SETE

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Sim

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Sim. Klaus Mikaelson, estava disposto a fazer qualquer coisa por sua amada e querida filha. Porém, um outro filho. Um filho seu. Um segundo filho seu. Isso, era uma completa loucura.

Klaus arregala os olhos e sem emitir qualquer som, apenas observa a expressão apreensiva e nervosa de Mary.

Um filho?

— Sim. É tradição das bruxas de New Orleans, que toda líder, tenha, até os trinta anos, um filho legítimo seu. Para que no futuro, ele ou ela, seja o sucessor.— Mary explica, desviando os olhos do híbrido chocado em sua frente, bastante envergonhada. Porém volta a olhar para Klaus, quando nota um sorriso malicioso? Brotando em seus lábios.

Quer um filho meu?— Klaus pergunta, seu tom era extremamente malicioso, o híbrido estava parecendo pela primeira vez, achar graça da situação. Mary o encara com uma expressão fechada e irritada.

Quer se casar comigo?— ela pergunta ironicamente. Lembrando ao híbrido, quem fez a proposta mais insana, primeiro.

Certo. Se realmente precisa de um filho. Eu lhe dou. Até porque recentemente descobri que sou extremamente fértil.— Klaus ironiza e segue seu olhar para frente, tomando de uma só vez, um último gole de sua bebida.

— Exato. Bom...como isso vai funcionar?— Mary pergunta exitante.

Simples. Faremos uma cerimônia rápida, porém grandiosa o suficiente para que todos percebam nossa aliança eminente. Assim que acontecer. Suas bruxas, minha família, e os vampiros de New Orleans, que recentemente atendem ao meu irmão, rapidamente não vão mais causar problemas entre si. E a paz, finalmente reinará— Klaus explica sarcasticamente. Mary estava completamente atônita com tudo. Ela realmente iria se casar. Com o híbrido original.

— Você fala como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

E não é?

É um casamento, Klaus. Um maldito casamento arranjado, como nos filmes ou como na época. É insano, loucura completa. Estou literalmente, arriscando meu pescoço. E você permanece tranquilo, como se fosse simplesmente planejar uma festa.— Mary fala nervosa. Sua voz estava falhando, e sua cabeça começava a latejar. Era muita informação, muita informação em poucos minutos.

Se acalme.— Klaus fala, e antes que Mary possa evitar, ele leva uma das mãos até onde sua mão permanecia descansando no balcão do bar. Ele acaricia a extensão de seu braço e encara Mary com compreensão e gentileza. Mary, inebriada demais com seus perfeitos olhos azuis, e seu toque reconfortante e eletrizante, mal consegue formar outro pensamento, antes de puxar rapidamente sua mão para baixo e desviar de seus olhos profundos e hipnotizadores.

Desculpe.— Klaus sussurra, confuso demais com seus próprios atos repentinos. Os dois entram em uma onda confusa e estranha, antes de Mary se levantar repentinamente.

— Bom. Se está tudo resolvido então...— Mary pega seu celular com rapidez, louca pra sair do mesmo ambiente que o híbrido.— Coloque seu número aqui. Eu ainda não tenho.— ela fala, antes de entregar o aparelho para Klaus, que imediatamente o pega e começa a anotar seu número de celular. Os dois não trocam olhares no processo.

Ótimo. Manteremos contato, para marcar a data do casamento.— Klaus fala divertido. Mary abre um sorriso e antes de sair estende uma das mãos e abre uma expressão séria.

— Bom. Klaus Mikaelson. Foi bom fazer negócio com você.— ela o encara séria. Torcendo para que o híbrido não escute seu coração, estranhamente acelerado.

— Certo. Igualmente, Mary Smith.— ele aparta sua mão, e suas mãos estão se tocando. Seus olhares se encontram mais uma vez, antes de Mary rapidamente puxar sua mão de volta e sair, abrindo por último um sorriso pequeno e forçado.





Mary volta para sua mansão e na entrada da casa, encontra sua mãe, Marta.

Onde você estava?— Marta pergunta, autoritária, porém sempre com uma tranquilidade irritante.

— Resolvendo umas coisas.— Mary responde seca, e em seguida fecha a porta e se dirige até a escada do segundo andar. Porém é barrada por sua mãe, que entra em seu caminho.

— Não minta pra mim, garota.— Marta fala, ameaçadora. Mary instantaneamente se encolhe, porém, rapidamente, abre uma expressão irritada e autoritária.

Não tenho que te dizer nada! Sai. Da. Minha. Frente.— Mary esbraveja nervosa. A bruxa teve uma longa manhã, tudo o que precisava era de um bom banho relaxante de banheira, e uma cama quentinha a esperando. Não uma mãe insuportável, que odeia vê-la no poder.

— Karina diz que viu você em um bar, com Klaus Mikaelson.

Mandou me seguirem?— Mary pergunta com raiva, Marta já tomou sua vida em New York. Tomaria sua privacidade também?

Achei apropriado, para sua segurança. Mas acabei descobrindo que está trabalhando contra nós.— Marta fala aumentando cada vez mais o tom. Algumas bruxas, que passavam por perto, param para observar a discussão.

— Não estou trabalhando contra vocês. Estou trabalhando por vocês.— Mary fala, tentando respirar fundo e se acalmar. Outras bruxas se aproximam da confusão.

Está nos traindo. Trabalhando com os originais. O que pretende? Se aliar com eles e finalmente se livrar de todas nós, para poder voltar para sua cidade querida? E fugir dos seus compromissos???

Marta estava gritando. Ela estava completamente com raiva. E muitas bruxas começavam a comentar tudo o que acabavam de ouvir. Marta era esperta. Mary pensava. Formar uma grande confusão, apenas para desestabilizar seu poder entre as bruxas.

Mary mais uma vez respira fundo, e em seguida abre um inesperado sorriso tranquilo, surpreendo sua mãe, que pensava estar a deixando com uma raiva gigantesca. A garota ignora completamente a presença da mãe e sobe dois degraus acima. Ficando a frente de todas as bruxas ao redor.

Minhas irmãs. Sei que estão confusas e curiosas sobre o que minha mãe me acusa gravemente. Porém, vou esclarecer, qual minhas reais intenções aqui.— Mary respira fundo e sobe mais um degrau. Sua mãe Marta, permanece confusa e irritada.

— A verdade, é que eu nunca quis me tornar líder das bruxas de New Orleans. Porém, não tive escolha, a não ser tomar o lugar de minha mãe. Mas hoje, vendo realmente qual a situação, nessa cidade, que um dia já foi liderada por nós, eu entrei em choque. E tive que tomar grandes e importantes decisões, para retornar a paz, para todas nós.— muitas bruxas parecem atentas ao seu discurso. Outras parecem inspiradas. Marta continua escutando o anúncio da filha que tanto despreza.

— E é por isso, que tive que fazer uma aliança de paz, com Klaus Mikaelson.— muitas bruxas parecem surpresas e confusas.— Vou me casar com Klaus Mikaelson. E garantir de uma vez por todas, a paz entre os vampiros e as bruxas de New Orleans.

Murmúrios altos e confusos de diversas bruxas, inundam a enorme mansão. Alguns, parecem positivos, outros negativos. Marta encara Mary com uma expressão completamente convencida. A mais velha parece satisfeita, em ver Mary tomando uma decisão tão grave. Ela permanece com a expressão de que tudo saiu como planejado. Mary para de encara-la e volta a encarar suas bruxas perplexas.

— Sei que é uma decisão inusitada. Mas garanto, que com esse casamento, nenhuma de nós irá morrer pelas mãos de vampiros famintos e descontrolados. Uma nova onda de paz, reinará em New Orleans. Eu prometo.

The Alliance (SENDO REESCRITA)Onde histórias criam vida. Descubra agora