P.O.V S/N
Minha visão turva, e o cheiro de metal me deixava enjoada. Minha cabeça parecia que estava caindo sob elas vários pedaços de pedra, e tava me enlouquecendo. Não aguenta ficar num quartinho escuro, sem nenhuma alma viva além da minha. Se é que ainda estou viva.
Ouvia pelo corredor o salto irritante da mulher irritante vindo em direção a sala, e então a porta é aberta bruscamente, mostrando o meu susto.
- Eai, pirralha. - Ela diz. Pegando um pedaço de Beisebol, e então batendo em cima do meu machucado. Solto um grunhido sofrido. - Qual é, consegue fazer mais alto.
Ela bate mais forte, sob o machucado, dando para ouvir um barulho de osso ou de vidro sendo quebrado.
Sim, foi o meu osso.
Dei um grito que senti minha garganta ser rasgada inteira, e então, costurada.
- Bem melhor. - Ela quebra a corrente que segurava meus braços, me fazendo ir direto ao chão. - Temos que levá-la ao médico agora... Quebrou a perna, querida. Não poderá correr, e nem se defender.
- Foi você. - Digo. - Foi você que enfiou esse pedaço de vidro na minha perna, e ainda, quebrou ela com esse projeto de pedaço de madeira. Tenha vergonha, CL. Quando o Jay souber que você me machucou, adivinha quem vai ser torturada?
Ela da um soco em meu rosto, me fazendo ir para trás, e então mexer a perna. Solto um gemido de dor, e seguro as lágrimas.
- Cale a maldita boca, cadela. - Ela diz. - Você é o melhor produto dele, e o que atrai dinheiro. Vamos para a enfermaria. JUNG! - Ela berra, e um homem alto entra, me pegando no colo com cuidado.
O homem usava uma corrente em seu pescoço e parecia bem abatido, e parecia não dormir por um tempo, por conta das olheiras. Ele tinha um toque bastante gentil, e parecia realmente ter cuidado, como se eu fosse uma boneca de pano.
Meu corpo inteiro doía, e estava com uma vontade imensa de vomitar.Saímos da sala em que eu estava, e indo para a sala de enfermaria, onde no caminho, encontrei vários rostos conhecidos. Alguns conhecia pela arena, outros, soldados caídos. Podia ver o cinismo em seus olhares, quando me viam ser levadas. Certeza estavam felizes por me verem tão machucada.
Ao chegar na enfermaria, sou posta em cima de uma maca, aonde uma mulher que conheço muito bem, vem em minha direção. Seu nome era Sunmi, e ela era extremamente gentil com todos. Ela é uma das marinheiras que ficaram presas nessa bagunça.
- Olá, pequena Sun. - Ela me cumprimenta. - O que houve agora hein? Se meteu em problemas novamente?
- Bem, uma certa FILHA DA PU--
- Ela se machucou na cela. - CL diz após tampar minha boca com a mão. - Um vidro entrou e ela conseguiu quebrar a perna.
- Ah sim. - Sunmi solta um olhar desconfiado para CL, e a vê ficar nervosa. - Sei que foi você.
A mulher demoníaca parecia engolir seco, parecendo querer retrucar, mas não havia como. Sunmi era o braço esquerdo de Jay. A outra metade. Era bondade em pessoa.
- Não conte a ele. - CL pede. - Ele irá acabar comigo..
- Se eu não salvar a perna dela. - Sunmi começa a se preparar. - Você irá sofrer as consequências, e terá que pagar pelo produto que quebrou.
CL saiu, batendo os malditos saltos no chão. Ouvi o barulho da minha calça ser rasgada, e então o Jung ajudar a Sunmi.
- Ela quebrou o vidro e a perna sua.. - Ela dizia analisando o buraco. - Cortou os nervos e... Estraçalhou sua perna. Não tenho ferros para repor todas as partes.
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Our Guardian - IMAGINE BTS
FanfictionZumbis. Era isso que S/N via pelas ruas todos os dias. Via amigos, familiares, conhecidos perambulando. Rastejando. Ela matava por diversão. Até encontrar 7 garotos.