegar lá. — Certo, e depois do jantar, o que fará?

O encarei desconfiado.

— Você está cheio de perguntas, não? — brinquei.

— Foi mal. Anos na escola, me faz soltar questões bem aleatórias — comentou e rimos de sua piada.

Dei de ombros antes de responder.

— Não sei... só sei que preciso descansar antes de sair para esse... jantar.

— Melhor dizendo: encontro.

— Claro que não, cara! — neguei, mas ele insistiu.

— Se não é encontro, então por que saindo somente você e ela? — indagou, e dessa vez senti que havia sido refutado. Estalou os dedos apontando para mim, com uma arminha de dedos. — De qualquer forma, divirta-se, está bem?

— Pode deixar.

— Mas sem passar dos limites, hein. — falou enquanto encostava a porta. — E quando digo "sem passar dos limites", quero dizer a calcinha dela.

Ri de sua brincadeira, e mesmo sendo idiota fazia sentido, já que minha pretendente estava em sua casa, talvez me odiando por eu ter mentido para ela sobre ser corredor.

Tirei minha calça e a joguei sobre a cama, peguei uma bermuda preta em meu guarda-roupa e a vesti. Em seguida saí de meu quarto, desci as escadas e o encontro assistindo televisão, assistindo algum anime.

Ignorei e continuei meu caminho, fui até a cozinha e de lá, perguntei se estava com fome e o mesmo disse que estava. Comecei a preparar alguma besteira para comermos e enquanto isso cantarolava uma música aleatória que me veio em mente.

— Sabe, estava aqui refletindo comigo. — comecei a falar enquanto o mesmo se levantava do sofá e vinha em minha direção, se sentando à mesa enquanto eu preparava os pães. — Já ouviu a música da banda "Foreigner"?

— Qual você fala? — indagou.

"I Want Know What Love Is" — respondi e o mesmo assente com a cabeça. — Então... creio que ela deu um tempo para poder repensar nas coisas.

Ele me olha como se eu parecesse estranho.

— Isso não seria parte da letra da música?

Assenti.

Corrida Pelo SonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora