Passaram alguns dias, e Lisa e o pessoal estavam estranhos. Quando eu perguntava sobre as cartas, que ela havia pegado de minha mão, eles ficam estranhos. Muito estranhos.
Credo.
Até o Yoongi ta estranho comigo. O YOONGI!
Deus, eu preciso ler aquelas cartas. Tem alguma coisa relacionada a mim. Eu sei.
Bufo desanimada. Aquilo estava me cansando. Eles não falavam nada para mim. Aquilo era insuportável. A única coisa que eu provavelmente conseguiria fazer, era encontrar o marido da doutora. Kim Dak-ho. Se ele estiver vivo. Mas pra isso, terei de voltar para o laboratório. Eu sinto, sinto que não vasculhei direito. Além de que tinha alguns brinquedos espalhados pela sala. Suspiro.
Eu não sabia o que esperar. Simplesmente. Vou até a minha sala, aonde pego uma blusa e arco e flecha. Precisava voltar, imediatamente.
Assim que saio da fábrica, indo até a moto. Começo a arrumar as coisas para ir. Após arrumar, vou até o portão, aonde eu abro e passo a moto. E fecho. Dou uma ultima olhada para a fábrica, eu vejo Jimin e Tae vindo em minha direção.
Ligo a moto imediatamente, e sigo para Taejon. Estava de noite, não havia muitos zumbis, o que era maravilhoso.
-.-
Após algum tempo, e a gasolina quase acabar, eu chego em Taejon. Dirigo até aonde eu me lembro, e ao chegar, estava igual. Nada tinha mudado. Desço da moto, indo até a entrada. Tinha alguma coisa errada. Desde a primeira vez que entrei, eu sabia que tinha. Não é normal um local estar limpo desse jeito. Sem nenhuma gota de sangue.
- Tem caroço nesse angu.. - Falo baixo. Começo a procurar em tudo. Me aproximo em uma parede, e ela estava molhada. Como se alguém tivesse acabado de limpar ali. - Não acho que tenha zumbi aquático. Tem alguém aqui. Ta muito limpo para o meu gosto.
Paro de andar. Havia escutado alguma coisa nos andares de cima. Continuo parada, prestando atenção ao barulho. Tinha realmente, alguma coisa correndo em algum andar.
Vou em direção a escada, devagar. Subo ela em silencio, preparando uma flecha para atirar. Olho para o corredor do primeiro andar.
Paro.
Não é aqui. É no ultimo.
Subo mais rápido para o ultimo andar. Correndo. Ao chegar, ando pelo corredor devagar. Tentando não fazer o máximo de barulho. Começo a andar devagar, para a direção em que havia escutado o barulho correr. A ultima porta.
Ao chegar, abro a porta com cuidado. Pegando a pistola. Abro a porta com tudo, e aponto para a primeira pessoa que eu vejo. Uma mulher que tinha várias ataduras pelo corpo.
- Calma! - A mulher diz. - Eu não sou ameaça! Por favor!
Encaro para trás dela, tinha uma garota com pele morena igual a minha. E não tinha nem um pouquinho cara de ser coreana!
- Quem é você? - Pergunto, séria. - E quem é essa?
- Sou Go-eun. - Ela diz, tremendo. Pondo a mão na cabeça da garota. - Esta é Ah-ri.
Encaro elas. Estavam assustadas. Suspiro.
- Eu sou S/n. - Respondo, abaixando a arma. Fechando a porta.
- S/n? - A mulher parece surpresa. E põe a mão na boca, abafando um grito surpreso. - Você é mesmo S/n?
- Sim.. - Falo. Curiosa. - Por quê?
- Tia Go-eun.. - A garotinha chama a mulher, que a encara. - Essa é a S/a? Da qual a mamãe dizia que iria amar conhecer eu?
- Sim.. e fale direito Ah-ri. - A moça ri.Eu não estava entendendo nada. - S/n, é um prazer conhecer você.
- O mesmo.. - Digo baixo.
- S/a! S/a! - A garotinha correu até mim. E abraçou minha perna.- Você lembra a nossa mamãe!
- Nossa mamãe? - Falo baixo. Me agachando.
- Sim! Mamãe Nari! - Arregalo os olhos. - S/a é igualzinha a mamãe! Minha irmã é linda igual a mamãe!
- Irmã?- Sussurro baixo. Olho para Go-eun. Enquanto Ah-ri me abraçava. - Eu tenho uma irmã..?
- S/n.. - Go-eun me chama. - Nari deixou essa carta para ti, antes de... - ela suspira. - Você sabe!
Pego a carta. Tremendo. Eu suspeitava, mas..
Abro a carta, enquanto Ah-ri se soltava de mim. Sento-me no chão.
- "Querida S/n." - Começo a ler. - "Eu sei que ao ler essa carta, já terá encontrado Kim Ah-ri. Sinto muito pelo que tenha passado. Pela minha ausência. Mas seu pai recompensou tudo o que eu perdi. Fez o triplo. Javier era único. E me arrependo amargamente de ter te abandonado com ele. E ido para a Coréia, apenas por trabalho e também, pelo meu noivo. Kim Dak-Ho." - Respiro fundo, tentando me acalmar. - "Mas, eu preciso lhe dizer isso. Antes que eu vá. S/a. Minha doce S/a. Seu pai sempre me contou sobre o seu crescimento. Suas conquistas, e tudo mais...Mas apesar de sempre ter estado longe, minha bebê, eu sempre amei você. E eu sempre amarei você e Ah-ri. Minhas duas filhas. Peço que cuide de Ah-ri. Ela é uma criança doce. Tão doce quanto você." - Encaro Ah-ri, que estava a minha frente. Sorrio para ela. - "E se cuide. Você é fruto do amor entre mim e Javier. E Ah-ri é entre mim e Dak-Ho." - Passo a mão pela cabeça dela. - "Eu amo vocês, minhas pequenas. Assinado. Doutora Kim Nari/Emilia."
Abaixei a carta, calmamente, enquanto puxava Ah-ri perto de mim. Eu tinha uma irmã. Eu nunca estive tão feliz como estou agora. Abracei ela forte. Ela retribuiu forte também. E olhei Go-eun. A mesma parecia aliviada.
- Eu tenho um lugar para nós! - Digo segurando o rosto de Ah-ri. - E pra você também, Go-eun.
- Em realidade.. não poderei ir. - Ela diz, levantando uma das ataduras. Havia uma mordida. Encarei ela. - Foi há uns 2 dias.. A febre está me queimando por dentro.
- Sinto muito. - Digo, puxando Ah-ri para trás de mim.
- Não permita que ela me veja andando por ai. - Ela diz, apontando para minha irmã. - Por favor..
- Não posso fazer isso na frente dela! - Respondo nervosa.
- Ah-ri. - Ela chama. - Vá pegar suprimentos na salinha. Esta limpo, querida.
- Está bom, titia! - Ela sai com a minha bolsa. Encaro Ah-ri saindo da sala.
Olho para a mulher. Me aproximo dela, abaixando a cabeça.
- Continue marchando soldado. Cabeça baixa até o trabalho ser feito. - falo baixo, vendo a mulher se jogar de joelhos. - Até o amanhecer, continue marchando. - Digo pegando a faca. - Soldado, continue marchando à frente. - Enfio a faca em sua cabeça. E retiro após alguns instantes. - Fique em paz, Go-eun.
Me afasto devagar, indo até a porta, saindo e fechando a mesma.
Ando-um pouco até uma sala que estava aberta.
Era Ah-ri. Sorrio ao vê-la pegar um coelhinho. E também coisas de desenhos.
Ela guarda dentro de sua mochila rosa, e entro para ajudar ela com os suprimentos. Começo a dar para ela algumas coisas, enquanto ela punha em minha bolsa. Depois que tinhamos pegado bastante coisa, saímos do lugar.
Ao ir em direção a minha moto, com um galão de gasolina, a abasteço. Estava de noite, era incrivelmente lindo a visão. Ah-ri parecia feliz.
Após encher o tanque, subi ela na moto e liguei a mesma.
Começo a dirigir de volta para casa. Mesmo que me irrite o ponto em que eles mentiram para mim, eu vou tentar não fazer nada.
Tentar.
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Our Guardian - IMAGINE BTS
FanfictionZumbis. Era isso que S/N via pelas ruas todos os dias. Via amigos, familiares, conhecidos perambulando. Rastejando. Ela matava por diversão. Até encontrar 7 garotos.