Klaus Mikaelson. Aquele maldito nome não conseguia sair de sua cabeça. Mary estava completamente curiosa a respeito do híbrido. Ele era simplesmente interessante, algo nele o diferenciava do resto dos homens que Mary já conheceu. Claro, além do fato de que ele era um híbrido original. Porém, tinha mais alguma coisa, um tipo de mistério interior. Mary não conseguiu dormir bem, na noite após a festa do tão aclamado tratado que assinou. Ela não conseguia fechar os olhos sem pensar naqueles, olhos azuis.
Na manhã seguinte, ela estava deitada em sua cama, pensativa e frustada. Quando ouve duas batidas na porta.
— Senhorita Mary. Tem um homem no telefone, quer falar com a senhorita.— Rosalinde fala, apreensiva e exitante. Mary levanta curiosa para descobrir de quem se trata e em seguida abre sua porta. Rosalinde lhe entrega o telefone.
— Obrigada Rosalinde.— Mary agradece e fecha a porta em seguida. A garota pega o telefone da casa, e o coloca sobre a orelha.
— Quem é?
— Eu disse que nos encontraríamos de novo.— o coração de Mary, simplesmente quase sai de seu próprio peito, ao ouvir aquele maldito sotaque, que a atormentou na noite passada.
— Não achei que seria tão rápido. Aliás...como conseguiu esse número?— Mary pergunta confusa e nervosa. A garota se senta na beirada da cama, aguardando uma resposta. Só o que ouve é uma risada anasalada do outro lado da linha.
— Eu tenho meus meios. Mas isso não importa. Precisamos nos encontrar, Mary. É de extrema importância para mim.— Klaus fala, decidido e confiante. Mary pensava que com certeza, Klaus Mikaelson nunca ouvira um não, em toda sua vida.
— Certo. Se é tão importante assim. Onde?
— Russell. Daqui a uma hora. Não se atrase.
Depois disso, Klaus simplesmente desliga o telefone, sem esperar uma confirmação. Provavelmente o híbrido não aceitaria um não como resposta.Mary respira fundo, e pensa com calma sobre tudo. Se Klaus realmente tinha um assunto sério e urgente para tratar com ela, Mary, como líder das bruxas de New Orleans, deveria ir. É seu trabalho, representar as bruxas. Então era exatamente isso, o que faria.
A garota troca de roupa, e coloca um visual sério e elegante. Rapidamente, Rosalinde trás seu café e ela o toma com agilidade. Depois disso, sem avisar ninguém, Mary pega um dos carros da família, e dirige até o Russell.
Ao chegar no bar, restaurante, Mary se acomoda em um dos bancos acoplados com o balcão. Sem nenhum sinal do híbrido original, a garota decide pedir uma bebida.
— Com licença. Poderia me trazer uma cerveja?— Mary pergunta para a garçonete loira, do outro lado do balcão. A garota sorri simpática.
— Claro. Só um segundo.— ela responde e alguns segundos depois, entrega um copo de cerveja. Mary paga imediatamente e bebe um pouco.
— Você por acaso, viu um homem loiro, com sotaque, entrando aqui?— Mary pergunta, apenas certificando-se de que não chegou atrasada demais, e que Klaus não foi embora. A garçonete imediatamente fecha a expressão e encara Mary com desconfiança.
— Loiro? Incrivelmente sedutor e altamente perigoso?— a garçonete pergunta com um sorriso exitante. Mary sorri também.
— Exatamente.
— Não. Ele ainda não chegou. Mas...se quer um concelho. Não deveria chegar perto dele. Uma vez que se aproxima, é impossível sair de perto.— a garçonete loira fala, parecendo melancólica e distante. Um segundo depois ela volta a servir outras pessoas que adentram o bar.
Isso foi extremamente estranho. Porém Mary estava nervosa demais pra pensar em outra coisa, a não ser o breve encontro que teria com o misterioso Klaus Mikaelson.
— Pensando em mim?— Mary solta um pequeno e baixo gritinho, sinalizando o susto que havia tomado, ao ouvir a sedutora voz de Klaus Mikaelson, em seu cangote.
— Meu deus! Você me assustou seu idiota!— Mary exclama irritada. Klaus abre um sorriso convencido e se acomoda no banco ao seu lado.
— Não teria graça se não tivesse assustado.— ele fala com ironia e em seguida pede uma bebida para uma outra garçonete de serviço.
— Certo... Agora que estou aqui, pode por favor ser direto e objetivo, e me dizer o que quer?— Mary pergunta nervosa. A mulher havia acabado de tomar um enorme susto e seu coração ainda estava perigosamente acelerado.
— Calma querida, temos tempo. Quero conhecê-la melhor. Não é todo dia que vemos uma nova bruxa tomar o posto de líder, em New Orleans.— Klaus fala tranquilo e curioso. Mary respira fundo e toma mais um gole de sua bebida antes de responder.
— Não vim aqui pra bater papo. Niklaus.— Mary fala, tentando ao máximo transparecer autoridade.
— Certo. Então, vamos direto ao ponto então. A mãe de minha filha, recentemente se casou com o líder de uma alcatéia de lobos, garantindo proteção imediata, para minha filha.— Klaus respira fundo, parece cansado e preocupado. — Porém, a constante ameaça das, recentemente, suas bruxas, colocam cada vez mais, a segurança de minha filha em risco.
— Em minha supervisão, eu jamais permitirei que, bruxas, de minha casa, machuquem uma criança indefesa. Jamais.— Mary fala, convicta de sua promessa. A garota jamais deixaria uma de suas bruxas, machucarem uma criança inocente. Isso era um total absurdo. Alguma coisa deveria ser feita. E Mary não tinha certeza de que sua recente autoridade, fosse o suficiente, para garantir a segurança da pequena criança.
— Fico feliz em ouvir isso. Mas sabemos que mesmo sendo a líder, você não pode controlar um comando direto das ancestrais.
— Vou me esforçar ao máximo. Tem minha palavra, Klaus.— Mary o encara com sinceridade e abre um sorriso exitante.
— Seu esforço não é garantia, Mary. Precisamos de uma aliança maior. Algo mais forte e inquebrável, algo que com certeza, faria todas as bruxas pensarem duas vezes antes de atacarem minha família.— Klaus esbraveja nervoso. Mary ouvia cada uma de suas palavras, e cada vez mais, pensava sobre o motivo dessa conversa.
— No que estiver pensando, terá meu apoio, se garantir que não machucara nenhuma de minhas bruxas.— Mary fala séria, antes de realizar qualquer aliança com Klaus, como líder das bruxas, ela precisava garantir a segurança de todas elas.
— Tem minha palavra, garanto que nenhuma de suas bruxas morrerão, se concordar com meu plano.— Klaus fala, parece estranhamente exitante. O híbrido, toma mais um gole de sua bebida, Mary continua o encarando confusa.
— E então... Qual é seu plano de paz?— Mary pergunta e imediatamente Klaus a encara profundamente. Sua respiração estava irregular, o que deixava Mary cada vez mais apreensiva.
— Case-se comigo.
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The Alliance (SENDO REESCRITA)
VampireMary é uma bruxa muito poderosa que está prestes a se tornar a mais nova líder de todas as bruxas de New Orleans. Mas para continuar no poder ela precisa manter a paz entre vampiros e bruxas e ter um herdeiro para assumir o poder depois dela, e iss...